Ressonancia Magnética

ATIVIDADE 2 – ESTUDO DIRIGIDO: RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR

Questão 1

Trata-se essencialmente de amostra de uma determinada substância (ou mesmo tecido vivo) que, colocado sob a ação de um intenso campo magnético, adquire uma tênue magnetização, resultante do alinhamento de seus números quânticos de spin, os spins nucleares com a direção desse campo na condição de equilíbrio térmico com o ambiente, ocorre uma pequena dominância de estados paralelos ao campo magnético externo, de forma que essa magnetização muito sutil se estabelece.

Questão 2

A amostra de tecido vivo é colocada sob a ação de um intenso campo magnético, adquirindo uma tênue magnetização, resultante do alinhamento dos spins nucleares com a direção desse campo. Um pulso de radiofrequência (RF) é lançado sobre a amostra deslocando esses spins da direção em que se encontravam orientados, levando-os a um estado de energia excitado. Tendo sido excitados, os spins nucleares tendem a retornar à sua condição inicial, em um estado de energia mais baixa, permitindo a emissão da energia excedente na forma de radiação eletromagnética. Essa energia é que é detectada pelo equipamento para a formação de imagens anatômicas.

Questão 3

Dentre as técnicas utilizadas em RMf, a mais empregada atualmente é o chamado efeito Bold que baseia-se no nível de oxigenação do sangue. A ativação neuronal leva a um aumento no consumo de ATP o que implica no aumento na demanda por glicose e oxigênio. Para suprir essa necessidade ocorre uma elevação do nível de perfusão local, ou seja, um aumento localizado de atividade neuronal leva a um aumento local no volume e no fluxo de sangue. Essa alterações fisiológicas associadas à atividade cerebral acabam sendo fundamentais para a RMf em razão das propriedades magnéticas da hemoglobina (Hb), componente do sangue responsável pelo transporte e difusão de oxigênio no nível celular. A hemoglobina carregada de oxigênio (oxihemoglobina) ao atravessar a rede de vasos libera o O2 transformando-se em desoxihemoglobina (dHb) que possui a propriedade de reforçar localmente os efeitos do campo magnético externo, portanto nas regiões do cérebro em que há atividade neuronal mais elevada a passagem de oxihemoglobina para desoxihemoglobina é maior, levando a um aumento na concentração local de dHb. Para suprir esse déficit momentâneo de oxigênio, ocorre um aumento no volume e fluxo de sangue locais diminuindo a concentração de dHb. Essas alterações de concentração de desoxihemoglobina funcionam como um agente de contraste endógeno permitindo geração de imagens funcionais.

Questão 4

Os estudos funcionais que a RMf está sendo aplicada vão desde experimentos simples como a posição ritmada do polegar contra o indicador, até investigações neuropsicológicas envolvendo reações emocionais e julgamentos morais, passando por estudos ligados a funções cognitivas como linguagem e memória.

Questão 5

A RMf permite estudos de forma não-invasiva e livre de riscos com material radioativo, o que propicia a criação de novos padrões para a avaliação de disfunções neuropsiquiátricas e de pacientes neurológicos, sobretudo aqueles passíveis de serem submetidos a intervenções cirúrgicas. Nesses casos, pacientes

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