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AMEAÇAS A BIODIVERSIDADE: UM PROBLEMA QUE PODEMOS RESOLVER

Por:   •  13/1/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.279 Palavras (6 Páginas)  •  294 Visualizações

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AMEAÇAS A BIODIVERSIDADE: UM PROBLEMA QUE PODEMOS RESOLVER

INTRODUÇÃO

Cientificamente a biodiversidade é tida como a variedade de vida, ou nas palavras de Barbieri (2010), “Biodiversidade é a totalidade dos genes, espécies e ecossistemas de uma região”, mas grosseiramente podemos conceituar a biodiversidade como a principal característica do nosso Planeta, é impossível que não se perceba a extraordinária diversidade de paisagens dentro de cada continente e cada oceano. Temos um pouco de tudo! De desertos até florestas exuberantes, de regiões com clima tropical até regiões cobertas permanentemente por neve, de áreas localizadas no nível do mar até áreas com grandes altitudes. Cada uma dessas paisagens é habitada por uma extraordinária diversidade de espécies.

Contudo para que essa diversidade seja mantida e assim o equilíbrio seja mantido é necessário que o homem cuide desta riqueza e preserve o meio ambiente, uma vez que foi devido a essa grande diversidade de espécies que possibilitou a recuperação da vida em nosso planeta após as várias crises pelas quais ele passou; mudanças climáticas globais, movimentos de continentes, erupções vulcânicas, choques de meteoros, entre outros fatores que alteraram e ainda alteram drasticamente a vida sobre a Terra (SALGADO-LABORIAU, 1994).

Na atualidade são varias as ameaças sofridas pela biodiversidade, dentre elas podemos citar a destruição, fragmentação e degradação de habitats, a super exploração, introdução e/ou invasão de espécies invasoras, aumento de doenças, extinção de espécies diversas, efeito estufa dentre muitos outros.

Cada uma dessas ameaças transforma negativamente o meio ambiente fazendo com que o mesmo fique fragilizado colocando em risco o equilíbrio e por consequência destruindo a vida.

Segundo Mendonça et al. (2009), a consequência mais nefasta das ameaças à biodiversidade é, sem sombra de dúvida, a extinção de uma espécie. Com a perda da espécie, perde-se o patrimônio genético, podendo afetar a dinâmica das relações tróficas entre os seres vivos que compõem a teia alimentar em que a espécie se insere.  Assim neste trabalho daremos atenção à ameaça de extinção, um problema que vem crescendo em níveis mundiais e fazendo com que muitas espécies sejam perdidas em meio a ambientes desequilibrados.  

EXTINÇÃO: CAUSAS E EFEITOS

A extinção ocorre quando um determinado organismo não está mais presente em um ambiente, ela pode ser local ou global. Chamamos de local quando ela ocorre apenas em uma determinada região. Já a extinção global é aquela em que o organismo não é encontrado em todo o planeta. As extinções locais podem ser reversíveis, ou seja, é possível reintroduzir a espécie, por exemplo. Já as extinções globais não podem ser revertidas.

Segundo IBAMA (2012), uma espécie ameaçada de extinção é aquela cuja população está decrescendo a ponto de colocá-la em alto risco de desaparecimento na natureza em futuro próximo. No Brasil, existem 776 espécies de animais incluídos em alguma categoria de ameaça ou extinção adotada pelo meio científico, dos quais 514 são vertebrados (o que corresponde a mais de 8% das espécies deste grupo descritas para o país).

A extinção é um processo evolutivo e como tal, faz parte da dinâmica natural do meio ambiente. Estima-se que de 99% de todas as espécies que já existiram estão hoje extintas. Trata-se de um evento lento causado por fatores como surgimento de competidores mais eficientes e catástrofes naturais, como a extinção dos dinossauros; acredita-se que os dinossauros entraram em extinção em função da mudança climática em decorrência da queda de um meteorito.

Mas o fator que mais altera e põe em risco o desaparecimento das espécies é o ser humano, que através da degradação dos ecossistemas do planeta acelerou o desaparecimento de animais e plantas, um processo que deveria ocorrer lentamente.  

Abaixo é apresentado um gráfico que faz uma projeção do contingente de espécies que podem ser extinta devido a intercorrência humana, através dele podemos perceber o quanto o ser humano é capaz de mudar o meio ambiente e com isso destruir a vida, uma vez que a permanência da diversidade biológica é essencial para a manutenção do equilíbrio ecológico e manutenção da vida, inclusive a vida humana.

[pic 1]

É triste perceber que muito do que temos hoje não existirá no futuro, que as gerações futuras serão privadas de ver e conviver com espécies lindíssimas e de grande relevância para a manutenção do equilíbrio ecológico.

Notamos que o grande e recente crescimento demográfico das cidades reduziu expressivamente a cobertura vegetal do país, formando, geralmente, pequenos e isolados fragmentos florestal.

Para várias espécies, muitos desses fragmentos podem não disponibilizar a área e/ou condições mínimas necessárias para sua reprodução (GILPIN e SOULÉ, 1986), ou a fragmentação é avançada a ponto de não permitir a dispersão de espécies entre os fragmentos, o que leva a desaparecimentos locais (SEKERCIOGLU, 2002). Porém, essas áreas podem disponibilizar abrigo e alimento a muitas espécies nativas e esses efeitos podem até ser favoráveis a algumas populações de caráter generalista, por oferecer, por exemplo, novas fontes de alimento ou outros recursos importantes para reprodução (BOTKIN, 1990).

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