A Composição Da Fauna De Caranguejos Em Santana E Fazendinha (Crustacea: Decapoda)
Por: Alexsandro.Ap • 27/6/2023 • Projeto de pesquisa • 2.191 Palavras (9 Páginas) • 69 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
DEPARTAMENTO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO
CURSO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS
ALESSANDRO COELHO GOMES
COMPOSIÇÃO DA FAUNA DE CARANGUEJOS EM SANTANA E FAZENDINHA (CRUSTACEA: DECAPODA)
Macapá[pic 2][pic 3]
2018
ALESSANDRO COELHO GOMES
COMPOSIÇÃO DA FAUNA DE CARANGUEJOS EM SANTANA E FAZENDINHA (CRUSTACEA: DECAPODA)
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Macapá[pic 5][pic 6]
2018
SUMÁRIO
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- INTRODUÇÃO[pic 7][pic 8][pic 9]
Já Estado do Amapá, atualmente são conhecidas cerca de 23 espécies de decápodos (VIEIRA, 2006a e b), tal estudos sobre os decápodes estão voltados para os levantamentos faunísticos e biológicos e com registros de novas espéciesnas áreas onde os estudos são realizados, para assim aumentando a diversidade do estado.
Algumas áreas do estado foram analisadas encontrados algumas espécies. Araújo (2004) verificou a estrutura populacional dos crustáceos decápodos da ressaca da Lagoa dos Índios, onde foram encontradas duas espécies de caranguejos, Dilocarcinus pagei e Valdivia serrata, as quais foram registradas pela primeira vez na Lagoa, aumentando o conhecimento do número de espécies. Já Floresta Nacional do Amapá (FLONA), nas expedições de estudo da Carcinofauna, Vieira (2006a) foram registradas nove espécies de caranguejos, distribuídas nas famílias Pseudothelphusidae (gêneros Fredius e KIngsleya) e Trichodactylidae (gêneros Dilocarcinus, Sylviocarcinus e Valdivia); e uma espécie de Branchyura (Dolops carvalhoi). Diversos táxons constituíram primeiros registros para o Estado do Amapá, estendendo a área de ocorrência conhecida para algumas espécies. Nas áreas do Sucuriju e Regiões dos Lagos, Vieira (2006c) identificou nove espécies de caranguejos das famílias Grapsidae, Ocypodidae (Ucides cordatus), Portunidae e Trichodactylidae e uma espécie de caranguejo ermitão (Diogenidae). E no Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque (PNMT) foram registradas 12 espécies de caranguejos por Vieira (2006b), distribuídas nas famílias Pseudothelphusidae (gêneros Fredius e Kingsleya) e Trichodactylidae (gêneros Dilocarcinus, Sylviocarcinus e Valdivia).
- DECÁPODOS DE SANTANA-AP E DISTRITO DE FAZENDINHA-AP
Em Santana e ilha de Santana foram encontrados foram registradas 8 espécies de Decapoda por Vieira (2006b), distribuídas nas famílias Ocypodoidea (Uca), Grapsoidea (Armases), Palaemonidae (gêneros Macrobrachium, Palaemonetes e Euryrhynchus) e Trichodactylidae (gêneros Dilocarcinus e Sylviocarcinus). Já em Fazendinha foram registradas 6 espécies de Decapoda por Vieira (2006b), distribuídas nas famílias Ocypodoidea (Uca), Grapsoidea (Armases), Palaemonidae (gêneros Macrobrachium, Palaemonetes e Euryrhynchus), e Trichodactylidae (gêneros Sylviocarcinus).
2 JUSTIFICATIVA
Embora os trabalhos realizados com Decápodes, o que se sabe a respeito deste grupo ainda é muito pouco, dado as dimensões dos organismos componentes a este táxon. Pois temos uma diversidade de ambientes no país onde esses seres são encontrados, um baixo número de pesquisadores especialistas e ainda pouco investimento na área, o que dificulta os estudos dessas espécies.
Segundo Vieira (2006) os crustáceos são bioindicadores, importantes na caracterização de ambientes saudáveis. A principal estratégia de preservação de suas espécies deve ser a conservação e manejo adequado dos ambientes naturais, evitando o comprometimento das populações devido à destruição dos seus habitats.
Nos estudos feitos Estado do Amapá destaca-se o trabalho de VIEIRA (2003) onde foram trabalhados à bioecologia e pesca camarão Macrobrachium amazonicum no baixo rio Amazonas, bioecologia de M. brasiliense (SILVA; VIEIRA, 2008), inventários da carcinofauna da ressacas dos municípios de Macapá e Santana realizados por VIEIRA (2004), inventários Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque e da Floresta Nacional do Amapá por VIEIRA (2006a, 2006b), entre outros. Porem, ainda há pouco locais amostrados, por isso a pesquisadora destaca a necessidade de estudos nestes locais visando complementar o conhecimento sobre a carcinofauna do estado. Por este motivo a coleta e registro das espécies são de extrema importância para um levantamento atualizado e preciso da fauna carcinológica do estado, em especial das regiões pouco conhecidas e daquelas sujeitas a impactos por alterações ambientais e poluição, como é o caso de Santana-AP.
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