A utilização de aeronaves no Brasil: Low Cost e Low Fare
Artigo: A utilização de aeronaves no Brasil: Low Cost e Low Fare. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: vegas • 30/9/2013 • Artigo • 737 Palavras (3 Páginas) • 501 Visualizações
Low Cost e Low Fare
16 de March de 2007 | Por Rodrigo Purisch | 8 Comentários
A tradução seria Low Cost: Baixo Custo e Low Fare : Tarifas Baixas. Mas de onde vieram esses termos?
Na verdade o termo low cost carrier (LCC) deu origem ao termo low cost. Esses termos, inicialmente, eram usados para definir uma prática gerencial que se desenvolveu inicialmente em algumas cias aéreas nos EUA. Essa prática defendia que para aumentar os lucros, as cias aéreas deveriam reduzir ao máximo seus custos operacionais de forma a maximizar seus ganhos, oferecer menores tarifas e conquistar mercado.
Para tal era incentivado:
Padronização da frota, ou seja, uma frota composta de um único modelo de aeronave, de preferência com baixa idade. Isso geraria uma redução dos custos de manutenção, da compra de peças e gerenciamento do estoque das mesmas, além de padronização no treinamento dos pilotos e mecânicos.
Utilização das aeronaves o maior número de horas possíveis por dia. Aeronave parada não gera receita, só despesa.
Incentivo ao ticket eletrônico e vendas diretas ou pela Internet, reduzindo custo com papéis e pagamento de comissão a terceiros.
Descontos para passagens adquiridas antecipadamente e preços progressivamente mais altos de acordo com o aumento da ocupação da aeronave. Introdução de multas mais elevadas a serem pagas pelo passageiro em caso de mudança de datas e rotas, reembolso da tarifa ou no show (falta de comparecimento para embarcar).
Redução dos serviços de bordo. Com a redução ou eliminação do serviço de bordo, as cias podem reduzir as áreas destinadas à estocagem dos alimentos e bebidas abrindo mais espaço para assentos, além de reduzir mais um gasto operacional.
Configuração das aeronaves em uma única classe de serviço (só classe econômica).
Planejamento contínuo dos gastos de combustível, realizando compras antecipadas a fim de não sofrer com as flutuações do preço do querosene de aviação.
Preferência por vôos curtos, sem escalas e operação em aeroportos com menores tarifas ou menos congestionados. Escalas e congestionamento de aeroportos podem levar a atrasos, os quais têm impacto em todo o cronograma de viagem da aeronave durante aquele dia, além de aumentar custos.
Dificilmente vê-se todas essas diretrizes aplicadas em uma única cia aérea. Com o passar do tempo, de acordo com a concorrência e com os países em que atuam as cias, elas fizeram adaptações locais. Algumas permitem a venda de suas passagens através de intermediários e/ou possuem mais de uma classe de serviço e/ou possuem frotas mistas e/ou ainda possuem um serviço de bordo reduzido, mas gratuito.
Com o passar do tempo, a mídia importou esse termo e passou a chamar de Low Cost/Low Fare todas as cias que oferecem tarifas menores conjugadas com redução dos serviços oferecidos, principalmente serviços de
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