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O desgaste dentário processo fisiológico

Por:   •  13/11/2022  •  Pesquisas Acadêmicas  •  5.518 Palavras (23 Páginas)  •  100 Visualizações

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PESQUISA E EDUCAÇÃO

Reconstrução de guiamento canino com cerâmica ou resina

composta: uma análise 3D de elementos finitos e estudo de desgaste in vitro

Mírian Galvão Bueno, DDs, MSc, PhD,a João Paulo Mendes Tribst, DDs, MSc, PhD, be Alexandre Luiz Souto Borges, DDs, MSc, PhDc

O desgaste dentário é um processo fisiológico e multifatorial

que leva irreversivelmente à perda de tecido duro.1,2 Com o

aumento da expectativa de vida e maior retenção dos dentes naturais, o desgaste dentário

tornou-se um problema contemporâneo e comum.3,4

Oclusão por guia canino ou a função do grupo é necessária para a estética, fonética e mastigação.5 Embora ambas

as formas de orientação tenham sido consideradas fisiológicas,6

o canino é um dente robusto, estrategicamente localizado no arco, que pode permitir a

orientação para a desoclusão nos movimentos laterais da

mandíbula .7,8 No entanto, a orientação da ocplruesjuãdoicéada quando a cúspide do canino superior está desgastada, interferindo na estabilidade do


ABSTRATO

Declaração do problema. O desgaste das cúspides dos caninos superiores é uma condição clínica comum que pode afetar a função e a estética e, em algumas situações, levar à patologia oclusal. O comportamento mecânico de diferentes técnicas restauradoras para a condição não é claro.

Propósito. O objetivo deste estudo in vitro foi avaliar o comportamento biomecânico de técnicas restauradoras diretas ou indiretas utilizadas na restauração guiada de caninos.

Material e métodos. Modelos tridimensionais obtidos de 10 caninos superiores intactos extraídos foram modelados usando engenharia reversa. Cada modelo recebeu 2 preparos diferentes: incisal (I) ou incisal e labial (IL), restaurados com resina composta (CR) ou cerâmica (C), comparados com dentes não restaurados (U). A análise de elementos finitos foi utilizada para avaliar a deformação total e a tensão principal máxima. Para o teste de desgaste in vitro, 30 dentes foram divididos em grupos: U (controle), I-CR e IL-C. Os dentes foram submetidos a testes de desgaste por 240.000 ciclos com contato deslizante de 2 mm, carga de 49 N aplicada, com ciclo de 4 Hz com pistão de resina composta como antagonista. O desgaste das restaurações e antagonistas foi quantificado pela técnica de correlação de imagem digital. O teste de análise de variância de 1 via para a deformação total e o teste de Tukey para a tensão principal máxima foram utilizados (a=0,05) para analisar estatisticamente os dados. O teste de Friedman foi aplicado na comparação entre os ciclos de desgaste e o teste de Tukey na comparação entre os grupos.

Resultados. Não foi encontrada diferença significativa entre os grupos (P>0,05) para a deformação total. O IL-CR apresentou maior probabilidade de falha, atingindo picos de tensão que ultrapassaram a resistência à tração do material. I-CR apresentou maior desgaste no teste in vitro do que IL-C (P=0,02). Nenhuma diferença foi encontrada entre os grupos no desgaste antagonista (P = 0,074).

Conclusões. Restaurações cerâmicas com envolvimento labial apresentam comportamento biomecânico mais

próximo ao de dentes não restaurados na restauração guiada por caninos em comparação com resina composta. (J Prosthet Dent 2022;        )

sistema estomatognático.9,10 Assim, pode ser necessário restaurar uma cúspide do canino desgastada, preferencialmente com uma cúspide conservadora. técnica

restauradora.9,11,12 Cerâmicas e resinas compostas

têm sido utilizadas para essas restaurações, mas um consenso


falta material e técnica apropriados.13,14 O

o comportamento das restaurações cerâmicas é diferente

do das resinas compostas,15-17 mas não está claro qual é o ideal e que tipo de falha pode ser esperada.18-22

uma


Professor Associado da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL), Faculdade de Odontologia, Alfenas, Minas Gerais, Brasil.

b

Professor da Faculdade de Odontologia da Universidade de Taubaté (UNITAU), Taubaté, São Paulo, Brasil.

c

Professor Associado do Departamento de Materiais Dentários e Prótese Dentária da Universidade Estadual Paulista (UNESP), Instituto de Ciência e Tecnologia, São José dos Campos, São Paulo, Brasil.

A REVISTA DE ODONTOLOGIA PROTÉTICA        1.e1

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1.e2        Volume - Emissão -

Tabela 1. Propriedades mecânicas de materiais e estruturas

Implicações clínicas

Ao restaurar a guia de uma cúspide de canino superior,

a cerâmica parece ter uma biomecânica

comportamento mais semelhante ao de um dente não restaurado

quando usado na forma de folheados. Ao usar

resina composta, a restauração deve preferencialmente limitar-se à borda incisal.


Materiais e Estruturas


Módulo Jovem (GPa)        Razão de Poisson

[pic 2]

Avaliação do comportamento de materiais restauradores em estudos clínicos é complexo, com avaliação in vitro

métodos sendo mais aplicáveis para o uso de desgaste simuladores e tecnologias digitais.23 Estudos comparando restaurações diretas e indiretas normalmente usam

ou espécimes simplificados sem considerar a

diversidade anatômica dos dentes naturais.24,25 Da mesma forma, estudos que avaliam o desgaste e não promovem o deslizamento limitam a validade do teste in vitro quando comparado com os movimentos de mastigação e mandíbula.23,26

...

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