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O Sistema Cardiovascular

Por:   •  18/6/2022  •  Trabalho acadêmico  •  3.110 Palavras (13 Páginas)  •  181 Visualizações

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CURSO DE NUTRIÇÃO[pic 1]

UNIDADE III

SISTEMA CARDIOVASCULAR

DISLIPIDEMIAS

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

  1. Introdução (definição, etiologia e incidência das doenças);

É considerada Doença Cardiovascular (DCV), toda e qualquer lesão que possa ocorrer no coração, artérias ou veias. Com alta prevalência no Brasil e no mundo, as doenças cardiovasculares representam elevada taxa de mortalidade e causa frequente de internação hospitalar, doença incapacitante, limitante, compromete a qualidade de vida do indivíduo. A Sociedade Brasileira de Cardiologia estima que, ao final deste ano de 2020, quase 400 mil cidadãos brasileiros morrerão por doenças do coração e da circulação, são mais de 1100 mortes por dia, cerca de 46 mortes por hora, 1 morte a cada 90 segundos. As doenças cardiovasculares causam o dobro de mortes que aquelas devidas a todos os tipos de câncer juntos.

              O envelhecimento da população, a nova rotina e estilo de vida das pessoas refletem em hábitos alimentares inadequados, falta de atividade física, uso abusivo de drogas ou álcool, que levam a doenças crônicas não transmissíveis como: obesidade, hipertensão arterial, alto nível de colesterol e diabetes, principais fatores de risco que influenciam gradativamente para complicações cardíacas e cerebrovasculares, tornando-se ainda mais grave quando o indivíduo apresenta mais de um fator de risco. A diretriz Brasileira de Reabilitação Cardiovascular – 2020, diz “O sedentarismo, que apresenta elevada prevalência no Brasil e no mundo, está fortemente relacionado às doenças cardiovasculares (DCV) e à mortalidade precoce.”

Sendo assim a alta relevância desse tema, com base nos altos números de incidência no país e predominando nos diversos grupos populacionais, nos despertou o interesse de mostrar sobre algumas patologias do sistema cardiovascular, em especifico, dislipidemias, insuficiência cardíaca congestiva e hipertensão arterial sistêmica.

Dislipidemias

São caracterizadas pela presença de níveis elevados de lipídios, gorduras no sangue. Quando estes níveis ficam elevados, é possível que placas de gordura se formem e se acumulem nas artérias, o que pode levar à obstrução parcial ou total do fluxo sanguíneo que chega ao coração e ao cérebro. Existem dois tipos de dislipidemias, que se diferenciam de acordo com as causas.

Dislipidemia Primária: Surge devido a fatores genético, normalmente, o pai ou a mãe também tem dislipidemia.

Dislipidemia secundária: pode ser causada por outras doenças, como diabetes, por uso de medicações, como diuréticos e corticoides ou ainda pelo estilo de vida sedentário e o consumo excessivo de alimentos gordurosos.

Manifestada pelo fator:

  • Niveis elevados de colesterol LDL (Colesterol ruim)
  • Niveis baixos de colesterol HDL ( Conhecido bom)
  • Niveis elevados de triglicérides

A obesidade tem influência significativa no metabolismo lipídico e deve ser encarada como importante fator. Pessoas com diabetes tipo 2 têm maior prevalência de alterações do metabolismo dos lipídios. O tratamento da dislipidemia nesses pacientes pode e deve ser mais agressivo, a fim de reduzir a incidência de eventos coronários fatais.  É também um grande fator de risco para doenças cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral.

Diagnóstico é feito com exames de laboratório, medindo-se os níveis plasmáticos de colesterol total e suas frações (LDL-colesterol ou “colesterol ruim” e o HDL-colesterol ou “colesterol bom”) e triglicérides,

Os fatores genéticos não podem ser controlados, mas adotar hábitos saudáveis é essencial para conseguir prevenir níveis altos do colesterol ruim e das triglicérides

Evitar alimentos açucarados, fritura, bebidas alcoólicas e etc.

Coma cereais integrais, vegetais, frutas e alimentos com fibras. Pratique exercícios físicos.

Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Associa-se frequentemente a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e a alterações metabólicas, com consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais (VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão, 2010).

A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) tem alta prevalência e baixas taxas de controle. É considerada um dos principais fatores de risco (FR) modificáveis e um dos mais importantes problemas de saúde pública.

 A mortalidade por doença cardiovascular (DCV) aumenta progressivamente com a elevação da PA a partir de 115/75 mmHg de forma linear, contínua e independente. Em nosso país, as DCV têm sido a principal causa de morte. Em 2007 ocorreram 308.466 óbitos por doenças do aparelho circulatório.

Inquéritos populacionais em cidades brasileiras nos últimos 20 anos apontaram uma prevalência de HAS acima de 30%. Considerando-se valores de PA ≥ 140/90 mmHg, 22 estudos encontraram prevalências entre 22,3% e 43,9% (média de 32,5%), com mais de 50% entre 60 e 69 anos e 75% acima de 70 anos. Entre os gêneros, a prevalência foi de 35,8% nos homens e de 30% em mulheres, semelhante à de outros países. No Brasil, 14 estudos populacionais realizados nos últimos 15 anos com 14.783 indivíduos (PA < 140/90 mmHg) revelaram baixos níveis de controle da PA (19,6%) – (ROSÁRIO et al., 2009; PEREIRA et al., 2009).

Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC)

              A insuficiência cardíaca Congestiva é uma doença com alteração na função cardíaca, em que o coração não consegue bombear sangue de forma eficaz, para manter as necessidades metabólicas do organismo. Essa doença é causada por alterações estruturais ou funcionais é considerada uma síndrome, pois inclui um conjunto de sinais e sintomas não específicos da doença, ou seja, um indivíduo que desenvolva a ICC, não necessariamente apresenta uma doença cardíaca prévia, podem existir várias outras situações envolvidas.

              A incapacidade ventricular em bombear sangue promove o remodelamento cardíaco, no caso da insuficiência ventricular esquerda (IVE), tem uma espessura de parede menor, ficando com força contrátil menor, aumentando o volume diastólico final, pois está dilatado com maior capacidade de reter o sangue, porém o volume sistólico também aumenta porque a força contrátil diminui e o ventrículo não consegue ejetar o sangue que entra, na próxima diastólica, o sangue entra, porém já existe uma quantidade de sangue acumulada no ventrículo aumentando a pressão de enchimento, repercutindo no átrio esquerdo que aumenta suas pressões, causando hipertensão venocapilar pulmonar, e a dificuldade do sangue chegar ao pulmão é maior, aumentando a pós carga do ventrículo Direito, isso o obriga a superar, hipertrofiando e depois dilatando, causando a insuficiência cardíaca congestiva. Neste contexto observa-se que a principal causa de insuficiência do Ventrículo Direito, é a insuficiência do Ventrículo Esquerdo e está relacionada com a congestão sistêmica.

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