ARTIGO METODOLOGIA -SOLOS

AULA INTERDISCIPLINAR CONTEÚDO: SOLOS – ENSINO FUNDAMENTAL

Daniel José de Souza1; Driele dos Santos Silva2;  Francielle Pradela Victor3; Giulia Marla de Lima Costa4

[e-mail] - Graduando em Ciências Biológicas – UEMG/Ituiutaba

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RESUMO

        Uma maneira linear de raciocínio, visão estática e métodos ultrapassados estudos são fatores que limitam e oprime um bom aprendizado, isto é um fato bem exemplificado pelo alto número de indivíduos do meio escolar e acadêmico que demonstra ou mesmo expõe certa aversão por conteúdos de exatas, e visando a solução deste obstáculo pedagógico que surgiu a Lei Nº 5.692/71 Desde então, no cenário educacional brasileiro tem se tornado mais presente e, recentemente, mais ainda, com a nova Lei de Diretrizes e Bases Nº 9.394/96 e com os Parâmetros. Com esta inovação educacional está aberto o caminho para a construção de novas e completas maneiras de ensino e aprendizagem.

PALAVRA-CHAVE: Inovação, Raciocínio-dinâmico; Prática.

INTRODUÇÃO

Uma palavra muito utilizada na LDB é cidadãos, sendo a formação destes cidadãos de forma consciente para que se tornem conhecedores de seus direitos e deveres uma das diretrizes que deve nortear os conteúdos curriculares. Nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) (BRASIL, 2013, p. 34), está afirmado que “a
perspectiva da articulação interdisciplinar é voltada para o desenvolvimento não apenas de conhecimentos, mas também de habilidades, valores e práticas”.  Portanto, é necessário discutir os conteúdos e associar ações interdisciplinares nos currículos escolares, pois, na abordagem interdisciplinar, há o envolvimento de conhecimentos e saberes.

A interdisciplinaridade é uma competência esplêndida, mas que é pouco utilizada por professores do ensino básico, talvez pelo fato da idade média destes profissionais serem acima dos 45 anos o que acaba por causa uma discrepância na relação com o aluno.        

A disciplina de ciências por si só agrega o conceito de interdisciplinaridade de berço, uma vez que na formação de seus profissionais é cobrado conhecimento em diversas áreas como: Matemática, Física, Química e Geografia. Este conceito é uma ferramenta de muito valor e versatilidade, com ela é possível fazer links com conteúdos específicos ou mesmo alguns temas isolados entre as disciplinas citadas, além disto, uma vez que os estudantes tenham familiaridade com a prática, eles podem aplicar em outras disciplinas afins.

O solo está ficando no esquecimento referente ao que é apresentado aos alunos do Ensino Fundamental, visto que eles não adquirem uma Consciência Ambiental de fato ao passarem por esse conteúdo. Uma alternativa para mudar essa realidade seria trabalhar a Interdisciplinaridade nas escolas dentro do tema em questão, aproveitando a presença de diversas áreas do conhecimento presentes nele: Geologia, Física, Química, Biologia.      

O solo é um dos recursos naturais fundamentais, faz parte do ambiente e tem um importante papel na vida do ser humano, sustentando florestas, ruas, construções, além de armazenar parte da água que bebemos e capaz de suprir as necessidades vegetais.  Em países com grande vocação agropecuária, como é o caso do Brasil, o papel do solo é ainda mais relevante. Por isso, é necessário a conscientização ambiental e construção de valores e atitudes dos estudantes, contribuindo com a preservação deste recurso natural.

OBJETIVOS

Este trabalho tem por objetivo evidenciar a percepção dos estudantes quanto à realidade de onde vivem, estudam, participam, enfim suas atuações como cidadãos na sociedade em que estão inseridos em diversos aspectos.

Trabalhar o conteúdo “Solos” de maneira interdisciplinar, torna ainda mais ampla a sua capacidade de atingir e conscientizar os alunos.

• Desenvolver maneiras de trabalhar conteúdos em paralelo entre as disciplinas (Ciências e Geografia)
• Expor, sob o ponto de vista de outra disciplina, o mesmo tema
• Comparar aproveitamento de antes e depois dos métodos aplicados
• Incentivar o raciocínio sobre o conteúdo em questão

JUSTIFICATIVA

Cada aluno tem sua maneira de ver o mundo e de interagir com o mesmo, com essa diversidade aparente é fácil enxergar algo diferente, pois com tantos pensamentos distintos, fazer uso de apenas um método de ensino favorece aqueles que se sentem confortáveis com o mesmo e exclui os demais. A ideia, então, é utilizar a interdisciplinaridade como um tradutor onde a (o) profissional pode expor uma ideia de maneiras diversas e assim conseguir alcançar os alunos que não se adaptam ao modelo padronizado que é utilizado.

METODOLOGIA

Quanto à área física deste estudo e as relações com as duas áreas do conhecimento, ou seja, Ciências e Geografia é possível afirmar que: - em primeiro aprendizado as disciplinas fazem com que o aluno venha a conhecer a região onde ele próprio está inserido. Não existe uma “receita” para desenvolver a interdisciplinaridade na prática, porém, as metodologias de ensino devem basear-se na troca de saberes e construção de um conhecimento amplo.

Atividades práticas também são uma ferramenta esplêndida, guiando o aluno por uma caminha de manuseio ondem ele pode por si mesmo reavaliar e questionar o conhecimento aprendido até então e aplicá-lo durante a prática, este tipo de ação estimula diversa percepções no estudante uma vez que durante o procedimento é possível que algum conhecimento que o mesmo tenha fixado em sua mente se mostre inviável ou incompleto assim estimulando para que busque por mais conteúdo para sanar tal obstáculo. Maquete entra neste ponto com uma proposta de fazer com que o discente execute uma tarefa com um objetivo, porém se questionando durante todo o processo para que no fim seja concretizado algo (maquete) que compreenda a soma de todo o conhecimento necessário para tal.