A Tartaruga-de-couro

A tartaruga-de-couro, também é chamada de tartaruga-gigante e seu nome científico é Dermochelys coriacea.

Ela é uma espécie de réptil marinho que possui até 700kg e pode chegar aos dois metros de comprimento. A maior tartaruga encontrada tinha 2,56 metros de comprimento de carapaça.

É encontrada em oceanos tropicais e temperados em todo o mundo.

No nosso país, faz desova no litoral do Espírito Santo, mas, algumas vezes, essa desova é observada em áreas do Rio Grande do Norte, Bahia, Piauí, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

A tartaruga-de-couro possui uma carapaça formada por uma pele resistente e várias pequenas placas ósseas. Apresenta também sete quilhas distribuídas ao longo do comprimento da carapaça. Sua cor é negra com várias manchinhas pretas e azuladas.

Se alimenta de organismos gelatinosos, principalmente cnidários, como as águas-vivas e medusas. Alimentam-se tanto nas zonas superficiais como em grandes profundidades, podendo ser encontradas em profundidades de até 100 metros.

Sua reprodução ocorre entre os meses de setembro e janeiro e a cada dois ou três anos. Em cada temporada de reprodução, essa espécie pode realizar entre cinco a sete desovas, sendo depositados em cada desova cerca de 80 ovos viáveis e 20 ovos inviáveis.

O sexo das tartaruguinhas é influenciado pela temperatura, por isso, o aquecimento global exerce influência direta sobre esses animais.

Seus filhotes, quando nascem, são facilmente predados por mamíferos, aves, peixes e moluscos, como as lulas.

Os animais adultos, são mortos normalmente por grandes animais, como baleias e tubarões.

As tartarugas-de-couro, quando pequenas, são predadas por mamíferos, aves, peixes e moluscos

A tartaruga-de-couro é considerada como criticamente ameaçada de extinção na Lista Vermelha da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais).

Os fatores que influenciaram essa situação, são a poluição e pesca acidental.

Além disso, como se alimentam de águas-vivas, essas tartarugas confundem sacos plásticos com o seu alimento e, consequentemente, morrem pela ingestão desse material.

Eu já visitei o Projeto TAMAR em Ubatuba e tive a oportunidade de conhecer essa espécie tão linda e de ver quanto lixo é jugado no mar pelo ser humano, prejudicando tanto os animais...

É preciso que as pessoas se conscientizem para não jogar lixo nos mares e levarem adiante as ações que visam prevenir e melhorar o aquecimento global.

Assim, poderemos preservar a vida dessa espécie e de muitas outras, garantindo sua sobrevivência!

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TRABALHO

DE

CIÊNCIAS

ESCOLAS INTEGRADAS

LUCAS MORAES ABREU – 6º ANO

PROFESSORA: IELGI