A Displasia coxo femoral
Por: Vitoria Viana • 29/10/2017 • Trabalho acadêmico • 373 Palavras (2 Páginas) • 474 Visualizações
Displasia coxo femoral
A displasia coxo femoral (DCF) e uma alteração do desenvolvimento que afeta a cabeça e o colo femoral e o acetábulo, e comum em cães de raças medias e grandes, como Rottweillers, pastores, filas e principalmente em animais com um crescimento muito acelerado. A transmissão ocorre de forma hereditária e recessiva. Fatores nutricionais, biomecânicos e de meio ambiente quando associados a hereditariedade podem piorar a condição da displasia. A doença pode se apresentar de forma unilateral e bilateral a confirmação do diagnostico pode ser feita através do raio x. Os sinais clínicos variam podendo apresentar claudicação uni ou bilateral, dorso arqueado, peso corporal deslocado em direção aos membros anteriores, com rotação lateral desses membros e andar bamboleante. As manifestações clínicas nem sempre são compatíveis com os achados radiológicos (BRASS, 1989).
Segundo Sommer e Fratocchi (2012), a classificação é dividida em cinco categorias, de acordo com as características encontradas:
Grau A – Articulações coxofemorais normais: a cabeça femoral e o acetábulo são congruentes. O ângulo acetabular, segundo Norberg, é de aproximadamente 105o.
Grau B – Articulações coxofemorais próximas da normalidade: a cabeça femoral e o acetábulo são ligeiramente incongruentes e o ângulo acetabular, segundo Norberg, é de aproximadamente 105o.
Grau C – Displasia coxofemoral leve: a cabeça femoral e o acetábulo são incongruentes. O ângulo acetabular é de aproximadamente 100o.
Grau D – Displasia coxofemoral moderada: a incongruência entre a cabeça femoral e o acetábulo é evidente com sinais de subluxação. O ângulo acetabular, segundo Norberg, é de aproximadamente 95o.
Grau E – Displasia coxofemoral grave: há evidentes alterações displásicas da articulação coxofemoral, com sinais de luxação ou distinta subluxação. O ângulo deNorberg é menor que 90o. Há evidente achatamento da borda acetabular cranial, deformação da cabeça femoral ou outros sinais de osteoartrose.
O Tratamento pode ser feito de método cirúrgico ou baseado na utilização de analgésicos não esteroidais ou esteroidais associados ao controle de peso do animal, fisioterapia, evitar que o animal ande em piso liso e a utilização da acupuntura.
O melhoramento genético em cães com displasia coxo femoral visa trazer uma melhor qualidade de vida aos cães da raças pré-dispostas geneticamente a adquirir essa doença, fazendo cruzamentos com raças nas quais possuem uma melhor caga genética para proporcionar uma melhor qualidade de vida a diversas raças atingidas.
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