Fauna Brasileira
Dissertações: Fauna Brasileira. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: carolyna123 • 20/5/2013 • 542 Palavras (3 Páginas) • 577 Visualizações
A Fauna do Brasil envolve o conjunto de espécies animais distribuídas por todo o território brasileiro. Na selva amazônica existe uma abundante fauna de peixes e mamíferos aquáticos que habitam os rios e lagos. As espécies mais conhecidas são o pirarucu e o peixe-boi (este em via de extinção). Nas várzeas existem jacarés e tartarugas (também ameaçados de extinção), bem como algumas espécies de anfíbios, notadamente a lontra e a capivara e certas serpentes, como a sucuri. Nas florestas em geral predominam a anta, a onça, os macacos, o preguiça, o caititu, a jibóia, a sucuri, os papagaios, araras e tucanos e uma imensa variedade de insetos e aracnídeos.
Nas caatingas, cerrados e campos são mais comuns a raposa, o tamanduá, o tatu, o veado, o lobo guará, o guaxinim, a ema, a seriema, perdizes e codornas, e os batráquios (rãs, sapos e pererecas) e répteis (cascavel, surucucu e jararaca). Há abundância de térmitas, que constroem montículos duros como habitação. De maneira geral, a fauna brasileira não encontra rival em variedade, com muitas espécies inexistentes em outras partes do mundo. São inúmeras as aves de rapina, como os gaviões, como as corujas e os mochos, as trepadoras, os galináceos, as pernaltas, os columbídeos e os palmípedes.O grupo de animais a que pertence o gambá difere tanto do dos demais mamíferos, que constitui uma subclasse, chamada dos didelfos ou ainda metatérios, em oposição à todos os demais mamíferos, que são os prototérios e monodelfos placentários ou eutérios.
Não bastará citar esta enfiada de nomes rebarbativos. É indispensável dizer por que foi preciso dividir em três a classe dos mamíferos. Militaram, de fato, para isso, razões ponderáveis.
Os marsupiais (que constituem a ordem única da subclasse) acham-se bem caracterizados pelo fato de os filhos nascerem ainda em começo de seu desenvolvimento verdadeiros embriões e após passarem para uma bolsa (marsúpio) que se localiza na região ventral posterior, isso nas espécies de maior tamanho,tal bolsa não existe, ou limita-se a uma simples prega lateral da pele.
A esse caráter, tão evidente em certas famílias, e apenas vestigial na maioria delas, vêm se juntar outros comuns a todas. Nas espécies brasileiras, há um sistema dentário com 50 dentes (i 5/4 c 1/1 pm 3/3 m 4/4), quer dizer, 13 dentes em cada ramo dos maxilares superiores e 12 nos da mandíbula.
Tal forma dentária afasta-se da que se encontra na maioria dos mamíferos a qual raramente consta de mais de 44 dentes. Ainda mais. A dentição é definitiva, exceção apenas de um só molar que sofre muda. Apontaremos mais o fato de os marsupiais possuírem dois úteros (didelfia) e a cloaca ser ao mesmo tempo a abertura urogenital, quer dizer, um esfíncter comum abarca as duas aberturas, anal e urogenital.
Os zoólogos ainda notam mais outros caracteres, como placenta ausente ou muito rudimentar. O cérebro não apresenta corpo caloso. A ordem dos marsupiais está dividida em várias famílias, só ocorrendo, no Brasil, uma: a dos didelfídeos, cujas espécies são assim grupadas por Miranda Ribeiro:
Arborícolas
Gambá fêmea, com a bolsa marsupial cheia de filhotes.
Fêmea com bolsa perfeita, com pelo grosseiro — Didelphis.
Fêmeas
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