SINAIS E SINTOMAS CLÍNICOS

2.2 SINAIS E SINTOMAS CLÍNICOS

A semiologia estuda os sinais e sintomas do indivíduo que representem manifestações clínicas de uma doença observada pelo examinador por meio de inspeção, palpação ou ausculta. Sintomas são as sensações referidas pelo sujeito e não visualizada pelo examinador, sendo caracterizado como subjetivo. Referente à problemas nutricionais, o nutricionista realiza a anamnese nutricional e o exame físico para avaliar sinais e sintomas clínicos nutricionais (SAMPAIO, 2012, p. 23).

No momento da consulta, foram observados através dos sinais e sintomas que a paciente possuía uma boa hidratação, onde dessa maneira apresentava-se turgor e elasticidade normais, assim como a coloração da urina adequada, havendo assim uma boa hidratação. Em seguida foram identificados cabelos firmes e brilhantes, mucosas coradas, olhos brilhantes, sem feridas nos epicantos, assim como a língua aparentemente avermelhada, acompanhada de uma gengiva saudável livre de sangramento, chegando nas mãos sendo encontrado unhas firmes e róseas e concluindo assim a ausência de uma anemia e um corpo visivelmente ausente de qualquer tipo de edema. Uma criança que por causa da idade está tendo uma mudança no desejo do apetite, porem come de quase tudo, apresentando pouca versão algum alimento, apresentando nenhum incomodo gastrointestinal, seguindo de um bom ritmo intestinal e urinário.

  2.4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DO INQUÉRITO ALIMENTAR

Foi utilizado para o momento da consulta o “Histórico Alimentar ou Dietético”, que contempla informações obtidas através do inquérito dietético, que são métodos quantitativos e qualitativos que permitem avaliar a pratica alimentar, obtendo assim informações da atual alimentação do indivíduo e podendo também concluir se a criança já possuía uma dieta balanceada decorrente da atual situação, avaliando ou visando intervir com a prevenção de qualquer tipo de distúrbios nutricionais, como anemia ferropriva e desnutrição ou obesidade, situações estas que já venham ganhando certas preocupações.  Nele contempla informações como: número e horário das refeições, local das refeições, tempo de duração das refeições, com quem o indivíduo realiza suas refeições, quem prepara e quem compra as refeições, intolerância e alergia a algum alimento, preferências ou aversões a algum alimento e entre outros fatores que podem ser usados pertinentes à consulta (GUIMARÃES & GALANTE, 2008, p. 42).

As limitações encontradas durante a aplicação do histórico alimentar foram: quantificar as medidas dos alimentos; dificuldade da mãe da paciente em explicar a quantidade de alguns alimentos utilizados em seu dia a dia, assim como a ingestão de certos alimentos; a mãe foi contraditória em algumas de suas respostas; e receio de induzir à paciente nas respostas; segundo inquérito feito, porem tivemos alguns erros em não perguntar certas medidas. As vantagens encontradas durante a aplicação do método é que apesar das dificuldades, os avaliadores conseguiram colher o máximo de informações pertinentes ao consumo alimentar habitual da gestante.

Análise do Inquérito Alimentar:

Proteína	50,90	Sódio	686,07	Vit. B3	13,45
Carboidrato	173,11	Potássio	1045,64	Vit. C	49,00
Lipídio	45,95	Fosforo	657,99	Cálcio	473,35
Colesterol	119,85	Zinco	2,80
Fibras	5,75	Vit.B1	0,3393
Ferro	7,18	Vit.B2	0,8871

Após análise do inquérito alimentar e comparando aos valores indicados pela IOM 2005, no que se refere aos macronutrientes como, proteína, lipídeo e carboidratos a criança se encontra com uma quantidade acima da gestão diária. No que se refere aos micronutrientes, encontrou-se na faixa de adequação: Sódio, Potássio, Fosforo, Zinco, Vit B2, na faixa de inadequação estão: Fibra, cálcio, colesterol, Vit B3, Vit B1, Vit C. O ferro segundo o inquérito está abaixo do recomendado, porém a paciente relatou que está fazendo a suplementação do mesmo.

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