O DIAGNÓSTICO POR IMAGEM EM ULTRASSONOGRAFIA
Por: Rachel Roana • 28/1/2019 • Projeto de pesquisa • 7.650 Palavras (31 Páginas) • 316 Visualizações
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PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM EM ULTRASSONOGRAFIA
DANILO SALOMÃO NICOLI
ULTRASSONOGRAFIA NA SALA DE TRAUMA
Desafios para a consolidação dessa realidade
BRASÍLIA
2019
DANILO SALOMÃO NICOLI
ULTRASSONOGRAFIA NA SALA DE TRAUMA
Desafios para a consolidação dessa realidade
Pré Projeto apresentado à Faculdade UnYLeYa como exigência parcial à obtenção do título de Especialista Diagnóstico Por Imagem Em Ultrassonografia
Orientador: Igor Duarte Almeida
BRASÍLIA
2019
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. | 04 |
2 OBJETIVOS ...................................................................................................... | 06 |
2.1 OBJETIVO GERAL........................................................................................ | 05 |
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS........................................................................... | 05 |
3 JUSTIFICATIVA................................................................................................. | 07 |
4 METOLODOGIA ............................................................................................... | 10 |
5 CRONOGRAMA................................................................................................ | 11 |
6 REFERÊNCIAS.................................................................................................. | 14 |
- INTRODUÇÃO
De acordo com Chad Starkey o ultrassom (USG) é uma modalidade de ondas sonoras de penetração profunda, capaz de produzir alterações nos tecidos, por mecanismos térmicos e não térmicos (mecânicos). Atualmente é utilizado para diagnostico por imagem ou também como tratamento terapêutico.
Pelo fato de tratar-se de um dispositivo portátil, de baixo custo financeiro e isentar-se de radiação ionizante, esse método ganhou espaço nas salas de emergência. O ultrassom permite ao clínico realizar exames rapidamente repetidamente para obter informações de diagnóstico ao lado da cama. (MIRVIS e SOTO, 2016)
Por esse motivo, o ultrassom vem ganhando espaço na sala de emergência desde a década de 80. Na Europa, este método diagnóstico tem sido utilizado também na fase pré-hospitalar para a avaliação do doente traumatizado. Nesse caso é realizada a Avaliação Focalizada com Sonografia para Trauma (FAST). Trata-se de uma triagem padrão realizada em pacientes traumatizados e envolve avaliações de regiões anatômicas potencialmente suscetíveis a trauma como o pericárdio, na busca de hemopericardio e tamponamento, e também regiões abdominais como flancos e pelve, na busca por líquido livre em cavidade intraperitoneal. (FLATO et.al, 2010)
Apesar de suas restrições e sensibilidade limitada, o ultrassom é uma ferramenta muito útil para descartar lesões intra-abdominais ou intratorácicas maiores. (ANSENSIO, TRUNKEY 2016)
É sabido que a principal causa de morte no Brasil, em pacientes com idade inferior a 45 anos, está relacionada ao trauma, e esta é responsável por um terço das internações em unidades de terapia intensiva. Nessa perspectiva, o questionamento refere-se ao fato relacionado ao insuficiente uso dessa abordagem nas salas de emergência. A problemática seria a falta de aprimoramento técnico dos profissionais, ou pela escassez de recursos financeiros das instituições, ou mesmo, ambos. (ALMEIDA, 2010) (FLATO et.al, 2010)
O presente trabalho tem por objetivo analisar as vantagens desse método diagnóstico quando utilizado na área da emergência a fim de otimizar as condutas necessárias nesse ambiente em que a terapêutica precoce é imprescindível na obtenção de resultados satisfatórios.
- OBJETIVOS
2.1 Objetivo geral:
Conhecer as vantagens e desvantagens da utilização do método ultrassonográfico nas salas de emergência em pacientes vítimas de trauma.
2.2 Objetivos específicos:
Analisar a sensibilidade do ultrassom como método auxiliar no diagnóstico e definição de condutas no ambiente do trauma.
Identificar as principais indicações desse procedimento, assim como suas restrições.
Compreender esse processo diagnóstico como aliado na definição de condutas terapêuticas na sala de emergência de maneira rápida, onde a propedêutica necessita ser breve por se tratar de lesões ameaçadoras da vida.
- JUSTIFICATIVA
O trauma foi a principal causa de morte na população de adultos jovens brasileiros em 2018. Foi responsável também, por um terço das internações em unidades de terapia intensiva. Nessa modalidade de dano ao organismo, enquadram-se lesões ameaçadoras à vida e que ainda se comportam como um desafio diagnóstico como o tamponamento cardíaco e rupturas de órgãos sólidos na cavidade abdominal com consequente choque hemorrágico. (ALMEIDA, 2010) (FLATO et.al, 2010)
A avaliação inicial de suporte ao trauma foi desenvolvida pelo Colégio Americano de Cirurgia, conhecido como ATLS (Advanced Trauma Life Support). Nessa diretriz discutiu-se o período de OURO (“goldenhour”) das vítimas de trauma após o acidente. Foi definido como a primeira hora após o trauma, em que a possibilidade de sobrevivência é elevada quanto mais precoce forem aplicados os cuidados de emergência. Porém, o trauma abdominal fechado (TAF) ainda é um desafio por carecer de métodos acurados capazes de identificar lesões ameaçadoras a vida em tempo hábil. (ACS, 2008)
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