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Corte histologico da lâmina folicular Mangaba

Por:   •  16/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.325 Palavras (6 Páginas)  •  325 Visualizações

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Universidade do Estado de Mato Grosso

Campus de

Departamento de Ciências Biológicas

MANGABA

Elaine Oliveira

Docente: MSc

– MT

Julho de 2015

Introdução

        O Brasil é considerado um dos países mais ricos em diversidade vegetal (Joly et al. 1999), e a  localização  geográfica  desses  diferentes  domínios  vegetacionais  é  condicionada  por  fatores climáticos,  tais  como  temperatura,  pluviosidade,  umidade  do  ar  e  tipo  de  substrato  (Ribeiro  e Walter,  1998).

        O Cerrado é um importante bioma brasileiro e cobre cerca de 25% do território nacional, constituindo-se por diversas formações vegetais. Sob o ponto de vista fisionômico podem ser verificadas as seguintes formações: florestais, mata ciliar, mata de galeria, mata seca e cerradão; savânicas, cerrado sentido restrito, parque de cerrado, palmeiral e veredas; e as formações campestres, campo sujo, campo limpo e campo rupestre (RIBEIRO e WALTER, 2001). Nesse sentido, o bioma Cerrado, a segunda maior formação vegetal brasileira em extensão, possui uma das mais ricas e diversas floras do mundo, com cerca de 11.627 espécies vasculares de plantas (Mendonça et al. 2008).  Entre as espécies que caracterizam o Cerrado podemos citar o gênero Hancornia speciosa Gomes é uma espécie frutífera nativa que ocorre espontaneamente nas regiões Centro-Oeste, Norte, Nordeste e Sudeste do Brasil (Lederman et al., 2000). Sendo o objetivo deste trabalho visualizar os tecidos e células anexas presentes no pecíolo e parte adaxial e abaxial da folha.

Material e Métodos

O presente trabalho foi desenvolvido em uma área de cerrado sensu stricto situado no Parque Municipal do Bacaba no município de Nova Xavantina, Estado de Mato Grosso. É uma região de transição entre o bioma cerrado e a floresta amazônica, onde a vegetação predominante de cerrado sensu stricto está em contato com extensas áreas de matas e manchas de cerradão (Marimon-Junior e Haridassan, 2005). Foi coletado um ramo da árvore composta por folha e pecíolo, em seguida colocada em uma sacola plástica com água e levada até o laboratório de microscopia.  Os cortes foram realizados da parte paradérmica abaxial e adaxial da lâmina foliar e corte transversal do pecíolo. As lâminas foram preparadas e analisadas em um microscópio óptico, focalizadas em lentes com aumento de 100X e 400X.

Resultados

A espécie vegetal Hancornia speciosa Gomes é do reino Plante sua divisão é Magnoliophyta, a classe é das Magnoliopsida sua ordem Gentianales é da família Apocynaceae com gênero Hancornia e a espécie speciosa. Nomes populares; mangaba, mangabeira e manguba. , mangaba-ovo, tembim-catu.

Características morfológicas – Planta lactescente, com 5-7m de altura, dotada de copa arredondada (LORENZI, 2002). Tronco bastante tortuoso, bastante ramificado, revestido por casca suberosa mais ou menos áspera (LORENZI, 2002). Suas folhas são simples, glabras nas duas faces, brilhantes, coráceas, de 7-10 cm de comprimento por 3-4 cm de largura, de coloração avermelhada quando novas e ao caírem (LORENZI, 2002). As flores são brancas, geminadas, tubulosas, situadas no ápice dos ramos(LORENZI, 2002). Os frutos são arredondados ou elíptico suculento, contendo látex quando verdes e, quando maduros, apresentando manchas avermelhadas e odor característico (LORENZI, 2002). Floresce em setembro-novembro, os frutos amadurecem em novembro-janeiro (LORENZI, 2002). Ocorre na região Nordeste do País na caatinga, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul no cerrado (LORENZI, 2002). É também encontrada na região litorânea e em algumas regiões do Pará e no vale do Rio Tapajós na região amazônica (LORENZI, 2002).

Corte adaxial da folha

Foi realizado o corte paradérmico da parte adaxial da lâmina foliar e observamos o tecido de Epiderme. (Figura I)

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Figura I. Epiderme, 400X.

Corte adaxial da folha

Foi realizado o corte paradérmico da parte adaxial da lâmina foliar e observamos uma glândula anexa ao tecido da Epiderme. (Figura II)

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Figura II. Epiderme e glândula, 400X.

Corte abaxial da folha

Foi realizado o corte paradérmico da parte abaxial da lâmina foliar e observamos estômatos com suas estruturas (célula guarda, reforço e ostíolo) anexados no tecido da Epiderme. (Figura III)

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Figura III. Estômatos (Célula guarda, reforço e ostíolo) e epiderme, 400X.

Corte transversal do pecíolo

Foi realizado o corte transversal do pecíolo da lâmina foliar e observamos os tecidos de Clorênquima, Esclerênquima, Floema e Xilema. (Figura IV)

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Figura IV. Clorênquima, Esclerênquima, Floema e Xilema, 100X.

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