A Alimentação de Uma Pessoa Celíaca
Por: João Costa • 11/12/2020 • Trabalho acadêmico • 3.995 Palavras (16 Páginas) • 408 Visualizações
Instituto Politécnico de Beja Escola Superior de Saúde de Beja[pic 1][pic 2]
Curso Técnico Superior Profissional de Apoio em Cuidados Continuados Integrados
Alimentação de uma pessoa celíaca
João Costa nº 18691 Rafael Chora nº 18695
Beja 2019/2020
[pic 3]
Instituto Politécnico de Beja Escola Superior de Saúde de Beja
Curso Técnico Superior Profissional de Apoio em Cuidados Continuados Integrados
Unidade Curricular: Nutrição Humana
2º Ano// 1º Semestre//Ano Letivo 2019/2020
Alimentação de uma pessoa celíaca
Discentes: João Costa, Nº 18691
Rafael Chora, Nº 18695 Docente: Professora Olga Amaral
Beja 2019[pic 4][pic 5]
Índice
- Introdução 1
- Glúten 2
- Definição 2
- Intolerância VS Alergia 2
- Onde está o glúten? 3
- Doença Celíaca 3
- Definição 3
- Prevalência 4
- Apresentação Clínica 4
- Diagnóstico 5
- Alimentação de uma pessoa celíaca 6
- Alimentos específicos sem glúten (Alimentos Permitidos) 6
- Alimentos Perigosos 7
- Alimentos que contém glúten (Alimentos Proibidos) 8
- Alimentação equilibrada sem glúten 8
- Cuidados/Conselhos Úteis 9
- Testemunho Real 11
- Conclusão 12
- Referências Bibliográficas 13
I
Introdução
A realização deste trabalho foi proposta no âmbito da Unidade Curricular Nutrição Humana do 2º ano/ 1º semestre do Curso Técnico Superior em Apoio a Cuidados Continuados Integrados, lecionada pela Professora Olga Amaral e o tema proposto foi a alimentação de uma pessoa celíaca. A doença celíaca consiste, de forma sintetizada, numa doença auto-imune que ocorre em indivíduos com predisposição genética, causada pela permanente sensibilidade ao glúten (proteína presente nos cereais, trigo, centeio, cevada e aveia).
Com esta estrutura de organização pretende-se que o documento em causa seja simples, resumido, de fácil leitura e com seguimento lógico. Este trabalho foi elaborado segundo as normas APA que regem a organização e apresentação de um trabalho escrito. “O glúten está na ordem do dia pelos seus eventuais efeitos nocivos para a saúde mesmo daqueles que o conseguem digerir” (07.11.2013 Por Pedro Carvalho, nutricionista). A base da pirâmide alimentar mediterrânica é o maior da roda dos alimentos, o grupo dos cereais, sendo que a maior parte dos alimentos que constituem este grupo contém glúten na sua composição. Daí é importante referir que o glúten está na ordem do dia pelos seus eventuais efeitos nocivos para a saúde, apesar até há bem pouco tempo ser, apenas, familiar a doente celíaca (pessoas que não consegue digerir esta
proteína) com grandes limitações na sua alimentação diária.
A prevalência de doentes celíacos em Portugal é bastante baixa (1 a 3% da população), apesar de ser consensual que esta patologia está subdiagnosticada. A intolerância ao glúten não se dispersa apenas por uma forma, sendo que há uma sensibilidade ao glúten não celíaca que se traduz nos mesmos sintomas da doença celíaca (gases, desconforto abdominal, diarreia, dores cabeça, letargia, etc.).
Com este trabalho pretendemos dar a conhecer a proteína Glúten, a doença celíaca, como deve ser a alimentação de um doente celíacos, quais os alimentos positivos, perigosos e proibidos (Regra dos 3P’s) e quais os principais cuidados/conselhos a ter. Inclusive realizamos uma entrevista a uma conhecida do grupo que apresenta intolerância ao glúten, de forma a entendermos melhor esta patologia.
Glúten
Definição
O glúten é a nomenclatura referente ao conjunto de proteínas que são constituídas por gliadinas (proteínas monoméricas, solúveis em soluções aquosas alcoólicas) e gluteninas, presentes na constituição do endosperma do grão de alguns cereais, como o trigo, a cevada ou o centeio (Associação Portuguesa de Celíacos, s.d.). Como qualquer componente da nossa alimentação, tem um papel indispensável no crescimento, desenvolvimento e/ou manutenção do organismo e como qualquer alimento, apenas é utilizado, pelo corpo, após a sua digestão e absorção (Farmácias Portuguesas, s.d.).
O problema do glúten surge quando, como ocorre com qualquer intolerância alimentar, exalta uma reação fora do normal ao entrar em contacto com a mucosa do intestino (responsável pela absorção de grande parte dos nutrientes), (Farmácias Portuguesas, s.d.).
O glúten está associado a diversas patologias, tais como: alergia ao trigo, doença celíaca (autoimune) e intolerância ao glúten não-celíaca (não autoimune e não alérgica). A sua “agressividade” depende da sua composição e, como não é a mesma em todos os cereais, os efeitos são tolerados de forma diferente (Associação Portuguesa de Celíacos, s.d.).
Intolerância VS Alergia
A palavra glúten passou ter maior destaque na sociedade de hoje em dia, visto que, todos conhecemos alguém que acabou por descobrir que era intolerante ao glúten ou que possuía alergia perante esta proteína. É essencial saber diferenciar intolerância e alergia à esta proteína.
Intolerância ao glúten sucede quando a pessoa tem dificuldades em fazer a digestão desta proteína, danificando as paredes do intestino delgado, tendo como consequência diarreia, dor e inchaço abdominal, irritabilidade ou perda de peso (Médis, 2019).
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