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DIFUSÃO DE AORTA NO RECÉM-NASCIDO: VISÃO GERAL BIBLIOGRAFICA

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Por:   •  18/12/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.800 Palavras (8 Páginas)  •  495 Visualizações

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COARCTAÇÃO DA AORTA EM RECÉM – NASCIDOS : REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

INTRODUÇÃO

A coarctação aórtica é uma das anomalias congênitas mais frequentes constituindo cerca de 5% a 8 % das cardiopatias em geral,ocupando segundo as várias estatísticas, o 6º ou 7º lugar entre os defeitos predominantes no sexo masculino sobre o feminino numa proporção de 2 a 3:1. (EBAID, 1998)

Os defeitos cardíacos congênitos podem envolver a formação anormal de suas paredes ou válvulas ou dos vasos sangüíneos que suprem o coração. Um defeito cardíaco geralmente faz com que o sangue flua através de uma via anormal, algumas vezes desviando dos pulmões, onde ele é enriquecido com oxigênio. O sangue rico em oxigênio é fundamental para o crescimento, o desenvolvimento e as atividades normais. Alguns defeitos cardíacos causam problemas graves que exigem um tratamento de urgência ou de emergência, geralmente cirúrgico. (ALEXSON, 2000)

.

.A etiologia da maioria dos defeitos cardíacos é desconhecida. No entanto vários fatores estão associados a uma incidência maior que o normal. Estas incluem : Fatores pré-natais (rubéola materna,desnutrição,diabetes materna,idade materna acima de 40 anos); Fatores genéticos (irmão ou genitores portador de cardiopatia congênita,Síndrome de Down). A incidência de cardiopatias varia entre 0,8% nos países desenvolvidos, e 1,2 %, nos países mais pobres. A incidência cardíaca congênita é de aproximadamente 8 a 10 por 1000 nascidos vivos. (JANSEN, 2000).

A coarctação da aorta (CoAo) é uma cardiopatia congênita que consiste no estreitamento da aorta em sua porção torácica descendente. A alteração obstrutiva localiza-se na união da croça com a aorta descendente (região ístmica entre a artéria subclávia esquerda e o ductus arteriosus ou seu remanescente), podendo envolver em maior ou menor extensão o próprio arco aórtico. (EBAID, 1998)

Os efeitos do estreitamento dentro da aorta são um aumento do de pressão proximalmente ao defeito e uma diminuição da pressão distalmente a ele. No tipo de CoAo pré-ductal, a metade infeiror do corpo é alimentada pelo sangue proveniente do ventrículo direito através do ducto arterioso. No tipo pós-ductal, o fluxo de saída ventricular direito não consegue manter o fluxo sanguíneo para a aorta descendente. Portanto há o desenvolvimento de circulação colateral durante a vida fetal para manter o fluxo da aorta ascendente para a aorta descendente. (WALLEY E WONG, 1999)

Pode haver um aumento da pressão nas artérias do cérebro e braços e diminuição da pressão nos órgãos abdominais e MMII, principalmente em recém-nascidos. (EBAID, 1998).

Nestes, há sinais de insuficiência cardíaca (ICC) e muitas vezes, as condições hemodinâmicas desse paciente se deterioram rapidamente e eles são internados na unidade de tratamento intensivo próximos da morte, via de regra muito acidóticos e hipotensos. As crianças mais velhas, podem sentir tontura, dores de cabeça, epixtases,decorrentes da hipertensão.os pacientes correm risco de hipertensão,ruptura da aorta,aneurisma aórtico ou AVE. (WALLEY E WONG, 1999)

A coarctação aórtica pode apresentar-se como lesão isolada ou associada a outras anomalias, tais como a valva aórtica bivalvular, persistência do canal arterial, comunicação interventricular, estenose aórtica valvar ou subvalvar, sendo ainda a malformação cardiovascular mais freqüente na síndrome de Turner (20%). (EBAID, 1998)

OBJETIVOS

Apresentar um levantamento bibliográfico de estudos publicados acerca dos conhecimentos dos profissionais de saúde que atuam com pacientes neonatais em relação à coarctação aórtica e os cuidados de enfermagem que podem ser oferecidos aos portadores dessa cardiopatia.

METODOLOGIA

Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada a partir da base de dados SCIELO,Manual Merck – Diagnóstico e tratamento e do livro Enfermagem Pediátrica. Foram utilizadas os seguintes descritores : coarctação aórtica,cardiopatias e enfermagem.Selecionou-se cinco artigos de 1998 - 2008. As buscas dos mesmos ocorreram no mês de Abril de 2012.

RESULTADOS

O reconhecimento clínico é relativamente simples, caracterizado pela ausência ou diminuição da amplitude dos pulsos arteriais nos membros inferiores associado a presença de pulsos amplos e hipertensão arterial nos membros

superiores . A presença de PA pouco alterada ou mesmo normal nos membros superiores não descarta a possibilidade desta anomalia, principalmente quando associada a presença de obstruções na via de saída do ventrículo esquerdo, grande comunicação interventricular ou ainda disfunção miocárdica. Existem outros elementos de exame físico que fazem parte do quadro, como a hiperfonese da 2ª bulha nas áreas aórtica e mitral (tradução de regime de hipertensão no território sistêmico);estalido proto-sistólico aórtico, principalmente na área mitral (dilatação da aorta ascendente); sopro ocupando a meso-telessístole e avançando até a proto-mesodiástole na região do dorso esquerdo (turbulência no local da CoAo). (EBAID, 1998).

O diagnóstico é confirmado através de radiografias, da eletrocardiografia e da ultra-sonografia (ecocardiografia). Este defeito deve ser reparado cirurgicamente no início da infância, para diminuir a sobrecarga do ventrículo esquerdo, o qual deve bombear com uma maior força que o normal para impulsionar o sangue através da aorta estenosada, assim como para evitar problemas futuros como, hipertensão arterial. Geralmente, a cirurgia é realizada quando a criança atinge a idade pré-escolar (geralmente entre os 3 e 5 anos de idade). (ALEXSON, 2000)

Na prática diária observa-se que muitos pacientes, desde recém-nascidos até adultos, portadores de CoAo, não têm estabelecido o correto diagnóstico desta anomalia, simplesmente pela falta de um exame clínico mais acurado. O diagnóstico não é estabelecido não tanto pelo desconhecimento desta malformação, mas principalmente pela falta do hábito por parte da grande maioria dos médicos em aferir os pulsos e registrar a PA dos membros superiores e inferiores. Muitas vezes há dificuldade em se palpar os pulsos pediosos, sobretudo nos recém-nascidos e especialmente naqueles mais “gordinhos”, devendo-se nestas condições procurar palpar os pulsos femorais, além de discernir quando os pulsos nos membros superiores são mais amplos. (EBAID,

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