As Características Estomáticas De Mudas De Cafeiro Produzidas Por Embriogênese
Por: jpedrozzo • 10/4/2023 • Trabalho acadêmico • 928 Palavras (4 Páginas) • 79 Visualizações
CARACTERÍSTICAS ESTOMÁTICAS DE MUDAS DE CAFEIRO PRODUZIDAS POR EMBRIOGÊNESE SOMÁTICA SOB ESTRESSE HÍDRICO T Freitas1; R Stéphano Filho2; JL Machado3, AW Dominghetti3; PC Zito3; RJ Guimarães4------1 Mestranda em Fitotecnia da Universidade Federal de Lavras, 2 Graduando em Agronomia na Universidade Federal de Lavras , 3 Doutorando(a) em Fitotecnia da Universidade Federal de Lavras, 4 Professor Titular da Universidade Federal de Lavras O processo de obtenção de mudas via embriogênese somática permite a micropropagação acelerada de clones superiores e a manutenção de híbridos interespecíficos (PEREIRA et al., 2007). Como o cafeeiro é uma cultura perene, deve-se realizar uma implantação adequada da lavoura, com mudas sadias e bem desenvolvidas, já que os erros cometidos nessa fase dificilmente serão corrigidos. Já foi verificada a plasticidade anatômica foliar em cafeeiro em relação a diferentes níveis de radiação (BALIZA et al., 2012; MORAIS et al., 2004), deficiência hídrica (BATISTA et al., 2010; GRISI et al., 2008) e deficiências nutricionais (NEVES, 2009; POLTRONIERI et al., 2011). Alterações na morfologia e anatomia em plantas de café têm sido pouco estudadas, e informações referentes aos aspectos fisiológicos relacionados a tais modificações, sobretudo em condições de estresse hídrico, podem auxiliar a compreensão dos mecanismos relacionados à tolerância diferencial comumente observada no cafeeiro em condições de campo (DIAS et al., 2005). Objetivou-se avaliar as características estomáticas de mudas de cafeeiro produzidas por embriogênese somática sob estresse hídrico. O experimento foi conduzido em casa de vegetação situada no Setor de Cafeicultura / Agência de Inovação do Café, na Universidade Federal de Lavras, município de Lavras, Minas Gerais, no período de 01/05/2014 a 30/09/2014. Foram utilizadas mudas originadas a partir de embriões obtidos via embriogênese somática (híbrido F1, Cv. Acauã x Cv. Catucaí 785 – 15), que foram plantadas em vasos de 20 litros. Após o plantio, os vasos foram mantidos à umidade de 100% da capacidade de campo por trinta dias para que houvesse pleno estabelecimento e uniformização das mudas. Após esse período, com a emissão de novas folhas nas plantas, os tratamentos foram iniciados. Adotou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso com cinco tratamentos e cinco repetições, sendo cada repetição composta por um vaso com uma planta. Os tratamentos foram cinco níveis de irrigação, sendo 20%, 40%, 60%, 80% e 100% da capacidade de campo. A lâmina a ser aplicada em cada parcela foi determinada com base nas curvas de retenção de água, calculadas com auxílio de uma planilha específica para a realização dos cálculos. Foram analisados: o diâmetro polar dos estômatos, o diâmetro equatorial dos estômatos, a funcionalidade estomática (diâmetro polar/diâmetro equatorial dos estômatos) e a condutância estomática. Os estudos anatômicos foram conduzidos utilizando-se o terço médio de folhas completamente expandidas do terceiro nó de ramos plagiotrópicos das mudas. Coletou-se uma folha por vaso, amostrando-se todas as repetições. A condutância estomática (gs) foi obtida com auxílio de um analisador portátil de trocas gasosas por infravermelho (IRGA LCA-4 ADC Hoddesdon, UK). Foi realizada a análise de variância para todas as características avaliadas. Para aquelas que apresentaram diferenças significativas pelo teste F, fez-se análise de regressão para os níveis de irrigação. Verificou-se que houve efeito dos tratamentos para todas as características avaliadas neste trabalho . Observou-se para o diâmetro polar dos estômatos um comportamento quadrático crescente com o aumento da lâmina irrigada, atingindo maior diâmetro ao nível de irrigação 45% da capacidade de campo (Figura
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