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A Coprofagia Canina Artigo

Por:   •  14/9/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  350 Palavras (2 Páginas)  •  291 Visualizações

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Coprofagia Canina

A coprofagia é um distúrbio comportamental ou fisiológico caracterizado pela ingestão de fezes pelo animal. É muito frequente em clínicas veterinárias de animais de pequeno porte, a reclamação do tutor ou proprietário pelo animal esse comportamento.

A coprofagia pode ser acarretada por diversas doenças fisiológicas, mas também pode ser por algum distúrbio comportamental. Algumas doenças que podem acarretar esse comportamento é Pancreatite exócrina, síndrome de má absorção, ocorrência de vermes, deficiência de tiamina (B1) e entre outras. Em casos de distúrbios fisiológicos, o animal pratica a coprofagia normalmente por falta de absorção de nutrientes necessários na alimentação e busca absorver esses nutrientes, normalmente, nas fezes de outros animais.

A falta de enzimas de origem pancreática, responsáveis pela digestão, pode ser um fator responsável pela coprofagia, podendo ser hereditária ou surgir decorrente de uma patologia. Essas substâncias eliminadas na matéria fecal, não são absorvidas pelo organismo, acarretando em uma deficiência nutricional para o cão, além de proporcionar um odor atrativo nas fezes, estimulando a coprofagia.

O estresse ambiental pode contribuir com vários comportamentos redirecionados, incluindo a coprofagia. Isto reflete em cães entediados que manipulam fezes como passatempo, o condicionamento ao consumo de fezes para receber atenção do proprietário, ou cães em cativeiro em que possuam o mesmo pote de alimentação. Esse comportamento é adaptativo e pode ocorrer por aprendizado ou por instinto. Punições excessivas também podem ser uma das causas de coprofagia, fazendo o cão comer as próprias fezes para evitar uma punição do proprietário.

Tratamento

Primeiro é necessário verificar se não há presença de alguma patologia associada a esse hábito e trata-lá. Caso seja apenas um hábito, a coprofagia pode ser corrigida através de mudanças na dieta do animal, rotinas de passeio para que os animais façam suas necessidades fora de casa, para não estimular a doença, pode-se aumentar a frequência de alimentação e utilizar suplementos alimentares. O enriquecimento ambiental também é muito eficaz, pois a introdução de fonte de estímulos, estimula o indivíduo interaja com o mesmo. O condicionamento de aversão também se torna eficaz em ultimo caso, colocando limão, pimenta ou vinagre nas fezes, para que o animal tenha aversão ao ingerir.

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