A bioquímica na prática clínica: fracionamento, fome e saciedade
Por: Ro1008 • 4/12/2019 • Trabalho acadêmico • 337 Palavras (2 Páginas) • 434 Visualizações
UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL CURSO DE NUTRIÇÃO[pic 1][pic 2]
PROFESSORA: BRUNA NICOLETTO ALUNA: ROBERTA PAPPIS
A bioquímica na prática clínica: fracionamento, fome e saciedade
A nutricionista Simone Tonding explica o mecanismo da fome e da saciedade e como a bioquímica está relacionada fazendo todo o sentido na nutrição. Desde o nascimento determinamos quando estamos saciados, ao longo do tempo, devido a diversos fatores, se perde esta percepção de fome e saciedade.
Em nosso cérebro, o hipotálamo é o responsável por coordenar a fome ou saciedade, assim como o estômago, as influências do tipo de alimento consumido e as individualidades de cada corpo, bem como a sua microbiota. Conceituou apetite, fome, saciação e saciedade. O apetite é a vontade de comer e não a fome fisiológica, já a fome, ela sim é fisiológica. A saciação é o que nos faz parar de comer, determinada no momento da refeição com a plena satisfação. Já a saciedade é pós-prandial, ou seja, tem efeito após a refeição.
A insulina e o glucagon são grandes responsáveis por controle da fome, quando ingerimos um alimento de alto índice glicêmico ocorre a absorção rápida da glicose causando picos muito altos de insulina, com a queda brusca da insulina ocasiona a sensação de fome novamente.
Já os alimentos com baixo IG são absorvidos lentamente no organismo nos deixando mais saciado por mais tempo. Os hormônios que são ativados na fome são a grelina e colecistoquinina e na saciedade é a leptina e a insulina.
Simone trouxe um estudo de caso de um paciente com uma rotina sedentária, horas de trabalho sentado e com uma alimentação e horários inadequados que estavam o levando a diversos desvios das rotas metabólicas e do ciclo circadiano causando problemas como estresse, insônia, cansaço e sendo fator de risco para a síndrome metabólica. A conduta nutricional adequada, neste caso, é mudar a qualidade e o fracionamento dos alimentos, excluindo ultraprocessados da dieta, quando possível estar realizando as refeições fora do ambiente de trabalho e ajustando alguns horários visando melhorar o estilo de vida deste paciente.
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