Técnicas de Coloração de Cortes Histológicos
Artigo: Técnicas de Coloração de Cortes Histológicos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: barbarasc • 18/6/2013 • Artigo • 481 Palavras (2 Páginas) • 731 Visualizações
DESENVOLVIMENTO
Técnicas de Coloração de Cortes Histológicos
A coloração consiste numa etapa muito importante para a visualização das estruturas do tecido. Normalmente são utilizados corantes hidrossolúveis, sendo necessário, deste modo a remoção da parafina da peça que foi preparada nas etapas descritas anteriormente e que permanece na lâmina de vidro. Existem muitos tipos de corantes, mas de um modo geral podem ser agrupados em três classes distintas (Gartner e Hiatt, 1999):
• Corantes que diferenciam os componentes ácidos e básicos das células;
• Corantes especializados que diferenciam os componentes fibrosos da matriz extracelular;
• Sais metálicos que precipitam nos tecidos.
Os corantes mais utilizados nos procedimentos histológicos são a Hematoxilina e a Eosina (HE). A Hematoxilina é uma base que cora, preferencialmente, componentes ácidos das células em um tom azulado escuro. Como os componentes ácidos mais abundantes são o DNA e o RNA, tanto o núcleo, quanto certas partes do citoplasma, se tornam azulados. Esses componentes são chamados de basófilos. A Eosina, ao contrário, é um ácido que cora as estruturas básicas da célula de rosa. Estas estruturas são abundantes no citoplasma e são chamadas de acidófilas (Gartner e Hiatt, 1999).
Outros corantes são também utilizados em procedimentos de rotina em laboratórios, tais como (Gartner e Hiatt, 1999):
• Tricrômico de Masson - cora o núcleo de azul escuro, o citoplasma, a queratina e o músculo de vermelho e o mucigênio e o colágeno de azul claro;
• Orceína - cora as fibras elásticas de marrom;
• Weigert - cora as fibras elásticas de azul;
• Prata - cora as fibras reticulares de preto;
• Hematoxilina férrica - cora as estriações dos músculos, os núcleos e os eritrócitos de preto;
• Ácido periódico reativo de Schiff – cora as moléculas ricas em glicogênio e carboidrato de magenta;
• Wright e Giemsa - especializado em células sanguíneas, cora de rosa os eritrócitos e os grânulos eosinófilos, de púrpura o núcleo dos leucócitos e grânulos basófilos e de azul o citoplasma dos monócitos e dos linfócitos
Para corar peças incluídas em parafina é necessária a retirada da parafina e a hidratação da peça. Este procedimento é realizado apartir de uma seqüência de banhos em xilol, álcool e água, inversamente ao procedimento executado na etapa de inclusão. Segundo Junqueira e Carneiro (1983), o procedimento é o seguinte:
• 1º Banho de xilol ___________________5min
• 2º Banho de xilol ___________________2min
• 3º Banho de xilol ___________________1min
• Álcool 100% ______________________1min
• Álcool 95% ______________________1min
• Álcool 70% ______________________1min
• Água _____________________________2min
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