O IMPACTO DA OBESIDADE MÓRBIDA NA FUNÇÃO PULMONAR
Por: kedson.mateus • 15/3/2019 • Artigo • 653 Palavras (3 Páginas) • 194 Visualizações
CATEGORIA: NOTA PRÉVIA
O IMPACTO DA OBESIDADE MÓRBIDA NA FUNÇÃO PULMONAR
Kedson Mateus da Silva1
Janine Silva Ribeiro Godoy2
Alexandre Martins Xavier 3
Introdução: Obesidade é uma doença crônica na qual se verifica um acúmulo em excesso de gordura corporal, ao ponto de poder ter impacto negativo à saúde. A obesidade pode ser classificada utilizando-se o índice de massa corporal (IMC), obtido pela equação peso/estatura2. Foram considerados os intervalos de 30 a 34,9, 35 a 39,9 e > 40 kg/m2 como obesidade grau I, II e III, respectivamente. A obesidade mórbida é caracterizada pelo IMC maior ou igual a 40 kg/m². Esta forma de obesidade é classificada como grau III, que é a mais grave, pois, a este nível, o excesso de peso coloca em risco a saúde e tende a diminuir o tempo de vida de uma pessoa. Uma das comorbidades associadas à obesidade mórbida é a disfunção respiratória. O presente estudo teve por objetivo observar e entender o impacto da obesidade mórbida nas alterações da função pulmonar através de revisões de literatura. Metodologia: O presente trabalho trata-se de um estudo de revisão literária de caráter longitudinal e comparativo. Baseados em estudos realizados no período de outubro do ano de 2017 a março do ano de 2018, por literaturas de caráter primários e secundários, tais como artigos indexados nas bases LILACS, SCIELO e ELSEVIER. Utilizou-se como descritores “obesidade” e “função pulmonar”. Os critérios de inclusão nesse estudo foram artigos científicos publicados nos últimos 10 anos. Desenvolvimento: A obesidade é um dos problemas de saúde mais preocupantes, onde a sua presença dentre a população já é significativa. No mundo, 2,1 milhões de pessoas sofrem desse distúrbio. Já no Brasil, 609.000 adultos apresentavam a doença em 2003; e, atualmente mais da metade de população está em sobrepeso (52,5%) e destes, 17,9% são obesos. Essa síndrome pode afetar o tórax e o diafragma, determinando alterações na função respiratória mesmo quando os pulmões estão normais, devido ao aumento do esforço respiratório e comprometimento do sistema de transporte dos gases.
São relatadas durante o estudo, a redução da Capacidade Vital (CV) sem resposta ao uso de broncodilatadores, ou seja, a redução do volume expiratório de reserva e capacidade residual funcional devido à redução da parede torácica, complacência pulmonar e maior resistência respiratória. Considerações finais: É pertinente o estudo da obesidade mórbida e seu impacto na função pulmonar visto que é visível o aumento no índice de obesos dentre a população mundial e a evidenciação desse efeito negativo para a saúde o quanto antes, é de suma importância para o tratamento adequado, como exemplo a cirurgia bariátrica. Para comprovar tal afirmativa, realiza-se o exame de prova de função pulmonar pelo método da espirometria no pré-operatório e após a perda de peso, quando o paciente sai do quadro de obesidade mórbida, é constatado a melhora da função pulmonar através da realização da espirometria pós-operatório, ou seja, após a redução do peso, o impacto do grande volume de tecido adiposo sobre o pulmão é menor.
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