ESTUDO DE CASO: TETRAPARESIA PROGRESSIVA
Por: Edmilson Marques • 26/5/2018 • Trabalho acadêmico • 4.404 Palavras (18 Páginas) • 842 Visualizações
[pic 1]
CURSO DE BACHARELADO EM NUTRIÇÃO
JAQUELINE GUIMARÃES ALVES
ESTUDO DE CASO
Salvador
2018
JAQUELIINE GUIMARÃES ALVES[pic 2]
ESTUDO DE CASO
(TRETAPARESIA PROGRESSIVA)
Trabalho apresentado ao Estágio Curricular de Nutrição Clínica, no curso de Bacharelado em Nutrição, do Centro Universitário Estácio da Bahia como requisito parcial para aprovação na disciplina.
Orientador: Profa. Renata Oliveira
Salvador
2018
SUMÁRIO[pic 3]
1. APRESENTAÇÃO DO CASO CLÍNICO 3
2. APRESENTAÇÃO DO PACIENTE 3
3. HISTÓRIA CLÍNICA 3
- QUEIXA PRINCIPAL 3
- DIAGNOSTICO CLÍNICO 3
- HISTÓRIA PATOLOGICA PREGRESSA 3
3.4 HITÓRIA FAMILIAR 4
- HISTÓRIA SOCIAL 4
4. FISIOPATOLOGIA 4
5. HISTÓRIA CLÍNICA ATUAL 5
6. EXAME CLÍNICO NUTRICIONAL 6
7. HISTÓRIA NUTRICIONAL 6
8. DADOS BIOQUIMICOS 6
9. MEDICAMENTOS EM USO E INTERAÇÃO DROGA X NUTRIENTES 7
10. EVOLUÇÃO CLÍNICA NUTRICIONAL 8
11. DADOS ANTOPOMÉTRICOS 10
12. OBJETIVOS DA DIETA 11
13. PRESCRIÇÃO DIETÉTICA 11
13.1 CÁLCULOS DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS 11
13.2 DISTRIBUIÇÃO DE MACRONUTRIENTES 12
14. CARACTERÍSTICA DA DIETA 12
14.1 CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS 12
14.2 CARACTERÍSTICAS FISICO-QUÍMICAS 13
14.3 CARACTETÍSTICAS FÍSICAS 14
15. CARDÁPIO PROPOSTO 14
15.1 MICRONUTRIENTES 15
16. RECORDATÓRIO ALIMENTAR 16
17. REAVALIAÇÃO DO PACIENTE 17
18. ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS 20
19. CONCLUSÃO 21
REFERÊNCIAS 22
ANEXOS- CÁLCULOS DE ADEQUAÇÃO 24
1. APRESENTAÇÃO DO CASO CLÍNICO
Este estudo de caso é referente a uma paciente de 28 anos, portador do quadro de Tetraparesia Progressiva com história recente de aneurisma cerebral. A paciente foi admitida no Hospital no dia 02/03/2018, gestante necessitou fazer antecipar o parto, devido ao quadro clínico instalado. A paciente encontra-se orientada, acamada e em ventilação ao ar ambiente, comunicativa, contactante, afebril, com níveis pressóricos controlados, normoglicêmica e apresentando quadro de obstipação.
2. APRESENTAÇÃO DO PACIENTE
Paciente D. R. G, 28 anos, nascida em 12/09/1989, adulta, sexo feminino, branca, casada, brasileira, dona do Lar natural Seabra – BA.
3. HISTÓRIA CLÍNICA
3.1 QUEIXA PRINCIPAL:
Perda dos movimentos dos MMII E MMSS.
3.2 DIAGNÓSTICO CLÍNICO:
Tetraparesia Progressiva, radiculopatia cervical compressiva e lesão por pressão sacral.
3.3 HISTÓRIA PATOLÓGICA PREGRESSA:
Aneurisma aos 24 anos, passado de embolização de aneurisma sacular em veia subclávia esquerda.
3.4 HISTÓRIA FAMILIAR
Pai Hipertenso
Mãe não tem patologia
3.5: HISTÓRIA SOCIAL:
Paciente, casada, branca, tem 02 filhos, dona de casa, alfabetizada, reside com 2 filhos e o marido em casa própria, com renda familiar de 2 salários mínimos com infraestrutura básica.
4. FISIOPATOLOGIA
Um aneurisma pode ser definido como uma dilatação anormal localizada em um vaso sanguíneo, o que acarreta um risco inerente de ruptura e consequente hemorragia (FERREIRA; FERNANDES; QUEIJO, 2017).
Entre as principais causas estão: predisposição familiar, hipertensão arterial, dislipidemia e diabetes (PINHO, et al., 2015).
O aneurisma cerebral é a mais frequente causa de hemorragia cerebral espontânea e apresenta uma alta taxa de mortalidade (1 em cada 5 pessoas que apresenta morte súbita tem diagnóstico de ruptura de aneurisma cerebral em necropsias realizadas). O aneurisma cerebral pode ocorrer a partir dos 20 anos de idade e casos esporádicos são relatados em crianças (CAMPOS, 2015).
A maioria dos sinais e sintomas de ruptura de aneurisma cerebral é o resultado do extravasamento agudo de sangue dentro do espaço subaracnóideo. A hipertensão arterial e o estresse constante talvez sejam causas de ruptura de aneurisma que causa aumento da força do fluxo sanguíneo, particularmente na bifurcação entre as artérias, onde é a localização mais comum dos aneurismas, o que aumenta a sua gravidade, independente do volume do aneurisma (PINTO; ZAGO, 2009).
Geralmente, o aneurisma é descoberto quando se rompe como foi supracitado, sendo necessário o atendimento de extrema urgência. Por outro lado, quando não há o rompimento, o aneurisma só é encontrado por achados em exames feitos por outros motivos, que acabam evidenciando a lesão. Mas esse modo de diagnóstico não é muito frequente. O neurocirurgião adverte que quando o aneurisma sangra é sinal de que houve o rompimento das artérias cerebrais, o que pode ocasionar a perda de consciência e também uma terrível de dor de cabeça (CELT, 2015).
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