Caso Clínico - Choque Hipovolêmico

IDENTIFICAÇÃO: Paciente de 23 anos, sexo masculino, previamente hígido, dá entrada na emergência, trazido pelo CBMERJ, após ter sofrido acidente automobilístico.

QP: “dor abdominal”.

EXAME FÌSICO.

Encontrava-se lúcido, agitado, dispneico, acianótico, pele ligeiramente fria, um pouco sudoreico, hipotenso, com pulsos periféricos de difícil palpação.

ACV: RCR 2T, bulhas normofonéticas. FC - 120bpm, pressão arterial - 70 X 50 mmHg.

AP: Murmúrio vesicular universalmente audível, ausência de ruídos adventícios.

Abdome: plano, com escoriações e hematoma em regiões do epigástrico e hipocôndrio esquerdo. A palpação superficial e a descompressão eram dolorosas em toda sua extensão. Apresentava também aumento da tensão abdominal.

Durante os procedimentos o paciente evoluiu rapidamente com agitação psicomotora, perda da consciência, bradicardia, pulsos centrais e periféricos impalpáveis, tornando-se bastante sudoreico, com extrema palidez cutaneomucosa, evoluindo para parada cardiorrespiratória. Respondeu às manobras de reanimação, iniciada reposição volêmica e encaminhado ao centro cirúrgico.

Responda:

1) Qual o provável distúrbio hemodinâmico apresentado pelo paciente? choque hipovolêmico.

2) Qual a consequência comum nos estados de choque? Hipoperfusão sistêmica

3) Qual a classificação da hemorragia deste paciente?. Justifique. Classe 4 com perda de mais de 40% de volemia.

4) Explique a fisiopatologia da hipotensão arterial.( baixa do VACE)

5) Por que o paciente evolui de taquicardia para bradicardia? (primeiro liberou catecolaminas para compensar a baixa de volume depois como permaneceu a hipovolemia, ocorreu falência de bomba evoluindo para bradicardia)

6) Explique a fisiopatologia da palidez cutaneomucosa. (vasocontricção - mecanismo compensatório)

7) Qual o prognóstico deste paciente?( cura , ins. Pré renal aguda e óbito)