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Chatô, O Rei Do Brasil - Capítulo 11

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Por:   •  11/11/2013  •  818 Palavras (4 Páginas)  •  1.269 Visualizações

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• Chateaubriand estava frustrado com a compra do Diário de Notícias de Porto Alegre e resolveu ousar novamente. Por meio de amigos, soube que o jornalista lusitano Carlos Malheiros Dias planejava lançar uma revista de circulação nacional, mas a falta de dinheiro levou o português a desistir do negócio. Chatô resolveu investir no projeto, lançar a revista e indenizar Dias pelos gastos realizados. O único problema é que Chateaubriand não tinha o dinheiro necessário para assumir o controle da empresa.

(Chatô nunca tinha dinheiro algum. Começava a ter poder e prestígio, mas dinheiro que é bom, nada).

• Recorreu ao seu amigo, ministro da Fazenda, Getúlio Vargas. Descreveu para ele como seria a revista (era uma revista com papel de melhor qualidade, repleta de fotografias, contaria com os melhores escritores do Brasil e do exterior e assinaria todos os artigos estrangeiros de artigo e fotografias. Impressa em quatro cores), que teria de ser rodada em Buenos Aires e seria uma revista semanal, com tiragem de 50 mil exemplares, que circulariam em todas as capitais e principais cidades do Brasil.

• Com a ajuda de Getúlio Vargas, Chateaubriand conseguiu com o banqueiro Antônio Mostardeiro um empréstimo de 250 contos e assumiu o controle da empresa.

(Getúlio teve a tática de pedir 500 contos para o banqueiro, para receber o valor real, pois assim eram os negócios, tens que pedir o dobro do que necessitas, pois os banqueiros sempre emprestam a metade do que lhes pedem).

• Em dezembro de 1928 ocorre o lançamento da revista Cruzeiro.

• O Diário Nacional, órgão oficioso do Partido Democrático, organização de oposição criada de 1926 por um grupo de paulistas, tendo a frente o jornalista Paulo Duarte, os advogados Adriano Marrey Júnior e Vicente Rao e o historiador Paulo Nogueira Filho. Nos primeiros meses de funcionamento do Diário Nacional, chegou a compartilhar com os jornais de Chateaubriand a defesa de causas comuns. Mas parou por aí, o veículo se tornou inimigo de Chatô e passou a investigar tudo o que ele fazia e todos os deslizes que Chateaubriand cometia. O Diário Nacional fez denúncias contra ele, alegando que Chatô ganhava dinheiro com um negócio lesivo aos cofres do Estado.

• Nos tempos livres, Chateaubriand realizava passeios de barco com o filho Fernando e o afilhado Gigil, irmão mais novo de Jeanne, sua antiga namorada.

• Voltou a dividir o seu tempo entre Rio de Janeiro e São Paulo, devido o sucesso que o Diário da Noite fazia.

• Mesmo sendo um jornal popular, de crimes e escândalos, o Diário se transformava em uma usina de jovens talentos.

• Chateaubriand escrevia muitos artigos criticando as pessoas influentes da época.

• No dia 10 de dezembro de 1928, a revista Cruzeiro estava nas bancas de Belém a Porto Alegre; Em Buenos Aires e Montevidéu havia repartes da revista, da mesma edição em português que circulava no Brasil.

• Chateaubriand afirmava que enquanto um jornal podia ser órgão de um partido, uma facção, uma doutrina, uma revista como Cruzeiro,

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