Dissertação Sobre o Abate Humanitário á Qualidade de Carne
Por: Cristiana Ferreira dos Santos cfds5 • 5/3/2020 • Dissertação • 404 Palavras (2 Páginas) • 305 Visualizações
Dissertação sobre o abate humanitário á qualidade de carne
O termo abate humanitário segundo a Instrução Normativa nº 3, de 17 de Janeiro de 2000 do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, é o conjunto de diretrizes técnicas e científicas que garantam o bem-estar dos animais desde a recepção até a operação de sangria. Além disso, há um aprimoramento na qualidade da carne obtida pelo uso dessa técnica, que atualmente é uma preocupação por parte dos consumidores de carne, pelo bem-estar dos animais em todo este processo.
Nas últimas décadas, o tópico bem-estar animal tem se mostrado presente em um número expressivo de produções científicas e literárias, trazendo à tona questões como sustentabilidade e práticas de bem-estar animal no processo produtivo que visa proporcionar aos animais uma vida digna, que respeite a satisfação de suas necessidades comportamentais, fisiológicas, bioquímicas e mentais.
Um manejo ruim produz lesões, hematomas, contusões e fraturas. No Brasil mais de 50% das carcaças apresentam pelo menos uma contusão significativa, altos níveis de estresse antes do abate alteram a qualidade da carne resultando uma carne de aparência ruim e período de conservação curto, todos estes problemas podem ser evitados com pratica de bem-estar animal. Mas um bom manejo, insensibilização e abate não irão somente prevenir danos ás carcaças, o frigorífico pode se tornar mais eficiente e produtivo.
. O bem- estar animal começa no frigorífico por manter os animais calmos e confortáveis, o mais livre possível do estresse. As mudanças comportamentais, fisiológicas e bioquímicas são os fatores estressantes (calor, barulho, superlotação, fome, frio, novos ambientes, sede, isolamentos, fadiga, ansiedade, dor). A correta realização do processo de abate propicia: qualidade visual, por evitar a carne escura de animais com sangria inapropriada; qualidade sensorial, por evitar endurecimento da carne ao aplicar estimulação elétrica e correto resfriamento da carcaça; e é determinante na qualidade higiênico-sanitária, pela redução na possibilidade de contaminação ou pela inspeção e liberação de carcaças sem o risco de transmitir doenças.
Referencias
BRASIL. Ministério da Agricultura. Instrução Normativa nº. 17, de 16 de julho de 1999. Regulamento técnico de métodos de insensibilização para o abate humanitário de animais de açougue. S.D.A./M.A.A. Diário Oficial da União, Brasília, p.17-18, 20 de julho de 1999, Seção I. BRASIL. Ministério da Agricultura. Instrução Normativa nº. 3, de 07 de janeiro de 2000. Regulamento técnico de métodos de insensibilização para o abate humanitário de animais de açougue. S.D.A./M.A.A. Diário Oficial da União, Brasília, p.14-16, 24 de janeiro de 2000, Seção I
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