A QUANTIFICAÇÃO DO TEOR DE IODO EM CLORETO DE SÓDIO
Por: larebatista • 31/5/2017 • Relatório de pesquisa • 1.332 Palavras (6 Páginas) • 557 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO PADRE ANCHIETA
QUANTIFICAÇÃO DO TEOR DE IODO EM CLORETO DE SÓDIO
JUNDIAI
2017
FABIOLLA VIEIRA
LARISSA BATISTA
QUANTIFICACÃO DO TEOR DE IODO EM CLORETO DE SÓDIO
Relatório de Nutrição do Centro Universitário Padre Anchieta como exigência parcial para a conclusão da disciplina de Bromatologia, sob orientação da Prof.ª Camila Molena de Assis.
JUNDIAI-SP
2017
SUMARIO
- INTRODUÇÃO ............................................................................................... 3
- OBJETIVOS ................................................................................................... 4
- MATERIAIS E METODOS ............................................................................. 5,6
- RESULTADOS E DISCUSSÕES ...................................................................7
- CONCLUSÃO .................................................................................................8
- BIBLIOGRAFIA ..............................................................................................9
- INTRODUÇÃO
IODO EM CLORETO DE SÓDIO
A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera a deficiência de iodo como um grave problema de saúde pública e enfatiza que cerca de 2 bilhões de pessoas, ou 35,2% da população global, apresenta deficiência de iodo em suas necessidades diárias, sendo que as sequelas decorrentes dos Distúrbios por Deficiência de Iodo (DDI). O elemento iodo é considerado essencial e necessário às funções normais da tireóide, sua presença no organismo em níveis anormais , sintetiza tiroxina (T4) e triiodotironina (T3). A carência de iodo no organismo afeta a secreção dos hormônios TSH promovendo alterações metabólicas. O excesso de iodo, por outro lado, pode aumentar os casos de tireoidite de Hashimoto e hipertireoidismo. (IESPES,2014).
Desde que foi determinada a obrigatoriedade da adição de iodo no sal, em 1953, o Ministério da Saúde realizou quatro pesquisas para quantificar a existência do bócio. No Brasil, em março de 2003, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) em sua RDC nº 130, de 26 de maio de 2003, e em seu Artigo 1º estabeleceu que: “somente será considerado próprio para consumo humano o sal que contiver teor igual ou superior a 20 (vinte) até o limite máximo de 60 (sessenta) miligramas (mg) de iodo por quilograma (kg) de produto”.(IESPES,2014).
Já no mês de abril de 2013, a ANVISA aprovou regulamento técnico que estabelece a nova teorização de iodo no sal de cozinha através da RDC n° 23, publicada no mês de abril de 2013, regularizou que o teor de iodo deverá estar igual ou superior de quinze (15) mg até o limite máximo de quarenta e cinco (45) mg por quilograma de produto. (RDC,2013)
Entre tudo essa prática foi adotada para reduzir a ocorrência de distúrbios causados pela deficiência de iodo, entre eles, o mais conhecido é bócio. Desta forma, a determinação de iodo no sal de cozinha é de vital importância para manter dentro dos padrões da ANVISA. (INSTITUTO ADOLFO LUTZ, 2008).
- OBJETIVO
Determinar a quantidade de iodo no cloreto de sódio , a partir da titulação e verificar se ele está dentro do valor recomendado pela RDC ou não .
- MÉTODOS E MATERIAS
MATERIAL PARA IODO
Pipeta
Becker
Erlenmeyer
Pipetador
Agitador
Barra Magnética
Bureta
Morça
Barra universal
Ácido sulfúrico
Solução de Amido
Tiossulfato de Sódio
Alimentos: Água destilada e sal de cozinha
METODO DE IODO EM NACL
Pegou-se o erlenmeyer . Dirigiu-se a uma balança analítica, e o pesamos, taramos e adicionou-se 2,5g de sódio. Retirou-se o erlenmeyer da balança, e colocou-se sobre a bancada.
Colocou-se 50ml de água destilada dentro de um Becker, e transferiu-se os 50ml de água do Becker para o erlenmeyer com a amostra. Adicionou-se a barra magnética dentro do erlenmeyer e colocou-se sobre o agitador e deixou-se por 5 minutos até que a amostra ficasse totalmente diluída e homogeneizada.
Pipetou-se na pipeta puxando com o pipetador 1 ml de ácido sulfúrico e adicionou-se no erlenmeyer que estava sobre o agitador. Adicionou-se 0,5 ml de iodato de potásso e dilui-se na amostra . Pegou-se 5 gotas de solução de amido ( mudando de coloração ficando azul marinho ) na amostra. Ambientou-se a bureta para evitar a diluição do tiossulfato com possíveis resíduos de água ou substancias utilixadas anteriromente, descartou-se a primeira a solução do tiossulfato. Pipetou-se novamente o tiossulfato de sódio transferindo o para a bureta. Prendeu-se a bureta na morça fixada a barra universal e colocou se sobre o erlenmeyer e deixou-se pingar na amostra dentro do erlenmeyer até que a solução fica-se incolor .Tomou-se nota da quantidade de tiossulfato utilizado .
Assim foram feitos esses procedimentos nas amostras 2 e 3 .
- Ao executar os mesmo procedimento com amostra 1 durante o processo de transferência do iodato de potássio para erlenmeyer com a amostra , houve um equivoco e adicionamos na amostra 10 ml ao invés de 0,5 ml de iodeto , nas amostras seguintes as quantidades de iodeto foram utilizadas corretamente, assim descartou-se a amostra 01.
- RESULTADOS E DISCUSSÃO
- CÁLCULOS
Tabela 1- Resultado do ensaio para determinação do teor de iodo no cloreto de sódio
AMOSTRA | TEOR DE IODO mg/kg | RESULTADO |
AMOSTRA 01 | 39,77 | DESCARTADO |
AMOSTRA 02 | 26,57 | CONFORME |
AMOSTRA 03 | 29,69 | CONFORME |
Cálculos dos resultados obtidos do teor de iodo no cloreto de sódio
- Mg de iodo = Vna2s2o3 X fx 10,58
Kg sal M Sal
Amostra 01 → Mg de iodo = 10 x 1 x 10,58 = 39,77 mg/kg sal (DESCARTADO)
Kg sal 2,66
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