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A Exploração Visual nas Ciências da Natureza

Por:   •  14/3/2019  •  Relatório de pesquisa  •  1.386 Palavras (6 Páginas)  •  201 Visualizações

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  Exploração Visual nas Ciências da Natureza

Jaqueline Bernardes e Renan Cipriano

 Laboratório interdisciplinar Biologia/Física - IFSP – Campus São João da Boa Vista

Av Marginal, 585 - Fazenda Nossa Senhora Aparecida do Jaguari, São João da Boa Vista - SP, 13871-298

Resumo.  A visão humana tem um limite de resolução de 0,2mm, depende também do objeto que está sendo estudado, se a pessoa tem algum problema de visão, as condições de iluminação e outros fatores. Abaixo desse valor não é possível enxergar a olho nu, sendo necessário o auxílio de instrumentos, como lupas, estereoscópios, e o microscópio. Com o microscópio é possível estudar seres unicelulares e pluricelulares invisíveis a olho nu. Neste relatório será exposto as observações obtidas através do microscópio, de células vegetais, sendo ela a cortiça e a Elodea, mostrando as diferenças encontradas entre uma e outra, e a importância deste aparelho na evolução da ciência.

Palavras chave: Resolução da visão humana. Microscópio, Célula vegetal, Cortiça, Planta Elodea.

1- Introdução

O limite de onde a visão humana alcança, depende do tamanho do objeto que está sendo observado, se a pessoa tem algum problema de visão, as condições de iluminação e outros fatores. O olho humano tem um limite de resolução de 0,2mm. Abaixo disse valor, não é possível enxergar os objetos sem o auxílio de instrumentos, como lupas, estereoscópios, e o microscópio.

O estereoscópio é popularmente chamado de lupa, comumente é indicado para a realização de observação e analise de estruturas e organismos de tamanho mais elevado.

O microscópio realiza uma melhor visualização de uma estrutura, no entanto, os elementos possivelmente estudados devem ser indiferentes a passagem de luz. O crescimento da imagem do objeto que visualizamos é proveniente do microscópio formado pela multiplicação do aumento ocular por meio do crescimento da objetiva.

Com o microscópio foi possível estudar os seres unicelulares e pluricelulares invisíveis a olho nu que incluem bactérias e protistas que são responsáveis pela maioria das doenças hoje conhecidas. O microscópio também possibilita os estudos dos vírus estruturas não consideradas vivas e que também responsáveis por inúmeras doenças. A citologia é dependente de equipamentos que permitam a visualização completa das células, pois a maioria delas são tão pequenas que não podem ser observadas sem o auxílio de instrumentos óticos de ampliação.

A célula vegetal é muito parecida com a célula animal, ela só se defere da segunda pelo fato de possuir algumas organelas a mais. A célula vegetal é formada por componentes protoplasmáticos (núcleo, reticulo endoplasmático, citoplasma, ribossomo, complexo de golgi, mitocôndrias, lisossomos e plasmas), e por componentes não protoplasmáticos (vacúolos, parede celular, cloroplastos). A parede celular é uma característica exclusiva de células vegetais, ela tem por função proteger e da forma ás células, É formada principalmente por celulose. Os cloroplastos são plastos de clorofila, são responsáveis pela fotossíntese estão presentes somente em células expostas a luz.

A cortiça é a casca do Sobreiro (Quercus Suber L.) o que significa que é um tecido vegetal 100% natural. É formado por uma colmeia de células microscópicas preenchidas com gás semelhante ao ar e revestidas maioritariamente por suberina e lenhina. Na sua composição química identifica-se também outros compostos, embora com menos expressão, como os polissacarídeos, cerodes e taninos. Num único centímetro cubico da cortiça conta-se quase 40 milhões de células, cerca de 800 milhões numa rolha de cortiça, sendo sua principal matéria prima.

A Elódea está inserida no reino das plantas, por ser um vegetal terrestre adaptado ao meio aquático, sendo muito usada em aquários, é considerada uma macrofila aquática, sendo muito importante para o equilíbrio destes ambientes, pois além de produzir oxigênio liberado na agua, serve de alimento para algumas espécies de peixes, aves e mamíferos.

2 - Procedimento Experimental

  • 1 Experimento – Observação da Cortiça.

Primeiramente observou-se um pedaço de uma rolha de cortiça a olho nu, aquelas utilizadas em vinho e espumante, anotando os detalhes de tudo que foi possível observar.

Para se obter mais detalhes, pegou-se uma lupa e fez a observação do pedaço de cortiça, anotando logo após o que foi observado.

      O mesmo material foi levado para o estereoscópio e anotou-se os resultados e diferenças das observações anteriores.

 Na sequência realizou – se um corte no material retirando um pedaço bem pequeno e fino de uma rolha de cortiça, colocando sobre uma lamina de vidro, umedeceram-se com água a amostra e cobriram com uma lamínula de vidro, para que a amostra não saísse do lugar. Observaram-se a amostra pelas lentes objetivas 4x(vermelha), 10x(amarela), e anotaram as observações e comparando com as observações anteriores.

  • 2- experimento – Observação da Elodea sp.

Observou-se o mesocosmo e anotou- se os aspectos que chamaram a atenção

Em seguida com o auxílio de uma pinça, coletou se uma folha de Elodea, preparou se uma lamina para a observação do microscópio, para isso pingou-se com o auxílio de uma pipeta Pasteur, uma gota de agua na lamina de vidro, colocou se a folha por cima da gota e cobriu-se com uma lamínula. Colocou se a lamina no microscópio e observou-se, nas lentes de 4x, e 10x. anotando todas as observações.

3 - Resultados e Discussão

  • Observação da cortiça

A olho nu observou-se pequenas estruturas que constituem a rolha, em formato de granulado. Sua densidade é baixa e possui uma cor bege / amarronzada, típico da cor do tronco de uma arvore.

Com a lupa, a imagem foi melhor transmitida em comparação com a observação anterior e pode-se perceber melhor o granulado agrupado e compactado na rolha.

Através do estereoscópio a imagem ficou, além de maior, ainda mais nítida e com mais detalhes, podendo-se observar que há uma substancia, ou espécie de liga, que agrupa todo o granulado. Também foi observado alguns espaços vazios entre os granulados antes não vistos.

Para a observação microscópica foi cortado um pedaço minúsculo do material. Então foi possível obter imagens das menores estruturas que constituem o material. Através do microscópio surgiu a imagem de uma estrutura formada por polígonos vazios, lembrando a estrutura de um favo de mel em proporções bem menores. Essa estrutura de pouca cor é a parede celular da célula, ela se encontra desta forma pois se trata de uma estrutura de célula morta.

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