A importância do sistema muscular
Trabalho acadêmico: A importância do sistema muscular. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Daianeyasmin • 6/10/2013 • Trabalho acadêmico • 2.785 Palavras (12 Páginas) • 2.671 Visualizações
1 SISTEMA MÚSCULAR
Em nosso corpo humano existem enorme variedades de músculos, dos mais variados tamanhos e formato, onde cada um tem a sua disposição conforme o seu local de origem e de inserção.
Temos aproximadamente 212 músculos, sendo 112 na região frontal e 100 na região dorsal. Cada músculo possui o seu nervo motor, o qual dividem-se em muitos ramos para poder controlar todas as células do músculo. Onde as divisões destes ramos terminam em um mecanismo conhecido como placa motora.
O sistema muscular é capaz de efetuar imensa variedade de movimento, onde todas essas contrações musculares são controladas e coordenadas pelo cérebro.
Além disso, não podemos esquecer de salientar da importância dos músculos na postura e nas dores, pois sabemos que muitas lombalgia ou cervicalgia são provocadas por encurtamento de músculos, sendo necessário com isso que os mesmos estejam em uma posição mínima de comprimento.
Um fato importante é com relação ao encurtamento do músculo da cadeia posterior e fraqueza dos músculos da cadeia anterior que pode provocar muitas vezes dores e posicionamento inadequado do indivíduo, sendo com isso necessário termos um equilíbrio com relação aos músculos.
As patologias mais comuns desse desiquilíbrio são: as lombalgias, cervicalgia, dores no nervo ciático, pubeite, lateralização da patela, entorse de tornozelo, tendinites e outras patologias.
Os músculos são os órgãos ativos do movimento. São eles dotados da capacidade de contrair-se e de relaxar-se, e, em consequência, transmitem os seus movimentos aos ossos sobre os quais se inserem, os quais formam o sistema passivo do aparelho locomotor. O movimento de todo o corpo humano ou de algumas das suas partes - cabeça, pescoço, tronco, extremidades deve-se aos músculos. De músculos estão, ainda, dotados os órgãos que podem produzir certos movimentos (coração, estômago, intestino, bexiga etc.).
A musculatura toda do corpo humano pode, portanto, dividir-se em duas categorias:
- os músculos esqueléticos, que se ligam ao esqueleto; estes músculos se inserem sobre os ossos e sobre as cartilagens e contribuem, com a pele e o esqueleto, para formar o invólucro exterior do corpo. Constituem aquilo que vulgarmente se chama a "carne" e são comandados pela vontade.
- os músculos viscerais, que entram na constituição dos órgãos profundos, ou vísceras, para assegurar-lhes determinados movimentos. Estes músculos têm estrutura "lisa" e funcionam independentemente da nossa vontade.
Uma categoria à parte é constituída pelos músculos cutâneos, os quais se inserem na pele, pelo menos por uma das suas extremidades. No homem, esses músculos são pouco desenvolvidos e são encontrados, na sua maior parte, na cabeça e no pescoço (músculos mímicos), são desenvolvidos nos animais.
As células musculares, chamadas fibras, têm a capacidade de mover-se. O movimento, uma das propriedades mais surpreendentes da matéria vivente, não é patrimônio exclusivo do músculo. No século XVII, observou-se através de um microscópio o movimento de células espermáticas. Existe uma grande variedade de células capazes de mover-se, como, por exemplo: os glóbulos brancos que viajam pelo sangue até os tecidos onde vão atuar, o movimento dos cílios (pelos) na superfície de algumas células como no Sistema
Respiratório. Nestes casos, o movimento é função secundária das células.
1.1 Músculo esquelético estriado ou voluntário
Com o termo "músculo" nos referimos a um conjunto de células musculares organizadas, unidas por tecido conectivo. Cada célula muscular se denomina fibra muscular. No corpo humano há três tipos de músculos.
As células do músculo esquelético são cilíndricas, filiformes. Uma fibra muscular ordinária mede aproximadamente 2,5 cm de comprimento e sua largura é menor de um décimo de milímetro. As fibras musculares se agrupam em feixes. Cada músculo se compõe de muitos feixes de fibras musculares.
É avermelhado, de contração brusca, e seus movimentos dependem da vontade dos indivíduos. Constitui o tecido mais abundante do organismo e representa de 40 a 45% do peso corporal total.
A carne que reveste os ossos é tecido muscular. Esses se encontram unidos aos ossos do corpo e sua contração é que origina os movimentos das distintas partes do esqueleto, e também participa em outras atividades como a eliminação da urina e das fezes. A atividade do músculo esquelético está sob o controle do sistema nervoso central e os movimentos que produz se relacionam principalmente com interações entre o organismo e o meio externo.
Chama-se de estriado porque suas células aparecem estriadas ou raiadas ao microscópio, igual ao músculo cardíaco. Cada fibra muscular se comporta como uma unidade. Um músculo esquelético tem tantas unidades quanto fibras. Por isso se define como multiunitário. O movimento é feito por contração da fibra muscular.
1.1.2Músculo liso ou involuntário
As células do músculo liso são sempre fusiformes e alargadas. Seu tamanho varia muito, dependendo de sua origem. As células menores se encontram nas arteríolas e as de maior tamanho no útero grávido. Suas fibras não apresentam estrias e por isso são chamados de liso.
Tendem a ser de cor pálida, sua contração é lenta e sustentada, e não estão sujeitos à vontade da pessoa; de onde deriva seu nome de involuntário.
Esse músculo reveste ou forma parte das paredes de órgãos ocos tais como a traquéia, o estômago, o trato intestinal, a bexiga, o útero e os vasos sangüíneos.
Como um exemplo de sua função, podemos dizer que os músculos lisos comprimem o conteúdo dessas cavidades, intervindo desta maneira em processos tais como a regulação da pressão arterial, a digestão etc.
Além desses conjuntos organizados, também se encontram células de músculo liso no músculo eretor dos pêlos, músculos intrínsecos do olho etc. A regulação de sua atividade é realizada pelo sistema nervoso autônomo e hormônios circulantes. As fibras do músculo liso são menores e mais delicadas do que as do músculo esquelético. Não se inserem no osso, mas atuam como paredes de órgãos ocos.
Em volta dos tubos, em geral, há duas capas, uma interna
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