Alzheimer

1.2 Alzheimer

Mal de Alzheimer afeta de modo direto o cérebro de modo lento e progressivo, vagarosamente as funções cognitivas do cérebro do são danificadas, como por exemplo: atenção, memória, inteligência e linguagem. Isso tudo acontece devido uma proteína chamada “tau”.

Ela se acumula e forma barreiras entre as sinapses cerebrais. Com o passar do tempo, ou seja, o avançar da doença, essas barreiras ficam mais fortes e destroem as conexões entre os neurônios do córtex, responsáveis pela emoção, inteligência e percepção. evidências indicam que o acúmulo de outro peptídeo o chamado beta amiloide no cérebro ele inicia uma cadeia de eventos que resultou na alteração morfológica da Alzheimer. (Robbins,2008, p 972-973)

A doença é caracterizada por três principais sinais: alteração da memória, mudança de comportamento e dificuldade na execução de tarefas rotineiras. O Mal de Alzheimer é dividida em 3 estágios na sua evolução.

No estágio inicial da doença, a pessoa representa dificuldade com linguagem, em nomear objetos ou esquecer palavras e as lembranças recentes, elas costumam a se lembrar mais do seu passado.

Estágio intermediário com o avanço da doença surgem muitas dificuldades no dia a dia, como usar telefone, ligar e desligar os aparelhos eletrônicos.

No estágio avançado, que pode iniciar entre 8 e 12 anos, os distúrbios de memória são mais acentuados, mais severos, se torna muito mais aparente. O portador da doença não reconhece os familiares, tem dificuldade em entender o que está acontecendo no seu redor, dificuldade no autocontrole da medicação, dificuldade em aceitar o banho, esquece o local que mora, se torna uma pessoa vulnerável, agressivo e tem muitas alterações no humor, e até comportamentos inadequados em público. Mudança de peso, diminuição no apetite e alterações no sono.

Até o atual momento pesquisadores não alcançaram a cura para doença de Alzheimer. Porém foram encontrados medicamentos que permitem uma sobrevida maior, e que aliviam sintomas mesmo estágio mais grave da doença. Os tratamentos podem ser farmacológicos e não farmacológicos.

No caso do tratamento farmacológico, existem diversos medicamentos, entre eles os mais usados são dolepezila e galantamina, são fármacos que atuam na acetilcolina consequentemente aumentando a atividade e o funcionamento dos neurotransmissores saudáveis fazendo com que tenha uma melhor performance neuronal relacionada a memória e cognição, importante ressaltar que esses fármacos citados e os demais melhoram os sintomas, mas não modificam a história natural da doença.

Outro método que pode ser utilizado é o tratamento não farmacológico, que consiste em estimular o paciente a um funcionamento melhor possível diante da evolução da doença, entre esses tratamentos a estimulação cognitiva é um deles tem a característica de minimizar as dificuldades do avanço da doença as atividades são feitas em grupos ou individuais os objetivos desse método são: memórias coletivas e raciocínio. A estimulação social também tem importante ponto positivo com a finalidade de que o paciente tenha mais contato principalmente com a família. Outro método a ser realizado e a estimulação física/fisioterapia, estudos comprovam que esses exercícios ajudam a contribuir em vários aspectos como na independência, coordenação e força, além de prevenir o desenvolvimento improgressivo da doença.                                          A ingesta de determinados alimentos e nutrientes pode auxiliar no tratamento, são eles, uva, guaraná, vitaminas do complexo B, ácido fólico. Todo o tratamento combinado pode obter melhores resultados, otimizando a autoestima e a autonomia do paciente.