A Morfologia E Fisiologia Das Aves E Mamíferos
Por: Cleisson Ferreira • 25/5/2023 • Trabalho acadêmico • 3.126 Palavras (13 Páginas) • 91 Visualizações
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UNIVERSIDADE IGUAÇU
FACULDADE DAS CIENCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE LICENCIATURA EM BIOLOGIA
MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DE AVES E MAMÍFEROS
YAGO DA ROCHA UBALDINO
NOVA IGUAÇU
2022
MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DE AVES E MAMÍFEROS
YAGO DA ROCHA UBALDINO
Trabalho apresentado à professora Ana
Cristina no Curso de Licenciatura em Ciências
Biológicas da Universidade Iguaçu, para
obtenção de nota na disciplina de Cordados.
NOVA IGUAÇU
2022
RESUMO
Este trabalho acadêmico tem como objetivo analisar e comparar a morfologia e fisiologia de aves e mamíferos. As aves e os mamíferos são dois grupos distintos de animais vertebrados que apresentam adaptações especializadas em sua estrutura corporal e funções fisiológicas. Por meio desta análise, poderemos compreender as características distintas desses grupos e como elas influenciam seu comportamento e seu estilo de vida.
INTRODUÇÃO
As aves e os mamíferos são dois grupos de animais vertebrados que pertencem à classe dos amniotas. Apesar de compartilharem algumas semelhanças, como a presença de coluna vertebral, membros locomotores e metabolismo endotérmico, esses grupos desenvolveram características distintas ao longo da evolução para se adaptarem a diferentes ambientes e modos de vida. A análise da morfologia e fisiologia desses animais nos ajudará a entender essas adaptações e sua importância para sua sobrevivência.
Mamíferos
Os Synapsida, também conhecidos como sinapsídeos, são um grupo extinto de répteis que pertencem ao clado dos amniotas. Eles se destacam por serem ancestrais diretos dos mamíferos. Os synapsida surgiram no final do período Carbonífero, aproximadamente há 315 milhões de anos, e se diversificaram durante o período Permiano.
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Uma das características mais distintivas dos synapsida é a presença de uma abertura temporal única na região lateral do crânio, chamada de fenestra temporal inferior. Essa fenestra era uma abertura na mandíbula que permitia a ampliação dos músculos responsáveis pela mastigação, conferindo uma vantagem mecânica significativa na alimentação.
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Durante o Permiano, os synapsida se diversificaram em diferentes grupos, variando desde formas herbívoras até carnívoras. Entre os grupos mais conhecidos estão os pelicosaurios, ancestrais dos terapsídeos, e os terapsídeos, que incluíam tanto formas mais primitivas quanto os avançados terapsídeosmamaliformes.
Os terapsídeos, particularmente os mamaliformes, apresentavam várias características que os aproximavam dos mamíferos modernos. Entre essas características estão a presença de dentes diferenciados, a evolução do palato secundário, a separação entre as vias respiratórias e digestivas e uma postura ereta, com as pernas posicionadas sob o corpo. Além disso, os mamaliformes possuíam um cérebro relativamente grande em comparação com seus ancestrais mais primitivos.
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A extinção em massa ocorrida no final do período Permiano, conhecida como Extinção do Permiano-Triássico, teve um impacto significativo sobre os synapsida. Muitos grupos foram extintos, mas um pequeno grupo de terapsídeos sobreviveu e evoluiu durante o período Triássico, dando origem aos mamíferos.
Os synapsida representam um importante capítulo na história evolutiva dos vertebrados, pois são os ancestrais diretos dos mamíferos, um grupo de animais que se tornou dominante na fauna atual. O estudo dos synapsida é fundamental para compreendermos as origens e a evolução dos mamíferos e como características como a presença de glândulas mamárias, a reprodução vivípara e o desenvolvimento de pelos e cabelos foram adquiridos ao longo do tempo.
A diversidade dos Synapsida
Os synapsida não-mamíferos, também conhecidos como sinapsídeos não-mamalianos, representam uma diversidade de formas e linhagens extintas que antecederam a evolução dos mamíferos. Esses grupos de animais ocuparam uma ampla gama de ambientes e apresentaram uma variedade de adaptações morfológicas e ecológicas ao longo de sua história evolutiva.Durante o período Permiano, os synapsida não-mamíferos se dividiram em vários grupos distintos, cada um com suas próprias características ecológicas e morfológicas. Alguns dos grupos mais conhecidos incluem os pelicosaurios, os terapsídeos e os cinodontes.
Os pelicosaurios são considerados os synapsida não-mamíferos mais primitivos. Eles tinham uma forma corporal semelhante à dos répteis, com membros laterais e crânios alongados. Esses animais eram predominantemente carnívoros e apresentavam uma dentição adaptada para capturar e rasgar presas.
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Os terapsídeos são um grupo mais avançado de synapsida não-mamíferos e são considerados ancestrais diretos dos mamíferos. Eles exibiam uma variedade de adaptações morfológicas, incluindo uma dentição diferenciada com diferentes tipos de dentes, como caninos, pré-molares e molares. Os terapsídeostambém apresentavam uma maior complexidade cerebral em comparação com os pelicosaurios. Esses animais ocuparam diferentes nichos ecológicos, desde herbívoros até carnívoros, e alguns desenvolveram formas de locomoção bípede.
Os cinodontes eram um grupo de synapsida não-mamíferos mais avançados e possuíam várias características semelhantes aos mamíferos, como a presença de palato secundário, dentição diferenciada e uma postura ereta. Alguns cinodontes exibiam cuidados parentais com os filhotes e tinham uma dieta herbívora ou onívora. Esses animais foram abundantes durante o Triássico, mas a maioria desapareceu no final desse período, deixando espaço para a radiação evolutiva dos mamíferos.
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A diversidade dos synapsida não-mamíferos demonstra a complexidade da história evolutiva que levou ao desenvolvimento dos mamíferos modernos. Eles fornecem um registro fóssil crucial para entendermos as transições evolutivas que ocorreram ao longo do tempo, incluindo a evolução da dentição, do cérebro e do sistema respiratório, entre outras características-chave que distinguem os mamíferos dos demais grupos de animais. O estudo desses animais extintos nos permite traçar as origens e as transformações evolutivas que culminaram na diversidade de mamíferos que conhecemos hoje.
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