CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM PNEUMONIA
Artigo: CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM PNEUMONIA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 2402061990 • 19/9/2014 • 896 Palavras (4 Páginas) • 79.363 Visualizações
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM PNEUMONIA
São inúmeros os cuidados que os enfermeiros devem ter com os pacientes, no que diz respeito ao tratamento da pneumonia. Como estão em contato direto com os doentes, é imprescindível que eles tomem medidas que visem a melhora destes, tais como:
• Auxiliar o paciente a tossir produtivamente, apoiando o seu tórax durante a tosse e umidificando o ar para liquefazer as secreções e melhorar a ventilação. Encorajar a ingestão de líquidos.
• Administrar o antibiótico prescrito pelo médico nos intervalos de tempo corretos.
• Observar o paciente para náusea, vômito, diarréia, erupções e reações nos tecidos moles.
• Fornecer oxigênio, conforme prescrito, para a dispnéia, distúrbio circulatório, hipoxemia ou delírio.
• Monitorar a resposta do paciente à terapia.
• Encorajar o paciente a repousar o máximo possível
• Auxiliar o paciente a assumir uma posição confortável e mudar de posição com freqüência.
• Avaliar o nível de consciência antes que sedativos ou tranqüilizantes sejam administrados.
• Monitorizar a ingestão e excreção, à pele e os sinais vitais.
• Monitorizar o estado respiratório, incluindo freqüência e padrão da respiração, sons respiratórios e sinais e sintomas de angústia respiratória.
PNEUMONIA
Pneumonia é uma doença inflamatória no pulmão—afetando especialmente os sacos de ar microscópicos —associada a febre, sintomas no peito e falta de espaço aéreo, situação esta vizualizada em uma radiografia de tórax. A pneumonia é geralmente causada por uma infecção, mas há uma série de outras causas.
Pode acometer a região dos alvéolos pulmonares onde desembocam as ramificações terminais dos brônquios e, às vezes, os interstícios. Basicamente, pneumonias são provocadas pela penetração de um agente infeccioso ou irritante no espaço alveolar, onde ocorre a troca gasosa. Diferentes do vírus da gripe, que é altamente infectante, os agentes infecciosos da pneumonia não costumam ser transmitidos facilmente.
Pneumonia Normal
VIAS DE INFECÇÃO
Microaspiração - Microaspiração de secreções da orofaringe.
Aspiração - Comum em doentes com disfunção da deglutição.
TIPOS DE PNEUMONIAS
- Pneumonia hospitalar é aquela que se adquire entre as 48 horas após o internamento hospitalar até as 72 horas após a alta. Ela pode ser causada por vírus, fungos, bactérias ou protozoários que se instalam nos pulmões, diminuindo a quantidade de oxigênio e produzindo infecção respiratória.
- Pneumonia comunitária; é uma infecção do pulmão que pode ser grave e que se pega fora do hospital.
- Pneumonia atípica; é mais comum na criança com menos de 6 meses e é causada por organismos diferentes dos da pneumonia comum, como o Mycoplasma pneumoniae.
- Pneumonia por aspiração é a que se desenvolve devido à entrada de objetos estranhos na arvore brônquica normalmente de origem gástrica (incluindo comida, saliva ou secreções nasais
FATORES DE RISCO :
Fumo: provoca reação inflamatória que facilita a penetração de agentes infecciosos;
Álcool: interfere no sistema imunológico e na capacidade de defesa do aparelho respiratório;
Ar-condicionado: deixa o ar muito seco, facilitando a infecção por vírus e bactérias;
Resfriados mal cuidados;
Mudanças bruscas de temperatura.
DIAGNÓSTICO
Exames laboratoriais gerais: Hemograma, glicemia, ureia, creatinina, eletrólitos, TGO/TGP, CPK Rx Tórax
Exames bacteriológicos de escarro (limitações): Hemoculturas, exames sorológicos e pesquisa de antígenos
HISTÓRIA CLÍNICA
1) Sinais e sintomas de pneumonia 2) Fatores predisponentes 3) Exposição a patógenos específicos Exame Físico T > 37,8 FR > 20 FC> 100
Avaliar gravidade (leucopenia <4.000 leucócitos /mm3) / resposta terapêutica. (Hemograma tem baixa sensibilidade e especificidade) Uréia, glicemia, eletrólitos, transaminase e CPK (pouco valor diagnóstico mais úteis em caracterizar os critérios de gravidade na identificação de comorbidades)
SINAIS FREQUENTES: Febre, Calafrios, Tosse, Expectoração, Dor pleurítica, Dispneia Sintomas não Respiratórios: cefaleia, mialgias, astenia ... Doentes idosos menos sintomáticos
Papel do raio
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