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O Albinismo

Por:   •  9/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  4.322 Palavras (18 Páginas)  •  418 Visualizações

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UNEB - UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA

DCH – CAMPUS IX BARREIRAS

CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

BEATRIZ LIMOEIRO

ELAINE SOUZA

MARCIO DA SILVA CHAVES

SOLIDADE ALMEIDA

WAGNER CARDOZO

ALBINISMO

Barreiras

2018


BEATRIZ LIMOEIRO

ELAINE SOUZA

MARCIO DA SILVA CHAVES

SOLIDADE ALMEIDA

WAGNER CARDOZO

ALBINISMO

Trabalho apresentado como requisito parcial de avaliação do componente curricular Genetica, no curso de Medicina Veterinária, da UNEB - Universidade do Estado da Bahia - DCH Campus IX. sob orientação da Profª. Msc. Emanuela Nataly Ribeiro Barbosa.

Barreiras

2018


SUMÁRIO

 

1        Introdução        4

2        Albinismo        4

2.1        O que é albinismo?        4

2.2        Discrição de casos de albinismo no Brasil        5

2.3        Condições de saúde dos portadores de albinismo        8

2.4        Albinismo Óculo-cutâneo de herança Autossômica Dominante        11

2.5        Síndromes raras associadas ao Albinismo        13

3        Referências Bibliográficas        19

        

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 -  Leptodactylus troglodytes. Em destaque um indivíduo apresentando albinismo parcial.        6

Figura 2 - Preguiça-de-garganta-marrom (Bradypus variegatus) jovem, com albinismo total. Observar a pelagem da fronte mais clara, ausência da linha escura das laterais dos olhos e coloração rosada da pele, dos lábios, narinas e ao redor dos olhos        7

Figura 3 -  Cutia (Dasyprocta azarae) com albinismo parcial        8

Figura 4 - Albinismo de Bergsma e Kayser-Kupper.        14

Figura 5 - •        Albinismo ocular ligado ao cromossomo X        15

Figura 6 - Síndrome de Ziprokowski-Margolis        16

Figura 7 - Albinismo da Ilha de Lençóis        17

Figura 8 - Filho da lua        17

Figura 9 - Albinismo de Pele Vermelha em Indígenas da Nova Guiné        18

        


  1. INTRODUÇÃO

O albinismo é resultado de uma desordem genética onde ocorre um defeito na liberação de pigmentos pelos melanócitos (Alberts et al., 2004). A homozigosidade de alelos recessivos resulta na não produção de pigmentação negra e marrom da pele, pêlos e olhos (pele rosada e olhos vermelhos) nos animais e homem. Há dois tipos de pigmentação a total e parcial.

O albinismo é considerado um evento raro em populações silvestres de vertebrados (Fontanet & Matallanas, 1985; Uieda, 2000) e segundo Alberts et al. (2004), a frequência de ocorrência de alguma forma de albinismo é de 1 para 20.000 indivíduos. Os albinos são mais evidentes aos predadores (Rodrigues et al., 1999). Em condições naturais, mamíferos albinos são selecionados negativamente em função de sua conspicuidade no meio ambiente (Parsons e Bonderup-Nielsen, 1995). A probabilidade de sucesso dos animais albinos na natureza é maior em espécies de hábito críptico ou noturno ou naqueles que apresentam formas eficientes de defesa (Sazima e Pombal, 1986; Sazima e Di Bernardo, 1991).

Animais albinos, principalmente os de hábito diurno, podem apresentar maior risco de predação e dificuldade de comunicação entre indivíduos da mesma espécie que utilizam a cor como comunicação visual (Sazima & Pombal-Jr., 1986; Sazima & Di-Bernardo, 1991). Em estudo com serpentes, sugeriram que o sucesso de um indivíduo albino na natureza é maior em espécie com atividade noturna, hábito críptico ou aquelas que apresentam alguma forma mais eficiente de defesa como a presença de veneno, é possível que essa característica de vida proporcione uma maior proteção a indivíduo com esse tipo de anomalia cromática, corroborando assim com as ideias de Sazima e Di-Bernardo (1991).

 

  1. ALBINISMO
  1. O que é albinismo?

Entende-se por albinismo uma desordem ou condição genética que é caracterizada por uma deficiência na produção da melanina. A dificuldade em produzir este pigmento está relacionada pela ausência parcial ou total da enzima tironase, sendo a mesma responsável pela síntese da melanina (confere cor aos cabelos, olhos, pelos e pele).

A cor da pele das pessoas com albinismo é determinada pela melanina, pelos tecidos constituintes da pele e subcutâneo e pelo sangue dos vasos da derme. As discromias ensejam em alterações de cor, podendo ser identificadas pela diminuição ou aumento da melanina, da deposição, na derme, de pigmentos ou substâncias de origem endógena ou exógena (SAMPAIO; RIVITTI, 2007, p.353).

Esse distúrbio pode afetar indivíduos de diferentes raças, além de ter caráter recessivo e ser passado de pais para filhos (hereditário). As características mais notórias são pele branca com sardas ou rosada, olhos azuis ou cor de violeta (fator raro), cabelos e pelos claros, entre outras. 

Segundo a Organização Mundial da Sáude (OMS), o albinismo é um grupo de anomalias genéticas do sistema de pigmentação melânica, que afetam a pele, folículos pilosos e olhos. Trata-se de uma doença autossômica, que atinge, em média, um em cada 20.000 pessoas. Ocorre na ocasião do nascimento (SAMPAIO; RIVITTI, 2007, p.352).

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