A Fisiologia do sistema digestório
Por: Roger Gabriel • 18/6/2018 • Trabalho acadêmico • 1.646 Palavras (7 Páginas) • 432 Visualizações
1. Quais estruturas compõem o sistema digestivo dos monogástricos?
R: As estruturas do sistema digestório são: boca, dentes, língua, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus. Possui, ainda, glândulas acessórias: pâncreas, fígado e as glândulas salivares.
2. Explique ingestão, digestão, absorção e eliminação.
R: A ingestão destina-se ao aproveitamento pelo organismo, de substâncias estranhas ditas alimentares, que asseguram a manutenção de seus processos vitais. A digestão é a transformação mecânica e química das macromoléculas alimentares ingeridas (proteínas, carboidratos, lipídeos, entre outros) em moléculas de tamanhos e formas adequadas para serem absorvidas pelo intestino. A absorção é o transporte de alimentos digeridos, água e sais minerais da luz intestinal para os capilares sanguíneos da mucosa do intestino para que os nutrientes possam ser distribuídos em todo o corpo. A eliminação de resíduos alimentares não digeridos e não absorvidos juntamente com células descamadas da parte do trato gastrointestinal e substâncias na luz do intestino ocorre através dos reflexos de defecação.
3. Quais são as divisões do sistema nervoso entérico?
R: O sistema nervoso entérico faz parte do sistema nervoso autônomo. O sistema nervoso entérico é uma rede de neurônios que integram o sistema digestivo (trato gastrointestinal, pâncreas, e vesícula biliar). É formado principalmente pelos plexos mioentérico e submucoso. Pode funcionar de modo independente, mas o sistema nervoso simpático e o parassimpático são capazes de ativar ou inibir as suas funções. Os corpos celulares do plexo submucoso (plexo de Meissner) situam-se na submucosa, abaixo da túnica mucosa. Os corpos celulares do plexo mioentérico (plexo de Auerbach) localizam-se entre a camada de músculo liso circular interna, que se estende ao redor da circunferência do intestino, e a camada de músculo liso longitudinal externa, que acompanha paralelamente a extensão do intestino.
4. Como o simpático e o parassimpático atuam no sistema digestório?
R: O sistema nervoso parassimpático intensifica a atividade gastrointestinal, enquanto a inervação simpática a diminui.
5. Diferencie movimentos peristálticos propulsivos e de mistura.
R: Os movimentos propulsivos têm o intuito de deslocar o alimento para locomover de um compartimento para o outro. Já os movimentos de mistura são peristaltismos que acontecem em vários pontos do trato gastrointestinal com a finalidade de misturar o conteúdo com as secreções digestivas e para que esse conteúdo alcance diferentes pontos da mucosa para que haja melhor absorção.
6. Explique as fases da deglutição.
R: Após o bolo alimentar ter sido mastigado, umedecido com saliva e transferido para a parte posterior da cavidade oral, ele está pronto para ser deglutido. A deglutição é um reflexo altamente complexo, que transfere a ingesta ou líquidos para o esôfago, enquanto mantém esse material fora do trato respiratório.
A primeira etapa do processo de deglutição é voluntária: o animal utiliza neurônios motores para impelir o bolo alimentar para parte posterior da língua. Os receptores faríngeos detectam a presença do bolo alimentar, e fibras aferentes dos nervos cranianos V, IX e X transportam essa informação até o bulbo. A partir desse momento, o reflexo da deglutição torna-se involuntário. Ou seja, na primeira fase o alimento está pronto e é empurrado para cima e para trás pela língua. Na segunda fase, denominada faríngea, o bolo alimentar atinge a faringe e estimula as áreas de receptores epiteliais da deglutição, os impulsos passam para o tronco encefálico e inicia-se uma série de contrações. Na terceira etapa, o esôfago da continuidade através dos movimentos peristálticos.
7. Cite as principais funções da saliva.
R: A saliva desempenha muitas funções. Ela umedece e lubrifica o bolo alimentar ingerido, de modo que a sua deglutição seja mais fácil. Além disso, fornece água para diluir a osmolaridade do material ingerido. Em geral, a ingesta é hiperosmótica nesse ponto e, posteriormente, precisa se tornar isotônica no lúmen do intestino. A saliva também é ligeiramente alcalina, o que proporciona alguma capacidade de neutralização dos ácidos que podem ser consumidos. O pH da saliva nos ruminantes pode ser consideravelmente mais alto que o dos não ruminantes, e a saliva pode ajudar a neutralizar e tamponar os ácidos produzidos durante a fermentação bacteriana no rúmen. As secreções salivares contêm pequenas quantidades de uma enzima denominada α- amilase. Essa enzima pode começar a clivar as ligações α1 à 4 entre as moléculas de glicose no amido. A saliva também contém lipase, uma enzima que começa o processo de digestão da gordura. A saliva também contém uma variedade de substâncias antibacterianas, como lisozima, para controlar as populações de bactérias presentes na orofaringe.
8. Caracterize a saliva de animais carnívoros, onívoros e herbívoros.
R: O pH da saliva é normalmente alcalino nos herbívoros (média = 7.3 nos suínos; 7.5 nos eqüinos; 8.55 nos ruminantes). No homem a saliva é ácida (pH = 5.45 a 6.06) e nos cães (que são originariamente carnívoros - ou onívoros se convivem com o homem) a saliva é alcalina (pH = 7.6 em média).
Carnívoros: saliva ácida.
Onívoros: não possui enzimas digestivas na saliva.
Herbívoros: saliva alcalina e grande quantidade de ptialina.
9. Em que momento ocorre a secreção de gastrina e qual a sua função?
R: A gastrina é um hormônio secretado no sangue, sua secreção ocorre pelas células G em resposta à distensão do estômago ou a uma elevação do pH no estômago. A função da gastrina é estimular as células parientais a secretar HCl (ácido clorídrico).
10. Qual o nível de acidez (pH) no estômago e qual a importância do pH ácido?
R: Graças a presença do ácido clorídrico (HCl) no suco gástrico, o estômago possui um pH em torno de 2, ou seja,
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