A Prática Histologia

Os interessados devem preencher a proposta com modelo NUPPEX, com carga horária

máxima de 04(quatro) horas. O arquivo enviado deverá ser no formato de DOC (Word), não

ultrapassando o limite de 04(quatro) laudas, devendo conter:

a) Nome, instituição e e-mail do/s Integrante/s;

Tiago Oliveira Brandão ([e-mail])

Aline Francelina de Quieros (email?)

b) Eixo do minicurso;

Medicina veterinária – Biotecnologias da reprodução

c) Título:

Inseminação Artificial em cães

d) Resumo;

e) Justificativa;

Além de ser uma espécie importante criada pelo homem como animal de estimação e companhia, o cão possui papel fundamental na sociedade. Dentre os animais domésticos, é um dos principais modelos experimentais nas pesquisas conduzidas na área das ciências biológicas, e frente à preocupação mundial com a preservação de espécies, o cão tem sido um modelo valioso para estudos básicos de fisiologia e função reprodutiva aplicadas à população de canídeos silvestres ameaçados de extinção (SOUZA 2003). Umas das alternativas e a Inseminação artificial. O relato da primeira inseminação artificial em cães foi em 1332. Anos depois, o monge italiano Lázaro Spallanzari demonstrou ser possível a fecundação sem contato de uma fêmea direto com o macho, colheu sêmen de um cão através de excitação mecânica e o aplicou em uma cadela em cio, a qual veio a parir três filhotes (SILVA. et al, 2003).

A inseminação artificial é a biotecnia da reprodução mais importante e mais utilizada para o melhoramento genético das espécies, devido a poucos machos selecionados produzirem espermatozóides para a inseminação de centenas de fêmeas por ano, mesmo com o advento de novas biotécnicas como transferência de embrião e fertilização in vitro (BRONZATTO, 2009).

O uso da inseminação artificial acelera o melhoramento genético, viabiliza a obtenção de produtos de reprodutores alojados em outros países ou até mesmo naqueles que já morreram evita a transmissão de doenças venéreas, facilita a realização de teste de progênies além de possibilitar que machos subférteis produzam filhos. Entretanto, para que se obtenha sucesso em programas de inseminação artificial, são necessários alguns cuidados, como a utilização de machos de boa qualidade, um bom controle sanitário e mão de obra especializada (LEÃO, 2003).

Com isso os programas de inseminação artificial em cães se fazem necessários pois aceleram o melhoramento genético, controlam a transmissão de doenças venéreas, ajudam melhor controle zootécnico dos animais, identificam reprodutores subférteis que podem ser retirados da reprodução, evitam acidentes tanto com os animais quanto com os seus tratadores e/ou tutores, possibilitam a reprodução de espécies silvestres garantindo assim a preservação dessas espécies, além de ser um ótimo nicho de mercado no qual pode inserir o profissional médico veterinário no mercado de trabalho (HAFEZ, 1995); porém um dos gargalos e a escassez de mão de obra preparada e qualificada para realização do procedimento por isso o objetivo desse minicurso e preparar os acadêmicos em medicina veterinária para atuar na biotécnica da inseminação artificial em cães.

f) Objetivo;

O objetivo desse minicurso e preparar os acadêmicos em medicina veterinária para atuar na área de reprodução animal com a  biotécnica da inseminação artificial em cães.

g) Metodologia/atividades;

        A primeira parte do minicurso será realizada em auditório ou sala com aula expositiva abordando todos os conceitos teóricos e fundamentais ao entendimento do tema proposto e terá duração de uma hora, a segunda parte do minicurso será prática onde será realizada a avaliação clínica dos animais com coleta de citologia vagina das fêmeas e coleta e avaliação do sêmen dos machos, após a coleta das amostras as mesmas serão levadas ao laboratórios de microscopia para avaliação e identificação da faze do ciclo estral das fêmeas e avaliação do espermograma dos macho, a terceira parte do minicurso contara com a simulação da técnica de inseminação artificial que será desenvolvida em laboratório.