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Relatório de visita ao Museu de Ciências Morfológicas da UFMG

Por:   •  18/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  950 Palavras (4 Páginas)  •  1.292 Visualizações

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Universidade Federal de Minas Gerais

Sávio Cotta Lana

Relatório da visita ao Museu de Ciências Morfológicas da UFMG

Disciplina Biologia Celular aplicada à medicina

Professor Rodolfo Cordeiro Giunchetti

O seguinte relatório trata da visita realizada ao Museu de Ciências Morfológicas da Universidade Federal de Minas Gerais realizada no dia 23/03/2016 às 8:00, em decorrência da ausência na primeira visita do dia 09/03/2016, já justificada tendo como causa o processo de antecipação ao primeiro semestre de 2016, o que inviabilizou o comparecimento no dia em questão.

O objetivo a ser alcançado durante a atividade se resume ao aprendizado prático através da observação do conteúdo exposto no espaço do Museu, o conhecimento e identificação de estruturas que foram ou serão estudadas no decorrer do curso, bem como um vislumbre do passado e um pouco da história da Universidade.

Inicialmente, fomos conduzidos para o interior do Museu, onde algumas instruções sobre o comportamento deveriam ser seguidas, tais como não tirar fotografias ou tocar certas peças. Após esse momento, ficamos livres para observar o material exposto. Logo na entrada, era possível notar um telão interativo, provido de tecnologia Touch Screen, onde os visitantes eram convidados a movimentar uma imagem tridimensional de um coração e ver sua estrutura. Mais à frente, havia um modelo de uma célula, criada para deficientes visuais, possuindo organelas bem definidas e cuja superfície possuía um relevo diferenciado, próprio para o toque com os dedos. Ao lado, estavam dois microscópios dispostos na mesa, onde se encontravam micrografias de cortes de tecido epitelial pseudoestratificado ciliado e tecido muscular estriado esquelético. Próximo aos microscópios estavam espécimes nos quais foram utilizados técnicas de mumificação, dissecação e conservação, inclusão em resina, osteotecnia, injeção e corrosão, diafanização e esplancnotecnia.

Mais ao centro da sala, estava uma seção do Museu destinada à embriologia e ao sistema nervoso, onde observava-se o desenvolvimento do mesmo, micrografias de células nervosas, cortes histológicos de neurônios e medula espinhal. Algumas estruturas do sistema nervoso estavam preservadas em glicerina, enquanto a maioria estavam em uma solução de 10% v/v de formol, assim como a grande parte das peças do Museu, tal como explicado pelo biólogo Eduardo, que nos acompanhou durante a visita. Algumas peças chamaram atenção nesta parte, como o cerebelo, tronco encefálico, diencéfalo, meninges, encéfalo, telencéfalo, nervos cranianos e um corte sagital da cabeça.

Do outro lado da sala, à esquerda da seção do sistema nervoso, estavam alguns objetos e aparelhos utilizados no passado na UFMG, cuja observação permitia visualizar a evolução tecnológica sofrida pela Universidade. Havia um projetor de slides da década de 60, balança dos laboratórios de pesquisa, um micrótomo e um microscópio.

Na parte destinada ao sistema digestório, havia células do cólon e do intestino em destaque, bem como desenhos esquemáticos das estruturas desse sistema. Um interessante quadro de aspectos comparativos do sistema digestório estava presente, além cortes histológicos do esôfago, estômago, cavidade oral e língua. Também era possível ver o duodeno, pâncreas, fígado, segmentos de intestinos e a junção íleo cecal.

Na seção do sistema respiratório, cortes histológicos da traqueia, do epitélio respiratório e do pulmão eram evidentes, além da estrutura dos brônquios, pulmões e da arvore bronquial. Um quadro dos aspectos comparativos desse sistema também foi observado juntamente com desenhos esquemáticos dinâmicos das estruturas. Um aspecto de que merece ênfase é a representação do epitélio respiratório, composto de tecido epitelial pseudoestratificado prismático, destacando as células ciliadas e as células calciformes.

Na área do sistema circulatório, havia um corte

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