Aula Prática - Relações hídricas
Por: Júlia Ishimi • 3/7/2018 • Trabalho acadêmico • 751 Palavras (4 Páginas) • 345 Visualizações
RELAÇÕES HÍDRICAS
RESUMO
Foi conduzido um estudo no laboratório de FitoLab, localizado na Universidade Estadual Paulista Campus Assis, para identificação da abertura ou fechamento dos estômatos de plantas, a partir de diferentes concentrações de sacarose em seu meio.
1. INTRODUÇÃO
Os estômatos são organelas que realizam trocas gasosas entre a planta e o meio ambiente e geralmente estão localizados na epiderme inferior da planta, de modo a evitar o excesso de transpiração pela intensidade de luz que a atinge a epiderme superior. São estruturas constituídas de células na epiderme dos traqueófitos, especialmente sobre a face de gases e a transpiração vegetal. Grande parte da transpiração é efetuada nos estômatos foliares, que controlam a quantidade de água perdida através de sua abertura ou fechamento.
Os estômatos são constituídos por células guarda, que são um par de células reniformes com cloroplastos. As suas extremidades estão juntas e a parede célular do lado ostiolar é mais espessa para diminuir sua elasticidade. Assim, quando o estômato abre mostra-se um orifício entre as células guarda.
Quando as células guarda estão túrgidas, ou seja, com água, o estômato abre e ocorre transpiração e quando elas sofrem plasmólise o estômato fecha, não ocorrendo a transpiração.
A turgescência ou a plasmólise das células guarda estão relacionadas com a entrada e saída de íons de potássio, ou seja, quando o potássio entra nas células por transporte ativo há um aumento da pressão osmótica, levando à entrada de água por osmose, dessa forma as células ficam túrgidas, e se abrem. Quando o potássio sai por difusão simples, a pressão é diminuída, levando a uma perda de água pelas células e causando sua plasmólise.
Dessa forma, é possível dizer que os estômatos abrem quando no interior das células guarda a concentração de solutos aumenta, aumentando a água que entra.
A luz, é um fator que favorece a abertura dos estômatos por diminuir a concentração de CO2 no mesófilo (devido á fotossíntese), aumentando o pH do meio, que fica alcalino. Nesse meio, as enzimas envolvidas na degradação do amido são ativadas, aumentando a concetração de glicose no mesófilo e fazendo com que com que o potencial da água seja diminuído, dessa forma a água entra por osmose e as células ficam túrgidas.
1.1 Estruturas dos estômatos
As células-guarda possuem micelação radial, ou seja, são envolvidas espiraladamente por microfibrilas de celulose, das paredes ventrais do estômato para as paredes dorsais.
O ostíolo é o nome dado a abertura delimitada pelas células guarda e faz intermédio entre o estômato e o ambiente externo.
As células companheiras delimitam as fronteiras dos estômatos e a câmara estomática é o espaço interno do estômato, delimitado pelas células companheiras.
2. OBJETIVO
Identificação da abertura e fechamento dos estômatos da epiderme inferior da planta Tradescantia sp. Em função do mecanismo de resposta à concentração de sacarose do meio.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 Materiais
a) Microscópio;
b) Lâminas e lamínulas;
c) Lâminas de barbear;
d) Pinça;
e) Conta-gotas;
f) Água destilada;
g) Soluções de sacarosa com concentrações de 0,10; 0,12; 0,14; 0,16; 0,18; 0,20; 0,22; 0,24.
h) Folhas de Tradescantia sp.
3.2 Método
Inicialmente,
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