Capítulo um- Conhecimento científico e cotidiano
Por: bruninhasilva • 13/8/2019 • Trabalho acadêmico • 1.147 Palavras (5 Páginas) • 247 Visualizações
Capítulo um- Conhecimento científico e cotidiano
Sabemos que os conhecimentos realizados pela ciência são verdadeiros, pois mesmo que ‘’duros’’ foram testados nas pessoas para saber se auxilia ou atrapalha em seu cotidiano. Entre o conhecimento científico e cotidiano, não existe contradição, um filósofo certa vez escreveu que o conhecimento cotidiano é analisado á luz do conhecimento científico.
A história da manga com leite fazer muito mal por exemplo, do ponto de vista científico não passa de uma mentira, para o conhecimento cotidiano ‘’um senso comum’’ . No conhecimento do cotidiano, há coincidência entre causa e intenção, nada ocorre por acaso.
O conhecimento científico não convive com as contradições, quando aparecem explicações diferentes sobre o mesmo fato dizemos que estamos diante de hipóteses rivais sendo o objetivo de uma destruir a outra, com o tempo uma será esquecida. O conhecimento cotidiano permite contradições, ele admite como válidas diferentes fontes de informação como a cultura ou religião por exemplo.
As contradições são de crédito do conhecimento científico por realizar embates de ideias, o conhecimento cotidiano procura mais interação com a parte conflitante procurando deixar elas compatíveis.
Os fãs do conhecimento científico têm orgulho da terminologia que utilizam e fazem questão que ela seja entendida por todos os que fazem uso dela, porém na maioria das vezes a terminologia é vista apenas como uma maneira diferente de nomear fenômenos. Contudo ela é vista como um código de compactação, sendo o objetivo dele juntar informações com significados, se fosse um código criptográfico procuraria esconder as informações , as vezes os dois códigos são confundidos, mas existe essa diferença crucial. A terminologia não é apenas formalidade, mas uma maneira de compactar informações , que não se modifique com o tempo.
O conhecimento científico busca informações universalizáveis que possam ser aplicadas em diferentes situações , este conhecimento dá preferência ao abstrato e simbólico, sendo assim os significados são arbitrários. Já o conhecimento cotidiano está apegado aos contextos nos quais são produzidos , este, tem forte apego ao concreto e ao real , tendo significados mais evidentes de determinada cultura ou convenção social.
Desde os primeiros meses de vida, as crianças têm acesso ao conhecimento cotidiano, aprendendo a nomear objetos, observar coisas particularmente, como roupas ‘’quentes’’ e ‘’frias’’, a criança reconhecerá, mas quando ela terá oportunidade de saber sobre o calor e a temperatura? Provavelmente, só mais para frente na sua vida. O conhecimento cotidiano é socializado de forma prévia na vida de todas as pessoas enquanto o conhecimento científico é urbanizado tarde, na vida escolar dos jovens. Reconhecemos que a socialização do conhecimento científico deve ser rápida, aproximação dos conceitos científicos é tarefa própria da escola.
Capítulo Dois – Ensinar ciências na escola
Os pareceres sobre a educação têm sido falado por diferentes formas, as concepções da ciência têm sido objeto de controvérsia durante anos. É de suma importância incentivar os alunos a pensarem sobre certos temas, reconhecer sua conquista no seu processo de aprendizagem e tanto esforço quanto determinação.
Rosalind Driver completou seu doutorado na Universidade de Illinois, em 1973, o resultado do seu trabalho publicado em 1978, fortaleceu a ideia de que as opiniões dos estudantes não são aproximações imperfeitas de um ideal científico adulto, mas pensamentos coerentes com sua experiência e que deve ser entendida em sua complexidade. As ideias dos estudantes passarem a ser estudadas, as vezes as ideias são denominadas crenças, alternativas, concepções, entre outras terminologia. Existem diferentes razões que explicam essa terminologia variada.
Ainda nos anos 1970, houve inúmeros estudos para saber as ideias das crianças em relação aos fenômenos naturais conectados ao conhecimento científico. A pesquisa sobre concepções ‘’errôneas’’ ou concepções ‘’alternativas’’ revelaram que os alunos podem construir ideias muito diferentes daquelas que o professor pretendia durante o ensino. Essas pesquisas revelaram por outro lado concepções de outra natureza, chamadas ‘’espontâneas’’. As ideias dos estudantes são influenciadas pelos procedimentos escolares , são chamados estudos ‘’ideográficos ‘’ ou ’’iluminativos’’. O objetivo desses estudos é prever reações ou resultados , com o foco em entender as visões dos estudantes dentro da sua perspectiva não na da ciência ou a do professor .
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