Como você analisa a estratégia de diversificação adotado no final da década de 90?
Tese: Como você analisa a estratégia de diversificação adotado no final da década de 90?. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: LVFC • 5/11/2013 • Tese • 406 Palavras (2 Páginas) • 929 Visualizações
1 – Como você analisa a estratégia de diversificação adotada no final da década de 90? Por que, embora seja uma estratégia funcional em muitas organizações, a Som Livre não obteve êxito?
R: A alternativa de estratégia de diversificação dos produtos faz com que a Som Livre perca o foco no que tem expertise - que envolve a comercialização de álbuns de artistas que já eram consagrados pelo público, incluindo coletâneas e temas de novelas e programas de TV - e mesmo tendo tomado a decisão correta na criação de uma loja virtual, a perda de apoio comercial da Rede Globo de Televisão começa a ser prejudicial para o modelo de negócios de ampliação no lançamento de todos os tipos de artistas – visto que os custos aumentam a medida que crescem o número de gravações no estúdio e a necessidade de promoção torna-se equitativamente maior - e com a empresa de logística criada para sustentar as operações da somlivre.com.
Contudo, a Som Livre abriu mão de navegar em um mercado em que ela não tinha concorrência para competir com outras gravadoras com modelos de negócios já estabelecidos, e aumentando os seus custos. Tudo isso atrelado ao cenário mercadológico fonográfico mundial, que começa a ir contra a digitalização e a transferência facilitada entre consumidores com a criação do sistema de P2P, e o início da queda de vendas de cds no âmbito nacional.
2 - Quais elementos do macro-ambiente de negócios afetaram diretamente o negócio da Som Livre? De que forma?
R: A venda de discos começa a cair a partir do ano 2001 no mercado nacional, principalmente com a criação da tecnologia P2P, encabeçado pelo Napster. Mesmo com os esforços de bandas e artistas internacionais para descontinuar o programa, rapidamente outros surgem e se tornam tão famosos quanto o seu precursor, popularizando ainda mais a troca de música entre os consumidores finais. Outro fator importante que merece destaque foi o começo da popularização da internet no Brasil, em 2000, com o início das operações da Globo.com e da IG (Internet Grátis). Apesar de não afetar a Som Livre até 2002, começa aí a revolução do mercado fonográfico.
Com a queda na venda dos discos, a Som Livre toma a decisão inovadora de digitalizar as músicas e também investir em ringtones, e, em 2002, aumenta as vendas dos álbuns em relação ao ano anterior. No entanto, no mesmo período surge o BitTorrent tornando o compartilhamento de músicas mais rápido.
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