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Dentição Canina

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Por:   •  27/6/2014  •  1.956 Palavras (8 Páginas)  •  600 Visualizações

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Dentição canina

O cão adulto possui 42 dentes (20 na mandíbula superior e 22 na mandíbula inferior. Ao nascer os cachorros não têm dentes. Os dentes de leite surgem a partir do 20º dia até à 5ª semana. Em seguida todos os dentes de leite são substituídos pelos definitivos entre o 4º mês e o 7º mês. As datas de erupção e muda podem variar em função da raça.

A formula dentária dos dentes definitivos do cão é: 6 incisivos, 2 caninos, 8 pré-molares e 4 molares em cima, e 6 incisivos, 2 caninos, 8 pré-molares e 6 molares em baixo.

Enfim, os dentes de leite (também conhecidos como dentes decíduos) são substituídos por dentes permanentes entre 4 e 6 meses de vida. É importante já começar a pensar em prevenção de formação da placa de tártaro.

Os dentes de leite aparecem da terceira a sexta semana, enquanto os dentes secundários (permanentes) a partir de 4 meses. O tártaro tende a se acumular nos dentes com o passar do tempo, causando inflamação da gengiva (gengivite) e mau hálito (halitose), o que, em casos extremos, pode levar à perda dos dentes.

De uma dentição a outra

Em certos filhotes MINIS, como por exemplo, o Yorkshire Terrier, os dentes decíduos (de leite) são muito pequenos, aparecendo somente na superfície das gengivas. Mesmo que os dentes decíduos sejam substituídos progressivamente por dentes permanentes entre o quarto e o sexto mês, é importante que o croquete do alimento oferecido tenha tamanho e textura apropriados a essa dentição que, embora permanente, será pequena e, portanto, deverá ser monitorada com mais cuidado. Os MINIS são, de fato, mais propensos a problemas buco-dental. O fechamento da arcada dentária promove a oclusão deficiente entre os arcos dentais superiores e inferiores, o acúmulo de restos de alimentos entre as coroas dos dentes e, como consequência, o surgimento de colônias bacterianas.

Alta sensibilidade digestiva durante um período de crescimento curto e intenso

Ao longo de toda a fase de desmame, a capacidade do cachorrinho de digerir lactose (açucar do leite) diminui e, pouco a pouco, ele se torna capaz de digerir o grão de amido. Embora suas capacidades digestivas se desenvolvam com rapidez, a proteína, a gordura, as vitaminas minerais e a energia presentes no alimento ainda não são tão bem aproveitadas por um filhote de 3 meses quanto o são por um cão adulto. A transição alimentar possibilita a troca por um alimento adequado ao tamanho dos maxilares e dos dentes, contribuindo para o auxílio às defesas naturais e favorecendo um crescimento harmonioso ao assegurar a tolerância digestiva ideal.

Uma sensibilidade digestiva

Depois de desmamar, o sistema digestivo do filhote ainda está imaturo, ou seja, não está pronto para assimilar uma grande quantidade de alimento e não consegue digerir o amido de forma adequada. Os filhotes MAXI demonstram uma sensibilidade maior em virtude de sua anatomia: seu aparelho digestivo é proporcionalmente menor do que o de um cão pequeno e o tempo gasto pelo alimento no cólon (intestino grosso) é muito mais longo, o que resulta em uma atividade de fermentação mais alta e em fezes de qualidade ruim. Um alimento formulado a partir da combinação de nutrientes que asseguram o equilíbrio da flora intestinal, de fibras tal como o psyllium, que promovem o trânsito intestinal, e de proteínas altamente digestíveis, oferece uma segurança digestiva ideal. Além do mais, a ingestão de energia de qualidade garante o desenvolvimento harmonioso dos músculos e do organismo. Tal ingestão, que tem um alto valor nutricional, satisfaz os altos requisitos dos filhotes MAXI ao mesmo tempo em que previne o risco do ganho de peso em excesso e, consequentemente, os riscos de má formação de ossos e articulações.

Como os animais sentem sabor?

Atualmente, acredita-se que os carnívoros domésticos conseguem distinguir quatro sabores – o doce, o ácido, o salgado e o amargo – mas este postulado ainda é muito teórico. De qualquer forma, acaba sendo prático para se estudar a sensibilidade aos sabores. Os estudos realizados analisam os comportamentos de preferência do gato entre os diferentes alimentos.

- Sabor doce: ao contrário dos demais mamíferos, o gato é muito pouco sensível ao sabor doce.

- Sabor ácido: se a acidez for elevada, o animal recusa o alimento.

- Sabor salgado: o gato tem um limiar de percepção do sabor salgado mais alto do que o de outras espécies; tolera bem os alimentos salgados.

- Sabor amargo: o gato é muito sensível a este sabor, que caracteriza a maioria das substâncias tóxicas.

Diversos fatores podem modificar a natureza das percepções gustativas: a idade diminui a sensibilidade do paladar, algumas doenças podem modificá-lo (porém, só há estudos realizados com o homem). Além disso, certos medicamentos, como as tetraciclinas, também podem alterar o paladar. Com respeito ao próprio alimento, observa-se que um ligeiro aquecimento do alimento úmido favorece seu consumo. Acredita-se que o aquecimento diminui a sensibilidade ao salgado e ao amargo.

Gatos não sentem gosto doce

Açúcar, condimentos e outras coisas gostosas parecem não ser nada atraentes para os gatos. Os felinos se interessam por apenas uma coisa: carne. Isso acontece, porque os gatos não possuem a capacidade de sentirem o sabor doce – diferentemente de todos os outros mamíferos pesquisados até hoje.

A língua da maioria dos mamíferos é recoberta por grupos de papilas gustativas, sendo que cada grupo possui receptores para detectar sabores específicos. Cada papila possui proteínas em sua superfície que se ligam à substância em contato com ela, ativando os mecanismos internos da célula e enviando uma mensagem ao cérebro, que por sua vez decodifica o sabor. Humanos possuem cinco tipos de papilas gustativas (possivelmente seis): azedo, amargo, salgado, doce e umami (sabor que alguns aminoácidos como o glutamato e o aspartato produzem). Existe também a possibilidade de possuirmos um sexto receptor que identifica o sabor de gordura. O receptor de doce é, na verdade, é formado por duas proteínas emparelhadas, produzidas por dois genes diferentes, o Tas1r2 e o Tas1r3.

Quando funcionam normalmente, as duas proteínas emparelhadas identificam quando algo de sabor doce entra em contato com a língua, e a informação é

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