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Relatório Banco de Sangue

Por:   •  12/11/2019  •  Relatório de pesquisa  •  731 Palavras (3 Páginas)  •  370 Visualizações

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Aluno: Fabiane Pohlmann de Athayde                                         

Data: 26/09/2019

CASO 1: Paciente, feminino, 45 anos, histórico clínico de leucemia mielóide crônica

refratária, anemia e plaquetopenia, dependente transfusional, internada por Doença

Pulmonar Obstrutiva Crônica exacerbada (DPOC). Foi solicitado 1 CHAD e os resultados

das análises laboratoriais foram as seguintes:

PAI: I-Neg/ II-Neg

[pic 1]

[pic 2]

Pergunta:

1. Relacione o resultado da tipagem com o caso clínico do paciente.

A interação entre antígeno e anticorpo num paciente com anemia e leucemia pode não ser tão forte, como pode ser observado no anti-A. O resultado da tipagem é positivo, considerando que a paciente é dependente transfusional.

CASO 2: Paciente, feminino, 80 anos, dependente transfusional. Foi solicitado 1 CHAD

e os resultados das análises laboratoriais foram as seguintes:

[pic 3]

Perguntas:

  1. Relacione o resultado da tipagem com o caso clínico do paciente.

É importante levar em consideração que a paciente possui 80 anos de idade e consequentemente apresenta um número de anticorpos reduzido na circulação, o que pode ter levado a um resultado contraditório na prova direta.

  1. O que poderia ser feito para tentar resolver à discrepância da tipagem?

A recomendação é que se mantenha o soro incubado com as hemácias comerciais a temperatura ambiente por 30min. Caso não seja suficiente, incubar a 4°C por mais 30min junto com uma amostra controle e os tubos de hemácias para pesquisa de anticorpo irregular.

  1. Esta paciente é dependente transfusional, ou seja, em programa de transfusão crônica. Esta situação está relacionada à qual evidência imunohematológica? Medidas de prevenção são adotadas nesta situação, quais seriam elas?

Exposição a antígenos não próprios (aloimunização) e associação de anticorpos. Correta tipagem, fenotipagem das bolsas e cuidado no armazenamento e etiquetação.

CASO 3: Você acabou de ser contratado para trabalhar no serviço de Hemoterapia e, apesar de ter recebido o treinamento durante a semana, ficou com algumas dúvidas. Esta semana foi atípica, pois um funcionário tinha faltado e a rotina estava sobrecarregada pelo excesso de atividades que estavam sendo realizadas. Não deu tempo de registrar o treinamento e, logo, o funcionário mais antigo do serviço solicitou que você iniciasse suas atividades pela necessidade da rotina. Durante o dia chegaram os reagentes das análises e você colocou na rotina rapidamente, armazenou na câmara refrigeradora que estava a 12°C, os colocando em uso. No registro de temperatura da câmara refrigeradora contava a última anotação que era da semana anterior. Apesar das dúvidas, você iniciou as análises, pois você

tinha entendido as orientações e nem precisava consultar o POP. Recebeu a amostra do receptor, a qual estava com as iniciais do paciente, um pouco hemolisada e a solicitação de 1 CHAD sem o histórico clínico do paciente. Prontamente, você realizou as análises ABO, RH, PAI e Prova de compatibilidade. Dando sequencia, você colocou o tubo com a amostra e reagentes na centrífuga para realizar a análise e deu “start”, ao retirar percebeu que a centrífuga estava com a rotação mais alta. Ficou difícil para “desgrudar” do fundo do tubo, mas com agitação vigorosa foi possível realizar a leitura das análises, além disso, você percebeu também que o banho-maria estava à temperatura de 200C, como você não tinha questionado sobre a temperatura ideal, achou que estava de acordo, pois naquele dia abriram várias vezes a tampa durante a rotina. Os resultados obtidos foram os seguintes:

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