Estetica
Por: Ana Claudia Santos • 8/12/2015 • Resenha • 871 Palavras (4 Páginas) • 461 Visualizações
Análise: os relatos deverão ser analisados em confronto com a literatura. Pelo menos duas referências deverão ser utilizadas para analisar os resultados, os quais deverão estar presentes nesse item em forma de vinhetas, ou seja, trechos da entrevista/discussão que ilustrem aquilo que vocês estão querendo enfatizar a respeito dos dados.
Proposta de intervenção: a partir da análise do (s) relato (s) deverá ser apresentada uma proposta de intervenção focada na melhora da qualidade de vida. Essa proposta deve estar em acordo com o entendimento da OMS para qualidade de vida.
Há um número crescente de deficientes físicos inseridos na busca de longevidade com qualidade de vida. O fato de uma pessoa ser deficiente física ainda gera pré-conceitos, que vem sendo aos poucos desmitificados, tais como o pensamento da dependência e improdutividade.¹
Referencias:
- Resende M.C, Gouveia V.V; Qualidade de vida em adultos com deficiência física; Psicologia: Reflexão e Crítica, 24(1), 99-106, 2011.
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O que é qualidade de vida pra ti?
Minha qualidade de vida é saúde, ter bastante saúde. Apesar de estar na cadeira sempre me achei com bastante saúde, com bastante vontade de fazer o que eu faço, que é gostoso, maravilhoso, e continuar vivo. Não adianta, por que se a gente olhar para trás, tem sempre alguém pior que a gente, então não reclamo da vida, toco ela pra frente.
O que é importante para tua qualidade de vida?
Tudo que eu tenho, tudo que eu consegui, está bom assim, não preciso de mais nada, tenho bastante amigos que é o mais importante, que é incrível. Sou feliz assim, não pelo dinheiro, mas pelo contato que eu tenho com as pessoas. Meus pais moram na praia, vou pra praia no verão, minha vida é formidável do jeito que eu levo.
O que prejudica teu bem-estar?
Olha, tem ruas que é difícil se locomover, tem paradas de ônibus, os ônibus estão bons, mas tem motoristas que não gostam de descer do ônibus para abrir a plataforma, inventam que está estragado, tem uns que não param, por que estão com pressa, mas logo em seguida, vem outro, não tem importância. Mas uma dificuldade se pegar a Av. Sertório por exemplo, muitos terminais não têm rampa para acesso, é muito importante não só para mim, mas tem muitos cadeirantes que não tem acesso. Tem restaurantes que eu sou atendido na rua, sou muito bem atendido, mas fico na rua, e falo para eles que é muito importante ter acesso, pois muitas pessoas pensam que eu estou mendigando um prato de comida, então ficaria melhor para mim e para eles, eles ficam de providenciar, porém não fazem. Falta interesse das pessoas e governo para facilitar a acessibilidade.
QUERIA SEGUIR 2 TIPOS DE CARREIRA, RADIALISTA OU PALESTRANTE. SOU COMEDIANTE DE RUA, ARTISTA DE RUA, MEU NEGOCIO É BRINCAR, SORRIR, PASSAR BOAS PALAVRAS PARA AS CRIANÇAS, ADOLESCENTES, QUE O ESTUDO É EM PRIMEIRO LUGAR, DOU MUITA FORÇA, SINCERAMENTE, PARA OS ADOLESCENTES.
Intervenção quanto a acessibilidade
O que dificulta a vida do entrevistado, é a falta de acessibilidade. Outros fatores como: interação social, apoio familiar, depressão; não é aparente, conforme o que o mesmo nos relatou durante a entrevista.
Há um descaso em nosso país na questão de acessibilidade a portadores de deficiências, principalmente as que acometem a mobilidade do indivíduo. Conforme o artigo científico sobre Acessibilidade Urbana de Almeida et al (2012) segundo dados do IBGE, no ano 2000, 23,06% da população era composta por idosos, portadores de algum tipo de deficiência física ou dificuldade de locomoção, sendo assim, esta parcela significativa encontra-se impedida de exercer plenamente sua cidadania na medida em que possuem sérias dificuldades de se locomover em espaços urbanos.
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