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Manejo Nutricional no Sistema Semi Intensivo

Por:   •  4/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.093 Palavras (5 Páginas)  •  650 Visualizações

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Manejo Nutricional de Bovinos no semi-intensivo

Os ruminantes alimentam-se de alimentos fibrosos, que levam o desenvolvimento a grande capacidade por simbiose com micro-organismo que fazem sua digestão celulitica que tem como principal fonte produção, reprodução e crescimento.

A alimentação adotada depende da espécie cultivada, percorrendo assim um processo longo como das propriedades do solo, as condições climáticas e o manejo nessa região. Destacando assim suas propriedades físicas e químicas, podendo ver a eficiência na produtividade de pastagens.

Em bovinos de corte no sistema semi-intensivo, a alimentação tem grande importância, por isso pesquisas sobre os nutrientes são de grande valia, validando assim os fornecedores da composição nutritiva e suas limitações.

Em relação aos nutrientes, os principais estudos irão ser basicamente em proteínas, fibras, energia, elementos minerais, vitaminas e água.

Proteínas

As proteínas destacam-se entre os demais nutrientes, tanto pela amplitude como a estrutura corporal, como músculos, cartilagens e os mecanismos de transporte e metabolismo.

Constituídas de carbono, oxigênio, fósforo, cobre, hidrogênio, nitrogênio, entre outros. O que destaca as proteínas são seu elevado teor de aminoácidos.

Segundo Maynard & Loosli (1974) o que caracteriza as proteínas é seu elevado teor em aminoácidos. Que também são os produtos finais da digestão proteica e o material de metabolismo.

Nos monogástricos  o valor da proteína é determinado pelo conteúdo de aminoácidos, o que não acontece nos ruminantes, onde ocorre a degradação e a síntese antes de chegar ao abomaso e intestinos, que será digerida e absorvida. Características que destacam os ruminantes em relação aos monogástricos que utilizam fontes de alimentos e resíduos culturais, forragens grosseiras e fontes de nitrogênio são proteicas, como a uréia.

Os principais alimentos proteicos são utilizados para a boa nutrição de bovinos de corte em confinamento que são os subprodutos de origem vegetal que derivam da soja, amendoim, mamona, levedura de cana e os subprodutos de origem animal, como a farinha de sangue, carne e ossos e camas de frango. E também são usados como fonte de proteína os produtos sintéticos, como a uréia e o biureto.

De acordo com os diferentes graus a proteína é digerida no rúmen, dependendo do alimento, de suas condições da flora ruminal, do próprio animal e o tempo. Os microrganismos nessa etapa são capazes de utilizar fontes de nitrogênio, nesse aspecto com relação ao nitrogênio não proteico (NNP), que será degradado a amônia no rúmen para o crescimento e multiplicação dos microrganismos.

Um produto sintético não proteico muito comum é a uréia. Que abrange 45% de nitrogênio, com alto teor de proteína bruta e cerca de 280%. Possuindo um valor alto de proteína bruta quando se trata de bovinos de corte em confinamento, e elevada suplementação proteica. A uréia quando ingerida, entra em contato com o líquido ruminal, sofrendo hidrólise, e se transformando em amônia e em CO², ressaltando que essa atividade se da a taxa de hidrólise da uréia, no rúmen, seja elevada.

Nível tóxico

O nível tóxico da uréia se dá a qualidade da forrageira, e o nível de proteína da dieta e a adaptação e o jejum do animal. Esse é um dos fatores que afetam o nível tóxico do animal, onde animais famintos consumem mais alimentos , e uma maior quantidade de uréia.

Energia da Dieta

O principal produto da degradação da uréia é a amônia, que é sintetizada em proteína microbiana, onde necessita de energia e de carbono. Os carboidratos são os principais fornecedores desses sistemas. Já os carboidratos serão os fornecedores desse ambiente, eles possuem solubilidade, como ocorre nos açucares solúveis. Com a celulosa ocorre inversamente, possuindo baixa transformação no rúmen, o qual não fornece energia nesse sistema. A fonte mais efetiva é o amigo, que possui uma fermentação médica, que tem o ideal certo para transformar a amônia em proteína microbiana.

Nível Proteico

Segundo Briggs (1975) a uréia é menos eficiente para as fases de crescimento da lactação, porque nessa fase, o animal requer quantidades de proteína e de um melhor valor biológico. Possuindo assim uma maior eficiência na uréia, na fase de engorda, trabalhando com rações de até 12%.

Minerais

É de grande valia a presença de proteínas na dieta do animal, tendo como objetivo as altas produções, fornecendo aminoácidos para utilização da amônia nos microrganismos. Caracterizando-se como aminoácidos metionina, cistina e cisteína, sendo sul furados, adicionando um suprimento adequado de enxofre que sintetizam microrganismos no rúmen. As dietas de ureia, são necessariamente um suprimento de enxofre, com cuidados nos outros elementos minerais, como fósforo, cobalto e zinco.

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