Artigo Metodologia científica
Por: Fernanda Gomides • 2/9/2015 • Trabalho acadêmico • 1.459 Palavras (6 Páginas) • 413 Visualizações
Análise do perfil do ingressante e do concluinte do curso de Engenharia Civil da Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Celso Dias Duarte e Brito (PUC Goiás) celsodiasduarte@gmail.com
Fernanda Gomides Carvalho (PUC Goiás) fernandagomides3@gmail.com
Higor Tristão Oliveira (PUC Goiás) hifera555@hotmail.com
Marcelo Alves Araújo (PUC Goiás) marceloalves_95@hotmail.com
Marco Túlio Parreira Mundim (PUC Goiás) tuliomundim@hotmail.com
Rosicley Júnio Rodrigues Rosa (PUC Goiás) rosicley.jr.fot@gmail.com
Resumo
Para se identificar o perfil do estudante de Engenharia Civil, da PUC Goiás, realizou-se um estudo. Analisando as respostas de 20 estudantes do curso, sendo que 10 destes foram ingressantes e os demais concluintes. Com tudo, foram identificadas mudanças no perfil do estudante ao longo do curso. Os concluintes do curso, na maioria, apresentam uma visão mais madura quando se relacionada ao mercado de trabalho, além de exercerem atividades renumeradas. Enquanto os ingressantes, a maior parte, não trabalha e escolheram o curso pelo salário. Palavras-chave: Estudante de Engenharia Civil; Perfil do estudante; Engenharia Civil.
1. Introdução
1.1 Acesso a Universidade no Brasil
Entre os anos de 1999 e 2000, o Brasil se encontrava numa posição muito baixa em relação ao nível de escolaridade no Ensino Superior, se igualando a África do Sul e Paraguai, segundo (PINTO, 2004, p. 729). O Brasil cresceu em relação a esses dados e hoje ocupa uma colocação melhor, porem o crescimento maior foi entre as Universidades privadas, devido à existência de poucas vagas em faculdades públicas e o crescimento da procura por um curso superior. De acordo com INEP (2014) as matrículas para os cursos de Engenharia no país tiveram um crescimento de 52% nos últimos quatro anos, segundo dados levantados pelo Censo da Educação Superior, divulgado nesta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira.
1.2 Mercados de Trabalho
Devido à grande concorrência, o mercado de trabalho começou a exigir competência, adquirida apenas com estudo. Então cresceu a procura por especialização para suprir as necessidades dessa grande competição, que é o mercado de trabalho. Logo, aumentou a entrada nas universidades.
Segundo Almeida e Silva (2004, apud PEREIRA e BAZZO, 1997):
As Diretrizes Curriculares Nacionais (2002) para o curso de engenharia assinalam que o profissional dessa área deve ter uma formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, que lhe permita absorver e desenvolver novas tecnologias, identificar e resolver problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, em atendimento à demanda da sociedade. Essas diretrizes buscam orientar os cursos para atender as demandas reais da sociedade e adequá-los à atividade do engenheiro, que exige, em escala crescente, competências e habilidades gerais. Essa é uma visão integradora do ensino, que busca explorar diversos conteúdos de forma articulada.
1.3 Perfis do Estudante Universitário
Depois de tanto tempo estudando em horários rígidos e com atividades impostas, o estudante de Ensino Médio quando chega à universidade ganha autonomia num universo muito mais amplo. A liberdade que vem com vida universitária traz consigo a necessidade de iniciativa. Ninguém fará a apresentação formal de cada parte do campus e nem obrigará os estudantes a participar de todas as atividades potencialmente úteis para seu desenvolvimento. Por isso nessa etapa, aumenta a importância de tomar a iniciativa para aprender e conhecer pessoas e lugares.
Sendo assim, o estudante é forçado a mudar a sua rotina e o a forma com que vê o seu ambiente de estudo, e em longo prazo pode acarretar até mesmo em desistência do curso, ou insatisfação com o que antes imaginava ser o que queria para a vida toda. Segundo a teoria do Determinismo, de Hippolyte Taine, cujo autor diz que o comportamento humano é determinado por três fatores: o meio, a raça, e o momento histórico, ou seja, o meio pode modificar o indivíduo totalmente, em sua forma de pensar e agir. Então, pode-se afirmar que o ambiente universitário contribui para a mudança do perfil do estudante.
2. Objetivo e Metodologia
Com o objetivo de iniciar a busca de dados sobre a opinião, foi primeiramente estabelecida uma pesquisa de opinião. Onde o principal intuito é concluir qual o pensamento e a visão dos alunos, sobre o curso e profissão de Engenharia, baseado no resultado e análises estatísticas oriundas da pesquisa feita com os estudantes.
A primeira etapa da pesquisa foi à formulação de um questionário com ideias de vários estudantes da própria Engenharia. Onde dentro delas estão:
- Qual o principal motivo que o levou a escolher o curso de Engenharia.
- Se exercer alguma atividade não acadêmica remunerada.
- Qual a sua participação na vida econômica do seu grupo familiar.
- Nível de satisfação com o curso.
- Se já pensou em desistir do curso.
- O que pretende fazer após se formar.
A segunda etapa já com o formulário pronto em um total de 10 questões, foi feito a aplicação do questionário manualmente a alunos concluintes e ingressantes, ocorreu um estudo de validação entres os alunos do grupo para chegar a uma conclusão.
O estudo mostrou algumas diferenças de perfis, mesmo ocupando a mesma área da Engenharia o mesmo turno e o mesmo período, mas também pode se considerar um resultado satisfatório conforme a geração da análise descritiva dos valores coletados. A última etapa, e finalização do processo, foram a conclusão qualitativa e a interpretação dos resultados obtidos por estatística e descritiva.
4. Discussão
Analisando os gráficos gerados a partir do questionário aplicado aos estudantes de Engenharia Civil da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, é possível perceber que em sua grande maioria, esses alunos estão na faixa etária entre 19 e 25 anos, tanto os ingressantes (60%), quanto os concluintes (80%).
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