Ansiedade e depressão em pacientes com DPOC

Atualmente há uma maior atenção às questões psicológicas ligadas as doenças de insuficiência respiratória. Neste texto especificaremos o DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica). Trata-se de uma doença crônica, intimamente ligada ao tabagismo. Com sintomas inicialmente brandos como falta de ar ao subir e descer escadas ou outros exercícios corriqueiros. Ao contrário do que muitos pensam não se trata de uma doença exclusiva dos idosos, a doença ataca principalmente pessoas acima de 40 anos, porém alguns poucos jovens também podem ser afetados. Além disso, doenças psicológicas podem ter íntimas relações com o DPOC e com a qualidade de vida do paciente.

A importância do suporte psicológico aos pacientes com DPOC vem sendo enfatizada. Uma recente pesquisa investigou que o nível de aflição psicológica em grupos heterogêneos desses pacientes relatou que eles vivem muito mais aflições psicológicas do que a população em geral como mostra o artigo Anxiety e depression em DCOP patients.

Este artigo também relaciona, através de pesquisas em paciente com DCOP e subgrupos dentro deste de acordo com sexo e outras especificações, a relação da doença com o gênero e a dispneia. De acordo com os resultados a DPOC tem relação com a ansiedade e depressão, estas encontram-se em níveis altos nesses pacientes, mesmo que a doença esteja em grau moderado. Mulheres com DPOC têm ansiedade e depressão agravada em relação aos homens com esse mesmo estado. Quanto a Dispneia, esta se encontra mais fortemente relacionada à depressão em pacientes com DPOC. As pacientes mulheres reportam altos níveis de dispneia, mais do que homens com o mesmo nível de comprometimento respiratório. Os altos níveis de ansiedade e depressão estão ligados à má qualidade de vida. A ansiedade, ao contrário da depressão, não está ligada a dispneia como puderam ser observados nos relatos do estudados.

Concluindo a atenção aos fatores e distúrbios ligados ao DPCO é de suma importância. Como vimos um fator está ligado ao outro e pacientes com a doença tem mais chance de desencadear distúrbios psicológicos e uma má qualidade de vida, principalmente pacientes do sexo feminino.

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