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A Criação de Rã formatado com Imagem

Por:   •  8/8/2019  •  Bibliografia  •  5.115 Palavras (21 Páginas)  •  364 Visualizações

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[pic 1]

Criação de Rã

Elaboração

Aline dos Santos Gomes Carvalho

Letícia Guimaraes Petini

Maria Carolina Corrêa Leite Gimenes

Patrícia Bombonati Chalita

Pedro Alvarez Urdiales Marchesin

Araçatuba

2017

[pic 2]

Criação de rãs

Trabalho de Aquicultura

Professor: Carlos Eduardo Belluzzo

Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium

UniSALESIANO - Araçatuba

Araçatuba

2017


RESUMO

Neste trabalho vamos apresentar os principais pontos do ciclo produtivo da rã-touro  (Lithobates catesbeianus), desde a fase de girino, passando por todas as fases de metamorfose, pré-engorda e engorda, evidenciando todos os fatores bióticos e abióticos que influenciam o nível de desempenho. Salienta-se também o uso racional de medidas de biossegurança que visam controlar e sobretudo prevenir o aparecimento de patologias num ranário. Serão ainda abordados temas como instalações e métodos de produção e a qualidade da água. O sucesso da ranicultura depende essencialmente do manejo alimentar e reprodutivo.[pic 3]

Palavras chaves: Rã-touro; Instalações; Alimentação; Reprodução


LISTA DE TABELAS[pic 4]

Tabela 1        Principais diferenças entre macho e fêmea de rã-touro.....................            9


LISTA DE FIGURAS [pic 5]

Figura 1

Foto da fêmea e macho respectivamente da espécie rã-touro................

9

Figura 2

Modelo do Sistema Vertical Ranabox...................................................

15

Figura 3

Modelo de baia de mantença e de baia de acasalamento.......................

15

Figura 4

Modelo de aquário para o processo após a metamorfose ser completa com rampa de acesso a canaleta.............................................................

16

Figura 5

Modelo de setor de pré-engorda e engorda............................................

17

Figura 6

Reprodução da rã touro..........................................................................

21


SUMÁRIO[pic 6]

1. INTRODUÇÃO        7

2. DESENVOLVIMENTO        8

2.1 Aspectos biológicos da rã        8

2.2 Sanidade        10

2.3 Instalações        14

2.3.1 Instalações ranabox        14

2.3.2 Setor de reprodução        15

2.3.3 Setor de eclosão e girinagem        16

2.3.4 Setores de pré-engorda e engorda        16

2.4 Qualidade da água        17

2.4.1 Parâmetros físicos da água        17

2.4.2 Parâmetros químicos da água        18

2.4.3 Temperatura da água        18

2.5 Temperatura        18

2.6 Alimentação        19

2.7 Reprodução        20

3. CONCLUSÃO        22

REFERÊNCIAS        23


1. INTRODUÇÃO 

A palavra Ranicultura significa criação de rãs para a alimentação humana, esse cultivo no Brasil teve início na década de 1930, com a introdução de uma raça exótica, a rã Lithobates catesbeianus,   mais conhecida como rã touro, oriunda da América do Norte.

Nessa época a criação era de modo extensivo, a alimentação era feita somente através de larvas e de insetos, eram depositadas carcaças de animais em decomposição junto às rãs, assim atraindo os insetos.

Com o decorrer dos anos foi adicionado ração na alimentação das rãs e melhorando a infraestrutura.

Atualmente o Brasil é o segundo maior produtor de rãs no mundo, através do sistema de intensivo de criação (confinamento), produzindo aproximadamente 160 toneladas ao ano (IBGE,2016).

Os principais países consumidores de carne de rã do mundo são os Estados Unidos (importa rãs vivas), China (sua produção atende o mercado interno) e a França.

No Brasil existem vários tipos de instalações utilizadas na ranicultura tais como: tanques e ranabox, também possuem vários setores: reprodução, eclosão, girinagem, metamorfose e engorda.


2. DESENVOLVIMENTO

2.1 Aspectos biológicos da rã

A rã é um anfíbio da ordem Anura, família Ranidae, tendo como característica principal a presença de membranas interdigitais (semelhantes a dos pés de pato) nos membros posteriores. Como todo anfíbio, sua temperatura e metabolismo varia de acordo com a temperatura do ambiente, caracterizando-a como ectotérmica (sangue frio).

Ao contrário de outros anuros, as rãs são especialmente dependentes da água, quer seja para se reproduzirem, realizarem o equilíbrio hídrico, defenderem-se ou para eliminar excretas e peles velhas.

Para Ferreira (2001), no Brasil, a rã criada em cativeiro com finalidade comercial é a rã-touro, de origem norte americana (Rana Catesbeiana). Foi escolhida pelos criadores devido as suas características zootécnicas, tais como: precocidade (crescimento rápido), prolificidade (alto número de ovos por postura) e rusticidade (facilidade de manejo). Outras espécies de rãs nativas do Brasil também podem ser criadas em cativeiro, mas apresentam, comparativamente com a rã-touro, menor desempenho produtivo e maiores dificuldades técnicas e burocráticas. A rã-touro é assim denominada porque o macho na época da reprodução emite um som potente, o coaxar, muito parecido com mugido de boi.

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