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A diferença entre o potencial de ação no marcapasso e as células musculares esqueléticas

Tese: A diferença entre o potencial de ação no marcapasso e as células musculares esqueléticas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  9/10/2014  •  Tese  •  830 Palavras (4 Páginas)  •  1.681 Visualizações

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Diferença entre o potencial de ação nas células marca passo e no músculo esquelético

A atividade elétrica do coração

A contração das células dos músculos cardíacas é acionada através de um potencial de ação elétrico

Logo que o músculo cardíaco relaxa, os ventrículos enchem-se de sangue. Os átrios direito e esquerdo começam a se contrair quase que simultaneamente. Depois de um intervalo de 50 – 150 ms, os ventrículos direito e esquerdo passam a se contrair, também quase que simultaneamente. A contração atrial ajuda a completar o enchimento dos ventrículos com sangue, a contração ventricular lança sangue para fora do coração, o sangue é lançado do ventrículo direito para a artéria pulmonar e do ventrículo esquerdo para a aorta. Depois desta contração ventricular, o coração relaxa e os ventrículos começam a se encher novamente. A sequência de contractilidade é iniciada e organizada por um sinal elétrico, um potencial de ação propagado de célula a célula muscular, através do coração.

A forma que acontece a contração do músculo cardíaco é bastante parecida com o do músculo esquelético

Os músculos cardíacos e esqueléticos são estriados e apresentam as mesmas estruturas básicas. Os dois tipos musculares são diferentes em relação à ligação elétrica entre células vizinhas, e essa diferença tem consequências importantes. As células musculares esqueléticas individuais estão eletricamente isoladas e separadas umas das outras. Os potenciais de ação não podem pular de uma célula muscular para outra. Um potencial de ação é iniciado em uma célula muscular esquelética sob a ação da acetilcolina, que é liberada como neurotransmissor do neurônio somático motor. A acetilcolina provoca a abertura dos canais de Na que despolarizam a célula muscular até o limiar para a formação de um potencial de ação. As células vizinhas podem ou não contrair ao mesmo tempo. Entretanto, as células do músculo cardíaco são ligadas eletricamente umas as outras, quando um potencial de ação inicia-se em uma única célula muscular cardíaca, ele é propagado ao longo da célula e inicia o potencial de ação na célula vizinha. O potencial de ação do músculo cardíaco passa de célula a célula através do tecido cardíaco, as células cardíacas vizinhas se contraem em sincronia, como uma unidade; e todas relaxam. Assim, o tecido muscular cardíaco comporta-se como uma única célula. Por isso o músculo cardíaco é tido como um sincício funcional (comporta-se como uma única célula). O músculo esquelético não é capaz de provocar este comportamento.

As contrações cardíacas são iniciadas por potenciais de ação que surgem espontaneamente em células marca-passo especializadas.

Qualquer célula cardíaca tem o poder de desencadear o batimento do coração. Se uma única célula cardíaca despolarizar-se durante o limiar forma um potencial de ação; que irá passar de célula a célula através do coração para proporcionar a contração cardíaca. São poucas as células especializadas cardíacas que tem a propriedade de despolarizar espontaneamente em direção ao limiar para a formação de potenciais de ação. Quando uma célula dessas atinge seu potencial de ação o resultado é o batimento do coração. As células especiais são conhecidas como células

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