A LIBERDADE RELIGIOSA
Por: panucimatheus • 4/11/2021 • Relatório de pesquisa • 2.084 Palavras (9 Páginas) • 131 Visualizações
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ESCOLA DE SAÚDE – CURSO DE BIOMEDICINA
CLARA DE VASCONCELOS SANTOS
MATHEUS HENRIQUE PANUCI PANTAROTTO
MILENA SLOMPO DE SOUZA SCHWARTZ
RAQUEL ELISA RAMOS
LIBERDADE RELIGIOSA
CURITIBA
2021
CLARA DE VASCONCELOS SANTOS
MATHEUS HENRIQUE PANUCI PANTAROTTO
MILENA SLOMPO DE SOUZA SCHWARTZ
RAQUEL ELISA RAMOS
LIBERDADE RELIGIOSA
Trabalho de Metodologia da Problematização nos Estudos Biomédicos do curso de Biomedicina do Centro Universitário Autônomo do Brasil - UniBrasil.
Orientação: Prof. Liana Oliveira.
CURITIBA
2021
RESUMO
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
No mundo atual existem mais de 10 mil religiões e, como diz o ditado “futebol e religião não se discutem”, era de se esperar que, com uma diversidade tão grande, haveria um certo nível de respeito mútuo, entretanto não é isso que é observado.
Desde antes mesmo do Brasil ser um país, já havia conflitos entre denominações religiosas. Em uma escala ainda maior, o mundo inteiro sempre foi povoado de contendas decorrentes de divergências entre religiões. A história é repleta de acontecimentos de consequências negativas e – em uma recorrência preocupante – violentas, baseados nesse aspecto e, apesar da humanidade ter uma infinidade de exemplos de como esses conflitos são prejudiciais eles continuam ocorrendo no cotidiano de todo o mundo, causando tensões entre comunidades, estados, países e até continentes.
A religião é parte tanto da cultura de um povo quanto da individualidade de uma pessoa. Sendo assim, o desrespeito e as agressões – verbais, morais, sexuais ou físicas – feitas a indivíduos, propriedades ou comunidades é um problema não unicamente cultural, mas também social e até mesmo econômico. Esses confrontos refletem a condição do próprio Estado, incluindo até mesmo aqueles que são tidos como desenvolvidos.
As tensões geradas por conflitos religiosos podem ser vistas desde pequena escala, como a exclusão de uma pessoa em um meio, até grande escala, como a tensão entre países devido ao desrespeito. Dos pequenos e quase invisíveis aos grandes e notáveis atos de intolerância, há uma mensagem clara de que a diferença entre religiões ainda não é bem aceita por grande parte da humanidade. Organizações regionais e mundiais se unem com o intuito de, se não erradicar, ao menos de reduzir os índices inconcebíveis de intolerância.
Ao se falar sobre liberdade religiosa pode ser dito que, historicamente e socialmente falando, existiram poucas épocas e regiões onde de fato ela tenha existido. A intolerância, por outro lado, remete há milhares de anos, passando pelos antigos egípcios, gregos, romanos e por todos os grandes impérios registrados, levando a mortes, guerras e escravidão. Tendo exemplos negativos no decorrer de toda a história humana não há argumentação sobre o caminho que a intolerância percorre.
Em suma, liberdade religiosa é um objetivo, não só de um local, uma região ou até mesmo de um país, mas é um objetivo de toda a humanidade. E essa liberdade não pode coexistir com a intolerância, concordar com a existência de ambas é paradoxalmente impossível. À vista disso, para a obtenção da liberdade é imprescindível a extinção da intolerância.
OBJETIVOS
- Correlacionar a intolerância religiosa com a violência a partir de:
- Vivência da diversidade religiosa;
- Austeridade para com as religiões de minorias.
- Estimular reflexão a respeito das diversas religiões.
- Enfatizar o poder de escolha quanto à crença.
MÉTODO
Para o projeto em questão, a metodologia utilizada foi o Arco de Maguerez, que é uma ferramenta que trabalha na perspectiva do ensino pela problematização – a partir de 5 etapas – e incentiva a capacidade de observação, crítica e reflexão.
A primeira etapa do Arco é a observação da realidade, onde é realizada uma correlação do tema trabalhado com sua inserção na vida real.
A segunda etapa é a identificação dos pontos-chave, que é o momento em que o problema é analisado, bem como as variáveis determinantes da situação.
A terceira etapa é a teorização, ou seja, uma percepção do problema, além da indagação dos motivos de existirem as adversidades citadas nas etapas anteriores.
As hipóteses de solução são formadas na quarta etapa, pois são elaboradas alternativas viáveis para solucionar os problemas identificados – de maneira crítica e criativa – partindo do confronto entre teoria e realidade.
Por fim, temos a aplicação à realidade, ocorrendo na quinta etapa. Aqui é feita uma construção de novos conhecimentos para transformar a realidade (observada inicialmente) através de hipóteses anteriormente observadas.
OBSERVAÇÃO DA REALIDADE
No decorrer das aulas, a professora Liana orientou os alunos a pesquisarem sobre o Arco de Maguerez – seus objetivos e sua metodologia – e sobre as ODS. A turma foi dividida em equipes, sendo que cada uma explicou uma ODS e tentou mostrar para os demais estudantes a relação de tal tema com as habilitações biomédicas.
Fizemos também uma pesquisa individual em busca de manchetes jornalísticas que pudessem estar relacionadas com pelo menos uma ODS. A manchete de cada aluno foi apresentada à turma de modo que todos tivessem conhecimento.
Depois disso, a turma foi dividida novamente em equipes para que os integrantes escolhessem a manchete que chamasse mais atenção (apenas entre as que foram escolhidas pelos integrantes do grupo) para trabalhar em cima dela durante as aulas seguintes.
A manchete escolhida pela nossa equipe tem como tema “A ONU pede respeito mútuo por todas as religiões e crenças”, e chamou a atenção pelo fato de que cada um dos integrantes faz parte de uma religião diferente. A relevância deste tema se deve ao fato de que, mesmo com todas as diferenças religiosas, as pessoas conseguem sim manter um relacionamento pacífico entre si.
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