Obesidade e Dietas Para Emagrecimento Low Carb ou Low Fat
Por: RoseAnjos1209 • 29/4/2023 • Artigo • 5.017 Palavras (21 Páginas) • 81 Visualizações
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PÓS-GRADUAÇÃO
Rosangela de Fátima dos Anjos Almeida RA 132601
Trabalho de conclusão de curso apresentado a universidade estácio de sá como requisito do curso de pós-graduação lato sensu OBESIDADE E EMAGRECIMENTO 05040
Orientadora:
Profa. Renata Gomes Navaro Kachuvartanian
São José dos Campos-SP.
2018
Obesidade e dietas para emagrecimento: Low Carb ou Low Fat
RESUMO
A obesidade é um preocupação à nível mundial, pois esta fortemente ligada a vários tipos de doenças, existe resistência para garantir eficácia na dieta e qual a melhor a seguir, o objetivo de estudo foi verificar se as dietas Low Carb e Low Fat tem eficácia e diferenças entre elas, no entanto conclui se que a Low Carb tem melhor eficácia, mas somente nos primeiros meses, pois, a mesma perde efeito e se equipara com a Low Fat.
Palavras-chave: Obesidade, Dietas; Low Carb; Low Fat.
ABSTRACT
Obesity is a worldwide concern, since it is strongly linked to several types of diseases, there is resistance to guarantee dietary efficacy and the best thing to do next, the objective of the study was to verify if the Low Carb and Low Fat diets have efficacy and However, it is concluded that Low Carb has better efficacy, but only in the first few months, since it loses its effect and is similar to Low Fat.
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Keywords: Obesity, Diets; Low Carb; Low Fat.
Introdução
O avanço econômico e da indústria de produtos alimentares e tecnológicos, trouxe facilidades e acessibilidade à população que, em ambiente urbano ou não, contribuíram de forma notória para mudanças comportamentais e nutricionais, estas mudanças estão associadas ao aumento da obesidade, que está relacionado ao consumo direto ou indireto de alimentos com alta densidade energética, com o sedentarismo e com a redução parcial ou total de atividade física [01].
Atualmente a maioria da população vive em países onde o excesso de peso e a obesidade causam maior mortalidade do que em pessoas abaixo do peso [02] A obesidade tem uma etiologia multifacetada que envolve fatores genéticos, biológicos, de comportamento e crescimento corporal, hábitos alimentares, gasto energético e função do tecido adiposo [03]. Afeta mais de quinhentos milhões de pessoas em todo o mundo, contribuindo para o aparecimento de doenças crônicas como o diabetes tipo 2, câncer e doenças cardiovasculares. Considerada resultado energético positivo, em que a ingestão excede ao gasto, aumentando o acumulo de energia, principalmente como lipídios nos adipócitos brancos [04]. Entre 1980 e 2013, a prevalência de obesidade em todo o mundo aumentou de 28,8% para 36,9% entre homens adultos e de 29,8% para 38,0% entre as mulheres adultas [05]. É apontada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como um dos maiores problemas de saúde pública mundial, com o número de 1,9 milhões de adultos obesos em 2014. Sendo que no Brasil, a obesidade está crescendo com o passar dos anos, com levantamentos apontando que mais de 50% da população estão na faixa de sobrepeso e obesidade [06].
A obesidade é um transtorno grave para ser tratado passo a passo. Tem várias consequências a longo prazo, ou seja, existe a necessidade de tratamento mais agressivo, envolvendo combinação de terapias nutricionais, medicamentos e exercícios; embora, os exercícios possam não ser a melhor abordagem para promover a perda de peso na obesidade, melhoram a perda de gordura, ajudam na perda de músculos, aumentando o gasto de energético [07].
Quanto as terapias nutricionais, é sabido que, existem vários tipos de dietas, o que leva a dúvidas se alguma possa apresentar melhor resultado do que a outra, em relação ao emagrecimento. O objetivo deste trabalho foi revisar os resultados dos estudos recentes que investigam várias dietas para perda de peso, entre elas, as dietas low carb e low fat, e qual dessas é mais eficiente para o emagrecimento.
Revisão bibliográfica
Obesidade
A obesidade, segundo a Organização Mundial de Saúde pode ser definida como índice de massa corporal (IMC) maior que 30 kg / m2, é um grande problema de saúde global com prevalência crescente. A obesidade mais do que dobrou em todo o mundo desde 1980 [02].
A obesidade em geral regra está relacionada diretamente com a ingestão de energia excedente ao consumo, gerando um balanço positivo de energia. Este balanço de energia é controlado pelo consumo alimentar, atividade física e termogênese [04]. É considerada uma doença inflamatória, pois relaciona-se com alterações em funções endócrinas e ainda metabólicas do tecido adiposo, aumentando a capacidade de síntese de moléculas com ação pró-inflamatória [08]. Relacionada ao aumento do tecido adiposo branco, manifestando-se por aumento do número de adipócitos e hipertrofia, que por sua vez está relacionado com alterações prejudiciais neste tecido, causando hipóxia, estresse oxidativo, resistência à insulina, doenças cardiovasculares e diabetes tipo II, impondo assim o indivíduo a uma baixa qualidade de vida. [09].
Martinez et al, 2018, aponta a obesidade como condição metabólica relacionada também ao balanço energético positivo, porém associada a outros fatores como genética, estilo de vida, ambiente, atividade física e a dieta [10].
Pode ser caracterizado a obesidade, o acúmulo de energia em forma de gordura. Um indivíduo é caracterizado como obeso, quando o seu peso por metro quadrado é superior a 30 kg/m², método de medição denominado como IMC (Indice de Massa Corporal) [11].
Além do IMC, existem outras maneiras de medir a composição corporal e de avaliar as consequências do acumulo dessa gordura quanto a sua distribuição, um desses métodos consiste na relação cintura e quadril, que classifica dois tipos de obesidade, para classificar a gordura. O primeiro é classificado como gordura androide, ou seja, a gordura visceral, considerada metabolicamente adversa. O segundo tipo é a gordura glútea, associada em menor proporção à riscos de doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2 [12]. Outra maneira de avaliar a resposta às terapias de controle da obesidade é analisar os marcadores de glicose e do metabolismo lipídico e marcadores inflamatórios, pois estes irão predizer mais diretamente as reduções de risco [07].
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