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Farmaco nutriente

Por:   •  2/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.281 Palavras (18 Páginas)  •  553 Visualizações

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA

ANOREXÍGENOS

Rio de Janeiro

2015

SUMÁRIO

1.

INTRODUÇÃO.............................................................................................

1

2.

2.1.

2.2.

2.3.

2.3.1.

2.3.2.

2.4.

2.4.1.

2.4.2.

2.5.

2.5.1.

2.5.2.

2.6.

2.6.1.

2.6.2.

DESENVOLVIMENTO................................................................................

Conceituação..................................................................................................

Via de Administração....................................................................................

Metabolização................................................................................................

Femproporex....................................................................................................

Sibutramina......................................................................................................

Ação e Efeito..................................................................................................

Femproporex....................................................................................................

Sibutramina......................................................................................................

Interações.......................................................................................................

Droga x Droga.................................................................................................

Droga x Nutriente............................................................................................

Colateralidade................................................................................................

Femproporex....................................................................................................

Sibutramina......................................................................................................

5

5

5

6

6

6

7

7

7

8

9

10

10

10

11

3.

CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................

11

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................

13

        

  1. INTRODUÇÃO

Nos dias atuais, estar bem consigo mesmo, em boa forma se torna uma busca constante em todos os segmentos da sociedade, independente de crença, religião, etnia, gêneros, classe social ou faixa etária. Uma das grandes preocupações da população é devido a perda de peso, seja por melhor qualidade de vida decorrente da obesidade ou por motivos estéticos (COTA et al., 2008; MASSUIA et al., 2008).

Entretanto, a obesidade não é apenas um fator estético. Associada ao alto risco de morbiletalidade, tornou-se um grave problema de saúde publica em consequência do aumento da prevalência de maneira significativa a níveis epidêmicos e por seu excesso ter contribuído para o surgimento e/ou agravamento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como diabetes mellitus tipo-2, hipertensão, doença cardiovascular, derrame, depressão e vários tipos de câncer (PAUMGARTTEN, 2011).

De acordo com o Ministério da Saúde (2015), segundo uma pesquisa da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL), 52,5% dos brasileiros estão acima do peso ideal. Estima-se que houve um aumento de 23% em comparação ao último estudo realizado no ano de 2006, em que o percentual foi de 43% (BRASIL, 2015).

Os maiores percentuais registrados são da população masculina, em que o índice de excesso de peso chega a 56,5% se comparado com a população feminina que está com 49,1%. Entretanto, se tratando de obesidade não há uma diferença realmente considerável entre os sexos, enquanto que já em relação à idade, os jovens de 18 a 24 anos são os que registram as melhores taxas, com 38% pesando acima do ideal, enquanto que as pessoas de 45 a 64 anos ultrapassam 61% (BRASIL, 2015).

Mundialmente, mais de um bilhão de pessoas adultas são acometidas pela obesidade e 20 milhões de crianças se encontram na mesma situação (RANG, 2007).  Ainda de acordo com o autor, nos Estados Unidos o percentual de pessoas obesas chega a 30%, enquanto que na Europa está entre 15% a 20%. Para Cota et al. (2008) estratégias para diminuição do peso tais como prática de atividades físicas, a diminuição na ingestão calórica, orientação dietoterápica e mudanças comportamentais se fazem necessárias para melhorar a qualidade de vida, enquanto que em caso mais extremos, cirurgias bariátricas e uso de medicamentos inibidores seria mais indicado.

Como metas de controle de peso, o exercício físico aliado a uma dieta adequada, bem como mudança dos hábitos alimentares, não favorecem resultado a curto prazo, o que acarreta insatisfação, levando as pessoas à procura por produtos e medicamentos inibidores que venham potencializar a redução de gordura corporal de forma rápida e “eficaz”, se tornado uma prática comum nas diferentes populações (COTA et al. 2008; BERNARDES & BORGES, 2014).

De acordo com Murer (2010), os medicamentos inibidores, também chamados de anorexígenos, surgiram a partir das anfetaminas. O autor cita que as anfetaminas foram sintetizadas a partir de 1928, criadas para combater a obesidade, a depressão e a congestão nasal, e na década de 30 tinham o propósito de serem utilizadas no tratamento do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. A Benzedrina, primeira anfetamina no mercado, era utilizada em diversas patologias, desde as ligadas a transtornos psicológicos, como a esquizofrenia até paralisia cerebral infantil, bloqueio coronário, e em várias doenças comuns da época (MURER, 2010).

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