AS PRINICPAIS CAUSAS DA OBESIDADE INFANTIL
Por: Aninha Reis • 20/11/2022 • Trabalho acadêmico • 1.564 Palavras (7 Páginas) • 140 Visualizações
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ BELO HORIZONTE
UNIDADE PRADO
ANA CAROLINA REIS SOUZA
CAMILA COLLA SCOFIELD
JOSÉ HENRIQUE DO CARMO RIBEIRO
AS PRINICPAIS CAUSAS DA OBESIDADE INFANTIL
BELO HORIZONTE
2021
ANA CAROLINA REIS SOUZA
CAMILA COLLA SCOFIELD
JOSÉ HENRIQUE DO CARMO RIBEIRO
AS PRINICPAIS CAUSAS DA OBESIDADE INFANTIL
Projeto do Trabalho de conclusão de curso apresentado à Universidade Estácio de Sá, como requisito para o título de Bacharel em Nutrição.
Orientador (a): Renata Gandra
BELO HORIZONTE
2021
RESUMO
A obesidade se tornou um dos maiores desafios da saúde pública no Brasil, ela está relacionada com o alto consumo de alimentos ultra processados e a baixa prática de atividade física. A patologia associa-se diretamente com inúmeras comorbidades, principalmente com as doenças cardiovasculares. O presente trabalho tem como objetivo realizar uma atualização sobre os principais fatores que levam a obesidade infantil e suas complicações. Será realizada uma revisão bibliográfica segundo as bases eletrônicas de dados: SciELO, Pubmed e Google Acadêmico, informações de sites, revistas, e textos de autores que tratam com lucidez sobre o tema.
Palavras-chave: obesidade infantil, alimentos industrializados, aleitamento materno, alimentação complementar, consumo de alimentos
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 5
2. JUSTIFICATIVA 7
3. HIPÓTESE 8
4. OBJETIVOS 9
4.1 OBJETIVO GERAL 9
4.2 OBJETIVO ESPECÍFICO 9
5. METODOLOGIA 10
6.CRONOGRAMA 11
7. REFERÊNCIA 12
- INTRODUÇÃO
A obesidade é considerada uma doença multifatorial de prevalência crescente e hoje assume caráter epidemiológico, como o principal problema desaúde pública na sociedade moderna (SABIA; SANTOS; RIBEIRO,2004).De acordo com Paes (2015) uma das doenças mais frequentes na contemporaneidade e fator de risco com diversas outras doenças, como a Diabetes e a Hipertensão Arterial, que acarretam várias complicações em curto e em longo prazo, uma vez que se trata de doenças crônicas.
Para Tucker (2006) a obesidade evoca muitos elementos que se relacionam de forma dinâmica e simultânea, portanto qualquer tentativa fragmentada de lidar com o tema se mostrará menos eficaz. Para ilustrar alguns destes elementos pode-se citar: a influência midiática que estimula uma alimentação inadequada ao mesmo tempo em que se cobra um padrão ideal de magreza, a economia/política que estimula o consumismo, os interesses da indústria da alimentação não saudável, a complexidade das relações familiares envolvidas, a discriminação social sofrida, a dificuldades subjetivas de cada um, entre outros.
É frequente na literatura sobre a obesidade informações sobre o aumento crescente da obesidade infantil e adulta em todo mundo. De acordo com Paes (2015) trata-se de um problema de saúde pública, mas também de uma questão social, já que as pessoas com sobrepeso são estigmatizadas. A visão da obesidade construída pela visão biomédica busca propor estratégias de controle e prevenção, através de programas prescritivos, verticais e culpabilizantes. Poulain (2013) propõe que, para serem mais efetivas as ações de prevenção nesta área deveríamos evoluir para uma lógica de responsabilidade partilhada, já que as campanhas de "combate" a obesidade extremamente prescritivas e baseadas em controle social mostram-se até mesmo contraproducentes em muitos casos. Estes dados apontam a importância de mais estudos na área.
Há necessidade de conhecer os alimentos que ofertamos as crianças, para que estas não venham a ter problemas de saúde com o decorrer de seu crescimento, como a obesidade. A alta ingestão de alimentos maléficos (Alimentos que podem trazer prejuízos a saúde como: Diabetes, Obesidade e hipertensão.) à saúde, e a pouca prática de atividades físicas, pode ser atributos que levem a causar obesidade em todas as faixas etárias, mas em crianças esse número é alarmante. De acordo com Tucker (2006) a vida moderna também pode influenciar e levar a obesidade, devido as interações sociais terem mudado, e hoje as crianças ficarem horas em frente à televisão ou ao computador, levando-os a ingerir lanches, refrigerantes, bolachas recheadas, e cada vez mais se distanciando de frutas, por exemplo. Essa nova prática social muitas vezes é incentivada pelos adultos, que também levam uma vida sedentária e tem os mesmos maus hábitos alimentares.
A vida moderna com tantos afazeres leva os pais e responsáveis a busca pela praticidade e assim recorrem a alimentos prontos e industrializados, contribuindo muito para uma futura obesidade infantil. Segundo a OMS- Organização Mundial de Saúde, a introdução e a organização alimentar na infância estão diretamente associadas às condições de saúde e nutrição atuais e futuras, esclarecendo que tudo começa com o aleitamento materno exclusivo até os seis meses, associado à incorporação de alimentos disponíveis na dieta da família, como frutas, cereais, verduras, legumes, raízes, ovos e carnes, e quando essa fase não é feita corretamente, acontecem inúmeros os prejuízos futuros para uma vida saudável.
Caetano (2010), relatou inserção antecipada de alimentos inadequados, como, as refeições baixas em volume e biodisponibilidade de nutrientes, como sopas diluídas, a insuficiência na oferta de frutas, verduras e legumes, a adição de mono e dissacarídeos (os chamados carboidratos simples ou açúcares) às mamadeiras e o oferecimento de alimentos industrializados, frequentemente consumidos pela família, são os grandes fatores prejudiciais e os principais responsáveis pelo desenvolvimento de complicações iminentes, dentre elas a obesidade infantil e a deficiência nutricional.
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