Apicultura E Meliponicultura
Pesquisas Acadêmicas: Apicultura E Meliponicultura. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: amorimarts • 3/4/2014 • 2.246 Palavras (9 Páginas) • 1.405 Visualizações
APICULTURA E MELIPONICULTURA
ATIVIDADE DE SUSTENTABILIDADE E PRESERVAÇÃO DA ESPÉCIE
Angelo Pereira, Luis Eduardo Souza Silva, Sebastião José Amorim, Vagner Dias.
Resumo
O destaque apresentado neste artigo está na pesquisa da extinção das abelhas e a técnica do manejo dos apicultores e meliponicultores, no cultivo das abelhas africanas e nativas do Brasil, onde tem sido uma alternativa para a economia do pequeno produtor rural brasileiro, como atividade que gera lucro e garante a conservação da biodiversidade, resultando na melhor qualidade de vida das comunidades e destacando também a sua região no cenário nacional e internacional. A importância do cultivo desse inseto para os vegetais e a qualidade do produto para o setor cosmético e sua competitividade no mercado.
Palavra-chave:
Apicultura e Meliponicultura, atividades economicamente importante e ecologicamente sustentável.
Introdução
A sobrevivência das abelhas, segundo Eleuza Tenório (2013), está sendo ameaçada pelo desmatamento, queimada e uso indiscriminado de agrotóxicos, além do processo predatório de retirada do mel. Em algumas regiões do Brasil, esse trabalho está sendo desenvolvido com técnicas que melhoram o manejo, como por exemplo, a transferência do tronco para a colméia racional, o que, conseqüentemente, aumenta a produção. Essa produção sustentável tem crescido muito em algumas regiões do país, atividade que tende a se expandir, trazendo benefícios econômicos e ambientais. A criação de abelhas preserva o meio ambiente porque elas realizam o serviço de polinização das plantas, tanto silvestres como cultivadas. Além disso, contribuem diretamente para a produção de alimentos e manutenção da biodiversidade vegetal. O mais importante para essa pesquisa é divulgar as técnicas, e valorizar a atividade rural, e os benefícios para as comunidades, associações e cooperativas, melhorando a qualidade de vida humana e dos vegetais, considerando assim, uma atividade ecologicamente sustentável.
Objetivo
O principal foco dessa pesquisa é descobrir o processo do cultivo, manejo, e outras técnicas usadas para a produção de mel e seus derivados. Conhecer também as regiões mais produtoras e exportadoras desse produto, e quais as diferenças entre apicultura e meliponicultura, e sua importância na polinização para a agricultura, um dos principais benefícios da apicultura na propriedade rural é que ela não interfere nas demais atividades. Descobrir as causas da extinção desse inseto e suas conseqüências para a qualidade de vida do homem e o comprometimento da bioma.
Metodologia
O desenvolvimento desse estudo foi feito através de minuciosas pesquisas, descritivas, vídeos, dados históricos, atuais e bibliográficos, além de debates e articulações com profissionais da área. Buscamos conhecer como funciona a produção de mel, o manejo e todo processo de cultivo através de criadores, associações e cooperativas, onde os produtores se destacam no mercado dos agronegócios.
História das abelhas
Antes mesmo do surgimento do homem na Terra, as abelhas já existiam. Elas exerceram importante papel entre os egípcios, gregos e romanos. No Egito, existe até hoje a dança típica chamada "Passo da Abelha". Na Grécia eram valorizadas no comércio e na literatura. As antigas moedas gregas, numa das faces, estampavam uma abelha como símbolo de riqueza. Os romanos veneravam-nas como símbolo de admiração e de defesa de seu território. Além de produtora de alimentos, de ser o principal agente polinizador das flores, aumentando a produção de frutos e sementes, a abelha é uma educadora. Todas as pessoas, de ambos os sexos, desde crianças até os anciões devem aprender a lidar com abelhas. Nesse manejo, as pessoas aprendem a se organizar e a trabalhar em cooperativismo, como as abelhas o fazem. (Warwick Estevam Kerr)
As abelhas com ferrão não existiam no Brasil. Hoje, pode-se dizer que as abelhas brasileiras são o resultado do cruzamento entre as espécies européias e africanas, trazidas no passado. A introdução das abelhas européias é atribuída aos jesuítas, que em 1839 trouxeram de Portugal enxames para o Rio de Janeiro. Em 1845 colonizadores alemães também as trouxeram da Alemanha, para os estados do Sul do Brasil. Em 1870 e 1880 recebemos abelhas da Itália no Estado do Rio Grande do Sul, e em 1895 mais abelhas italianas para o Estado de Pernambuco. Em 1956 pesquisadores trouxeram abelhas africanas para o Estado de São Paulo, com o intuito de aumentar a produtividade do mel. Logo estas abelhas cruzaram com as espécies européias dando origem a uma espécie híbrida que devido à sua vitalidade, atualmente é a mais comum nas Américas, entre os paralelos 35º Norte e 35º Sul do globo terrestre. (Bioessens Limitada)
As abelhas indígenas, Aton (2010), ou abelhas sem ferrão, fazem a polinização de um imenso número de espécies da Mata Atlântica, são as responsáveis pela reprodução de boa parte da nossa flora nativa. E muitas espécies dessas abelhas estão desaparecendo. O cultivo dessas abelhas é muito especializado - a meliponicultura - há muitas linhas de pesquisa em andamento e as práticas ainda estão se estabelecendo, é um mundo complexo e lindo! Mas é uma atividade que deve ser realizada com muita técnica e responsabilidade, para colaborar para a preservação ambiental, e não colocar em perigo essas espécies já ameaçadas, por isso é importante o conhecimento da Legislação - Resolução CONAMA nº 346/04 - Instrução Normativa IBAMA 169/2008.
Extinção das espécies
Mel e ferroadas são a marca registrada das abelhas para a imensa maioria das pessoas, Alfredo Durães (2013). Porém, a grande capacidade polinizadora desse inseto é a sua mais importante função na natureza. Dela depende a sobrevivência de muitas espécies, incluindo os humanos. “Se as abelhas desaparecessem da face da Terra, a espécie humana teria somente mais quatro anos de vida. Sem abelhas, não há polinização, ou seja, sem plantas, sem animais, sem homens.” Tal assertiva, creditada ao físico alemão Albert Einstein, ilustra bem o papel vital exercido por esses insetos.
Em 2011, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, emitiu um alerta sobre as conseqüências que o sumiço das abelhas pode causar. O desaparecimento de colônias
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